sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Passagem rotineira!

Talvez amanhã seja desfeita  a única mágoa de 2011.Para que isso aconteça basta que sejam sorteados os números que jogo na mega sena,só os seis.No resto não é cabível queixas,mais provavelmente alguns pequenos reparos,coisas na maior parte circunstanciais.Tanta coisa aconteceu no decorrer do ano que fica difícil indicar o que foi mais  importante ou o que foi mais triste,mais deplorável,porque fora os acidentes de origem vulcânica,ou maremotos ou qualquer catástrofe natural,todos os fatos lamentáveis foram causados pelo ser humano,por falhas humanas,sejam elas conscientes ou não.Esse o lado ruim,do outro lado o fato mais bonito para mim,que representou ou restaurou o antigo charme foi o casamento de Kate,a bela princesa inglesa.Pode parecer até alguma coisa muito vaga,vazia e sem conteúdo para significar algo importante,mas entendo que a simpatia e sua alegria contagiante   fazem falta para o ser humano como um todo,sua simplicidade aliada a sua beleza e a seu charme natural encantaram ao mundo,e eu faço parte desse mundo.O lado ruim disso é que as coisas que nos encantam vem de fora,as nossas expectativas daqui com governantes e políticos e afins foi uma decepção quase total,muita enrolação e mentiras mas de ações efetivas quase nada.Não há como comentar alguma coisa pontual,especifica  e de natureza ampla para todos nós sem que se fale em corrupção,roubalheira,traição e por aí a à fora,então é melhor olhar as retrospectivas da tv que são mais abrangentes.O ano pessoal pode ser simplificado como aquele em que nenhum afeto foi embora,algumas pessoas chegaram ou se aproximaram e quem já era tempo de ter voltado,mesmo que tenha dados sinais,não voltou e se não volta fica mais longe e acaba no esquecimento.Que venha 2012 ,chega trazendo algumas esperanças,não tantas que se tornem demasiadas e irrealizáveis , e as preocupações normais e rotineiras de quem tem filhos e netos e irmãos e todos os afins e os adora.Se tiver saúde estará ótimo,dinheiro eu cavoco e mulheres eu ganho,como sempre.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Assim seja!

Não faz meu gênero essa quase mania que temos de em cada virada de ano fazer promessas ,muitas delas mirabolantes ,para simplesmente esquecê-las logo que o frenesi de festas e comemorações acabe e a vidinha de cada um volte a sua normalidade,a imensa maioria à sua rotina.Se as fizesse certamente também não as cumpriria,pois são feitas de afogadilho,em momentos quase sempre embalados pela ação de agentes que propiciam euforia e foco alterado.Devemos ainda considerar que essa história de se auto programar para o ano todo não funciona,principalmente pela diversidade de coisas determinadas pelo desvario passageiro.Então melhor não fazer,bem mais interessante é fazer com que as coisas que desejamos aconteçam pelo efeito de nossas atitudes e posturas,sem deixar de levar em conta que muitas ocasiões não dá certo e que será preciso uma reciclagem e um recomeço.É bom que tenhamos a clarividência de reconhecer que não é porque a baleia ser um mamífero que ela possa nos dar leite,reconhecendo que quando não há solução para algo ,solucionado está.Apenas quero que a virada,mais uma,nada de novo nisso,seja de alegria e de esperanças,de festas e comemorações,com bastante cerveja ,ou caipira,ou vinho,aquilo que cada um gostar e que  ninguém se apegue a cores de roupas,mas que se pegue a outra pessoa.Ainda não decidi para onde ir,talvez Sanga na casa de familiares,talvez logo mais adiante em Cacequi onde há pessoas que dizem querer me rever,talvez um pouco em cada uma.Sexta decido,porque amanhã será um dia cheio,tem Jockey, tem Água,tem o Grupo com a amigo secreto,tem muita coisa que certamente serão acrescentadas algumas horas extras as 24 do dia. À todos que passarem por aqui uma excelente entrada e que seja apenas o prenúncio do resto do ano.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Relatório !

Acredito que posso afirmar com boa dose de certeza que foi 2011 um muito bom ano.Primeiramente porque chegamos a seu final com um nível de saúde bastante satisfatório,sem maiores percalços e com sinais vitais preservados,para falar em termos médicos.Em segundo lugar,se o cartão de crédito esteve e irá continuar por algum tempo bastante esgoelado, não significa que a médio prazo não possa ter uma melhora e quem sabe até uma sobrevida.Deus me ouça.Em 2011 tive a graça infinita de não perder e tampouco ver partir nenhum de meus afetos,quer dizer,ninguém se foi para não mais voltar e sequer alguém voltou para não ficar.Trocando em miúdos,as águas continuam a rolar e continuamos a nadar de acordo com as circunstâncias,com chances de chegar a margem sonhada.Não posso avaliar se fui tão amado de perto como amei de longe,mas posso afirmar que por ser alguém que sempre se caracterizou na vida por deixar saudades e levar lembranças e curtir muito essas lembranças existem algumas coisas no ar além dos aviões de carreira.Tenho a nitidez mental suficiente para saber que é impossível avaliar exatamente qual a dimensão de cada saudade deixada,algumas até é possível vislumbrar algo mas não de forma muito abrangente.Quanto as lembranças que levei e que guardo, sei quais são e aprendi a tirar delas os sabores de vivências e trocas e simbioses inesquecíveis.Se 2012 vier com as cores do ano que finda estará de bom tamanho pois se muitas pessoas me farão mais feliz,também poderei proporcionar à outras essa alegria.Não me importa muito se alguém me queira,me basta eu querer muitos alguém.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Se ... ou C

É o Natal a data mais contraditória que festejamos,porque ela sempre nos faz retornar as nossas origens,traz a baila novamente aquela índole nata do ser humano,de alegria,esperança e basicamente de gentilezas.Nem vou tocar no assunto "presentes "porque entendo que foi algo imposto paulatinamente,estabelecendo uma sintonia com a essência da data mas que na realidade não condiz com ela.( Convém lembrar que os presentes trazidos pelos três reis magos eram uma homenagem que faziam à um Rei maior,único)Os presentes são comerciais,o dar presentes é emocional, contagiante,competitivo,mormente porque os damos sem sequer saber que quem os recebe irá gostar,usá-lo ou se há algo mais útil e de melhor proveito.Mas repito que é contraditório porque estabelece uma dissonância entre a excelência do que foi e a falsa expectativa do que poderia ter sido ,sempre respaldando-se no "se ',se alguém estivesse aqui,se eu tivesse isso,se,se,se,na linguagem internetiana,c.O ser humano como um todo e as sociedades (?) individualmente e de acordo com suas culturas e costumes foi transformando a data natalina em algo comercial,aproveitar para vender,formar mentes voltadas ao consumo e criar uma necessidade que de tão badalada torna-se imperiosa,necessária.Tanto é que a grande pergunta que se tem ouvido é saber quem é mais lembrado,mais venerado,se Jesus ou Papai Noel .Entretanto,acredito que dentro de cada circunstância,no intimo mais profundo de cada um ,as ausências que a fazem contraditória é provável que sejam as mesmas que a fazem nos levar a ter esperanças,sonhar,esperar quem sabe que o próximo tenha menos se e mais presença.Apesar da excelência do meu Natal,não é justo que eu deixe de dizer,ou pensar,por ser uma hipótese real, ah "se 'você estivesse aqui ele seria melhor ainda.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Um olhar no Natal !

A proximidade com a data natalina e os festejos na noite que inicia na véspera e acaba no dia de Natal,ao inverso de outras pessoas que conheço,não me deprime.Talvez me deixe um pouco mais perspicaz ao contemplar aquilo que se vê nos shoppings e outros centros de compra os quais ocasionalmente frequentamos.Aquela ânsia ,quase frenética da compra,faz pensar no que aquele ato significa para aquela pessoa,nem todas mas muitas na verdade.Parece que existe um desejo oculto associado ao ato de presentear que é uma intenção não expressa de apagar em si mesmo as ausências que por um motivo ou outro possam ter acontecido no ano que está findando.Uma forma de dizer que :não te esqueci apenas não foi possível te frequentar,te ver.É bom isso,demonstra que ainda é conservado algum sentimento mais intimo,alguma coisa que foge do trato meramente profissional e que atinge a nossa sensibilidade.Algo que de certa forma me incomoda é que vejo e sei que será assim,grupos familiares ou de amigos comendo como uns possessos,mesmo que saibam que já há uma tendência generalizada de obesidade e além da comilança as sobras que serão jogadas fora fariam a alegria de muitas pessoas que não tem acesso a nenhum ou pouco alimento.Mas é bonito ver quase todos mais leves,mais sensíveis,mais gentis e portanto mais humanos.Quanto a mim acredito que seja no Natal a única ocasião que contesto e ponho em dúvida a minha definição relacionada a saudade e lembrança,pois sei que as lembranças do Natal trazem saudades que podem ser refeitas,revividas,reais e palpáveis e quando saudade se confunde com lembrança  embaralha as coisas e tudo fica meio misturado.Para aqueles que passarem os olhos por aqui,um ótimo Natal.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A hora é essa!

Em cada fim de ano é comum repetirmos invariavelmente a expressão 'bah,que ano que passou rápido ",como se os 365 dias de um ano tivessem maior quantidade de tempo  que em outros.O que acontece é que não percebemos que essa ciranda diária e ininterrupta da vida que chamamos de moderna nos envolve de uma forma tão intensa que sempre falta dia para o que se tem de fazer.Isso acontece até para quem nada faz, porque se envolve na ausência e  consequente procura de atividades que preencham seu tempo.E nessa zoeira toda vamos fazendo aquilo que julgamos mais importante e deixando outras coisas de lado,esquecidas por consequência ou por opção prioritária.E,não raro ,invertemos prioridades e por invertê-las os resultados não são o desejado,o que cada vez nos atucana mais,mas se ocorreu inversão e não foi percebida e corrigida,o erro final será maior e a frustração muitas vezes marcante e dolorida.Tudo isso é comum ,é normal e passível de reversão em outra ocasião,coisas materiais são cambiáveis,são moldáveis e  podemos adequá-las sem sequelas interiores.Mas se esse erro ou omissão acontece em assunto que envolva afetos,sentimentos,amores vividos ou guardados a sete chaves,parece ser esta época de festas e congraçamentos para reavivá-lo ou até trazê-lo à tona,oferecendo a oportunidade de que se exteriorize,se transforme em algo palpável ,causador de alegrias imensas.É difícil haver algo mais bonito e salutar que gostar de outra pessoa e dizer isso à ela.Porque não fazer isso ?Quem pode lhe afirmar que não é justamente o que a outra pessoa quer ouvir?Porque não oferecer o presente de Natal que poderá ser o mais desejado? Isso não tem custo,mas pode  dar um fantástico rendimento,aquele que ocorre quando duas almas,dois amores,chame lá como quiser,se encontram e se dão as mãos e pelo menos tentam seguir juntas.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Festas e festejos e Paulinha!

Paulinha não estava perdida como poderia se pensar num primeiro momento,ela era nada mais que uma representante de grande parte daqueles que nesta época de festas e festejos se aglomeram em locais onde tenha gente para tentar despoluir suas cabeças de tudo que suportaram no ano findante.Em todos sos locais onde se chega sempre tem um ou mais grupos comemorando,uns agradecendo o bom ano e outros querendo que ele termine logo e que o próximo lhe traga aquilo que este deixou de fazê-lo,sem as vezes lembrar que não foi o ano que falhou,é mais provável que tenhamos sido nós mesmos.Mas a esperança está viva e latente,o que é muito salutar,pois de acordo com a filosofia popular onde há esperança há vida.E ,em todos esses locais quase que é uma coisa implícita,sem conhecer ninguém e sem motivo nenhum todos passamos a fazer parte das comemorações,dos abraços,das trocas de gentilezas ( o que é muito bom) e também nos tornamos oráculos e intímos de pessoas que talvez não mais vejamos.E contam coisas escondidas,colocam para fora  sentimentos,frustações ,alegrias tidas e tristezas reprimidas,colocam como se diz  no mundo ficcional, a bunda na janela,para quem passar possa por a mão nela.Nem todas é verdade,algumas vale a pena investir mais longe,lançar uma bola mais longa,assim como Ganso vai fazer para Neymar ganhar do Barcelona,porque  para fugir um pouco do assunto ,vai dar Santos.Outra coisa  que os filósofos do tudo e do nada como eu percebemos é que parece as pessoas não tem mais tempo ou interesse em conversar entre si e quando encontram alguém que as ouve falam tudo que tem guardado e aí surgem coisas interessantes e outras nem tanto.Mas se tratando de festa vale "quase tudo".Paulinha precisava naquele momento apenas de um apoio,algo onde pudesse parar para pensar e fazer uma análise mais racional de sua situação.Ela estava em dúvidas,desapontada ou decepcionada,não havia decidido ainda e acredito que viu ali a oportunidade de através da troca de idéias e da experiência de outros achar uma.solução para si mesma.Paulinha não estava a procura de afeto,ela era o próprio afeto feito gente. '

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Notas de rodapé !

1-Foi com surpresa que os participantes do Grupo olharam para aquela moça que repentinamente apareceu entre Francie e Maria Gládis e perguntou se eles concordavam que ela sentasse com eles.Albano levantou e buscou uma cadeira na mesa ao lado e disse que da parte dele era  benvina,ao que todos fizeram coro.Paula sentou e antes que fizesse qualquer manisfetação Elton perguntou se ela tinha alguma idéia de porque eles estavam juntos.Ela disse que não eentão Elton explicou rápidamente e salientou que ela aprenderia com o convívio mas que a base de tudo é que ninguém precisava contar nada de si e que nenhum deles fariam qualquer indagação.Apenas se reuniam semanalmente e conversavam sobre todo e qualquer assunto que tivessem vontade.Paula apenas retrucou que não ser questionada e não ter que dar explicações era tudo que ela precisava.A partir daquele momento o Grupo era composto de seis pessoas e logo a poriam ao par do assunto amigo secreto,que seria dia 29.
2-Num primeiro momento também fiquei surpreso pela repercussão que teve em numa pessoa o post que falei de Paula e recomendei que 'ninguém "ficasse com ciúmes por causa dela já que seria apenas a promessa de uma provável amiga.Parece até que foi dito exatamente o oposto ,já que teve gente que reagiu de forma quase descontrolada ,afirmando que não tinha porque ter já que o assunto não era com ela.Porém,o chapéu foi ela mesma que colocou em sua cabeça.
3-Quem tiver vontade de assistir um filme agradável de ver e que transmite uma bela e simples mensagem de ano novo,com todas as suas expectativas,vá ver Noite de Ano Novo.Certamente vai gostar,vai sair mais leve,mais desejoso de dizer à todos os conhecidos que ainda existe alguma fé,e se existe fé há esperanças.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Um sr.beijo!

Acho que foram duas ou três mulheres que,em toda a minha média vida,me deram aquele beijo que considero o mais revelador que se possa receber.Sei que existe outros tipos e outras definições de beijo,tais como o beijo leão,que é aquele feroz de linguas se enroscando mas que acabam logo ali depois do sexo.Alguém já pensou  ou sequer ouviu falar em beijo de lingua após fazer sexo?Lógico que nào,então é um beijo pré,que não tem continuidade,que fica no caminho,perdido nos lençois ou sei lá onde.Beijo apaixonado de boca a boca ,onde existe uma troca ,lábios amassados ,grudentos,molhados?Bom ,claro,quando trocado com a mulher certa,mas também com limitaçòes ,pois sendo uma troca não se sabe qual o melhor ,se o meu ou o dela.E assim por diante ,quase que todo o tipo tem seu momento adequado e sua extensào definida,estabelecida,sua duração é coisa quase que pré-determinada.Mas tem um tipo de beijo que carrega uma alta dosagem e uma intensidade que desmonta qualquer esquema de auto defesa e é quase sempre inesperado.Falo do beijo que é dado no canto da boca,aquele que pega uma pequena parcela do lábio e da face.Esse é mortal,pois quando uma mulher te dá esse beijo o que ela quer dizer é que está propondo um entrelaçamento,está querendo se enroscar na tua vida e está pedindo que tu se enrosque na dela.Ela quer apenas se entregar de corpo e alma e quer o retorno igual,algo como a terceira lei de Newton,aquela da ação e reação,quando uma age a outra é igual e contrária.Por isso,muito atenção,nesta época de Natal ,em que o beijo prolifera solto, pode ser que quando menos espere alguém te lasque um beijo no canto da boca e se corresponder deu para a tua bola ,ali está quem querias achar.Convém não esquecer que quem foi achado foi tu e o sabor desse beijo é algo inigualável e que não se esquece jamais e mesmo que o tempo passe,ou a gente passe e o tempo faça a volta, ele não tem prazo de validade,perdura. Só um detalhe a mais,beijo no canto da boca não se pede,não se espera,ele vem ao natural,normalmente da mulher certa.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Derivativos!

Sempre foram meus preferidos os filmes que falam de histórias  baseadas em fatos reais.Assim como os filmes os artigos ou textos que tem seu núcleo central escorados na realidade tem minha predileção .Digo isso porque todos os  que são postados no blog tem sua origem em acontecimentos vividos por mim ou por pessoas que conheço e ,algumas vêzes,a simbiose de dois ou mais casos de origem diversa,mas que podem ser entrelaçados,sem que com isso se fuja do real. É lógico que é possível jogar com os personagens (quando o assunto permite um texto ficcional),mas não tem como ultrapassar certos limites,aqueles que determinam a linha de ação,o foco central,o condutor da coisa toda.Como se fosse o nervo que estabelece quais reações são possíveis ou não.Entretanto,se há a afirmativa que todos os assuntos partem de uma coisa verdadeira,há também alguns textos que a ficção  não chega perto,são extremamente reais.Últimamente tenho me debruçado mais assiduamente sobre casos,alguns pessoais,outros não,sem dar margem à fantasias,sendo que um ou outro tem um enfoque de cunho presencial.Tinha a intenção de postar algo sobre uma moça que conheci no dia de meu niver,Paula,mas entendi que ainda não está bem definida a forma como quero abordar o assunto,pois sem ter pleno conhecimento de tudo que envolve sua problemática,não seria justo,nesse caso ,dar um outro derivativo à questão.
PS: Oi tu ai :não fica com ciúme,Paula é apenas uma possível amiga.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O discurso da Maricota!

Já fazia um tempo que eu não via  Maricota e achava que por não saber de nenhum motivo especial não tinha porque encontrá-la.Por isso fiquei surpreso quando ela abriu a porta do carro e entrou,enquanto abastecia no posto.Entrou e disse que queria ser levada até uma clínica ali na Mariante,pois já estava passando do horário em que teria de trabalhar.Como já estava saindo apenas dei partida e fiz o balão para tomar o rumo de onde ela queria ir.Rodei cerca de duas quadras até ela perguntar se eu não iria falar nada,respondi que estava tentando me desemocionar.Então ela começou dizendo que estavámos sendo pouco inteligentes e botando fora uma porção muito bonita de sentimentos,que tinhamos experiência suficiente para fazer uma avaliação racional de toda a situação que haviamos vivido e que poderiamos partindo dela,a avaliação,viver um tipo de relacionamento tão intenso quanto o que passou só que com mais profundidade,com mais expectativa de futuro.Algo havia mudado nela ,agora falava pelos cotovelos,colocando para fora coisas que deveria talvez ter dito antes,mas que apesar de um pouco atrazadas ainda vinham à tempo.Ela continuou dizendo que havia compreendido que todo o assunto relativo a qualquer situação emocional é muito mais simples do que pensamos,que o dificil ,o drama somos nós mesmos que fazemos,que tudo se resolve fácilmente desde que tenhamos a coragem de não ter medo e falar aquilo que sentimos,dizer o que o outro quer ouvir ,se é aquilo que de fato queremos.Que procedendo assim invés de nos fragilizarmos nos fortalecemos,que não é fraqueza é apenas a demonstração de que estamos a fim de cumplicidade,de trocas e das mesmas buscas,que quase sempre uma palavra basta,mas que é preciso que nos desvencilhemos dos tabus e dos falsos clichês para dizê-la.Quando Maricota disse a ultima palavra eu estacionei e ela desceu correndo e gritou,te procuro,obrigado.Nem um beijo,nada e sequer eu disse algo,nem se tinha po não interese em algo ou se pensava em futuro.Haja Deus.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Passagem de tempo!

Pela vez primeira surgiu no desenrolar do sonhos de outras vidas um rosto da vida atual.Invariávelmente sempre que aconteciam os sonhos que mostravam coisas ocorridas,nos quais eu era o participante e o expectador,sem ver qual minha figura na época retratada, mas sabendo que era eu mesmo sem me ver,as outras pessoas participantes tinham rostos de desconhecidos,vestimentas de outras épocas e lugares nos quais nunca estive.Mas contavam uma história,ou uma parte, um pedaço dela,como se essa história tivesse indefinidamente uma sequência,onde os personagens principais eram sempre os mesmos com rostos diferentes em cada época.Para quem acredita em reencarnação um prato cheio.Acredito que todos nós em certas ocasiões ao chegarmos num lugar desconhecido exclamamos ou pensamos admirados:eu já estive aqui,eu conheço esse lugar e é isso que os sonhos mostram,nossa vida naquele cenário de outra época.Quando?Sei lá,mas as vêzes identifico séculos passados há bom tempo e noutros coisas mais recentes,mas não tão recentes que possam se confundir com a época atual.Mas que é algo interessante de fato é e você fica se fazendo perguntas e tentando lembrar de onde conhece aquela moça,mas aquela roupa eu nunca tive,e assim por diante.A verdade é que você viveu noutra época,se apaixonou noutro tempo (o filme Na Linha do tempo é fantástico),casou ,teve filhos e deixou coisas mal resolvidas,que terá de solucionar num tempo mais adiante,com outros costumes,você e os envolvidos com outras caras,mas com o mesmo objetivo.Por isso me surpreendi quando aquele "filme "passava ante meus olhos e surgiu você,com a fisionomia de hoje,atual,sempre linda com seus cabelos longos e esvoaçantes.Para impactar mais e me levar quase a incredulidade de ver que iria acordar você disse,aproveitando talvez que estávamos sós,você queria ver meus seios,pois aqui estão ,admire-os  e tirou a blusa ,onde ainda deu para ver aquela pequena mancha na parte externa da mama esquerda.Depois de acordado só restou te dar uma xingada,para que fez eu acordar?poderia desvendar algum mistério presente ou futuro,sei lá.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Um Irã sulamericano?

Essa psicose fiscalizante que se diz moralizadora, que hoje assola o país ,vai fazer com que em um relativamente curto espaço de tempo ,em nível histórico corresponde  uns 50/70 anos,nos tornemos algo extremamente parecido aquilo que hoje são aqueles países extremanente radicais,onde todos obedecem a força a normas extremamnete rígidas e onde os direitos individuais não proliferam.As coisas que cada vez ganham mais poder ,baseados que são em falsos conceitos de coletividade,vão pouco a pouco eliminando o direito que cada um tem ou deve ter de gerir sua vida conforme seus principios.Temos visto uma caça impiedosa e desumana aos fumantes,como se fossem os párias da sociedade e ao massacre mental que afirma todas as doenças serem originárias do cigarro.Mas é dado financiamento aos plantadores de tabaco e é permitido industrializaer e comercializar os produtos derivados do fumo.Incoerência ou outros interesses escusos? Isso já vem de tempos e agora a caça é ao alcool,mesmo que consumido socialmente e que não existam comprovações de que causem os problemas que lhe reputam como responsável.Se tomo um copo de vinho e uso o bafômetro serei rotulado como alcoolizado,mesmo estando perfeitamente lúcido e sem ter ninguém que possa assegurar com certeza que o tal aparelho está em perfeito estado após tantos e inúmeros testes.Já foi anunciado a restrição de carteiras de motoristas para cardiacos,doentes neurológicos e outros casos,Daqui uns tempos será proibido transar,o número de filhos será estabelecido por lei,vamos comer só o que for determinado pelas nutricionistas de plantão e por aí a fora.Parece que estamos entrando na era do proibir,limitar,restringir ,etc...De onde os povos do Oriente Médio começam a se mobilizar para sair nós estamos abrindo as portas para entrar.Como sempre e mais uma vez estamos na contra mão da história.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Lugar marcado!

Tenho o costume ou a mania ou seja lá o que for de,em qualquer local onde vá,estabelecer um local específico como se fosse de minha propriedade,algo  assim como demarcação de território,aquilo que o cachorro faz quando mija em torno de algo que considera sua exclusividade,como a dizer isto é meu,só chegue com minha autorização.Assim é em casa,onde tenho minha poltrona pérpétua,no Água onde o único que posssui um lugar reservado sou eu e em todo o lugar que frequento.Até quando frequentava a casa da, digamos assim,fofa ,(minúsculo mesmo),tinha meu canto demarcado,uma tal de chaise,onde pela primeira vez beijei sua barriguinha(não estava grávida) e dali não lembro mais se subi ou se desci ,só sei que me perdi por caminhos encantados que desaguavam sempre num beijo  em sua boca molhada,que antes de ser o final era apenas o recomeço.Bah,mas já estou fugindo do que queria dizer.Bem, estava eu na Encol,onde também tenho meu local (é meio psicótico acho),absorto em um livro,coisa rara não sendo de Roth,Ubaldo ou Fonseca e não era,quando um sexto sentido ou sei lá o que,talvez o cheiro conhecido e impregnado que está,me fez levantar a cabeça e prestar atenção em um grupo que passava.No meio dessas três ou quatro pessoas estava ela e ,apesar de um pouco fora do seu manequim 36,lí em seus lábios as palavras que disse à quem a acompanhava:ele está usando algo meu(não decifrei na hora o que era),como faço para ter de volta?Mais tarde,já esquecida a aleitura cheguei a conclusão que ela se referia ao fato de eu ter seu coração preso comigo e era isso que eu tinha dela e que quer admita ou não sabe que gosta que esteja comigo porque é simples,isso a faz feliz,uma felicidade fugidia,fátua, mas mesmo assim é . Para finalizar cabe a pergunta que torna o seu questionamento duvidoso ou egoista:e o meu coração que está com ela e não quer devolver?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A mancha babada!

Quando acordei hoje o travesseiro ao lado estava vazio,mas com sinal de ter sido babado,e como sei que costumas babar dormindo pergunto se realmente dormiste ali ou é transposição de vontades,a tiveste e a transpôs?Dei uma vaga olhada em geral e não cheguei a perceber alterações na disposição das coisas que fazem parte da moldura geral,apesar de saber da tua capacidade de não deixar rastros,a não ser quando deseja.Em todo o caso o cheiro da baba era o teu e a forma a caracteristica tua,aquela mancha alargada e condensada no centro,para não deixar dúvidas.Mas essas coisas meio que misteriosas trazem à tona assuntos pendentes,coisas mal resolvidas e que retornam periódicamente para lembrar que ainda estão a espera de uma solução que é provável que nunca aconteça.Quando algo não tem uma definição,não se completa fica igual rodízio de pizza,comida aos pedaços,quando o melhor é algo iniciado e acabado ,com principio meio e fim,principalmente meio,recheio,que é o que dá o sabor para a coisa toda.Essas pendengas emocionais quanto mais demoradas para serem definidas mais incomodam,produzem insegurança,depressão e diminuição da auto confiança e isso,no teu caso,te deixa menos bonita e um pouco mais gorda,o que me desagrada bastante.
PS:Não sei do teu pijaminha vermelho.O levaste para que,se não o usas?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O Grupo...4!

O feriado coincidiu com o dia do encontro deles,razão pela qual estavam todos muito falantes,misturando conversas e um atropelando o que outro dizia,o que demonstrava que estavam saudosos e cada vez mais soltos e até um pouco irriquietos.Todos é uma forma exagerada de se expressar,até porque Maria Gládis só agora estava chegando e mesmo estando ainda a uma distância apreciável do grupo já vinha falando, pouco se importando se alguém escutasse o que dizia.Chegava alegre e espevitada como sempre e já centralizando as atenções ao afirmar mesmo antes de sentar que havia tido uma idéia que achava sensacional e que logo explicaria,não sem antes pedir ao garçon   o de sempre para ela,isto é,um pão de alho ,uma mineral com gás e  um martini cor de campari,o que significava o próprio campari.Ela cumprimentou a todos e se demorou bastante cochichando com Francie,coisa que elas diziam ser assuntos alheios,pautas femininas  que não interessavam à eles homens.Logo foi servido o que pediu e depois de misturar a bebida com a água na proporção que gostava e provar o pão,uma delícia dizia sempre,o alho e o óleo de oliva me turbinam, e tomar um prolongado gole da mistura disse que ia explicar o que havia pensado.Desde o instante que MG chegou ,com exceção do breve e particular papo,nenhum deles teve sequer oportunidade de falar,ela estava elétrica e centralizava tudo.Começou dizendo se tratar do amigo secreto entre eles,que ela achava particularmente,opinião dela,que não se  sentiria confortável ao  sortear qualquer um deles para tal ,que entendia serem todos tão legais e já muito importantes que fazia a proposta,para que todos decidissem,que o ideal era cada um amigo "secreto de todos ",já que não se exigia coisas caras ,mas compatíveis com a capacidade aquisitiva de cada um,ou seja,todos se presenteariam.Essa era a opinião dela e o que decidissem seria feito.Francielle foi a primeira a concorda e,ela sempre concordava com tudo que os outros diziam,tinha mas não deixava transparecer suas próprias opiniões,talvez algo relacionado a timidez cultural.Rudinei ,com aquela forma esquisita de abraçar seu copo com as duas mãos,com medo talvez que ele levantasse vôo e fugisse, disse apenas  já topei, e Albano e Elton aprovaram levantando outro brinde à todos.O dia continua o mesmo ? perguntou Francie(sim ,ela sabia falar) o que foi confirmado por um uníssono sim de todos.Continuaram trocando idéias e brincando,estavam mais soltos,talvez mais antenados nas festas que se aproximavam e que sempre faziam com que algumas mágoas e fracassos e dores fossem deixados de lado e até superados,já que o ar fresco da noite retemperava os dissabores de dias muito calorentos.Quando perceberam já estava na hora de ir embora,inclusive o bar,recanto deles,já havia fechado as portas.

domingo, 27 de novembro de 2011

Respingos!

Não foi intencional,apenas passou despercebido num primeiro momento,mas é natural que as histórias vividas com e dentro do Pajerinho respingassem também em mim,afinal de contas quem estava no comando das ações motoristicas ou não, era eu.Sei que tocar nesse tipo de assunto produz alguns pruridos,algumas coisas relacionadas a exposição de intimidades,mas não é disso que estou a falar,esse tipo de enlace só interessa à quem se "enlaçou ".O que estou a dizer,como dizem as portugas,é que aquela simbiose comentada não aconteceu uniteralmente e sim de forma coletiva,considerando o coletivo como a individualidade reunida num fato só,quer dizer,virando e mexendo e misturando e transformando tudo numa unidade.Mas que algumas reações foram quase que imediatas deu para sentir,sinal de que o que foi comentado além de fato deixou saudades,ou,gerou lembranças que estão sempre presentes ou vieram à tona.Comigo ocorreu o mesmo,hoje coloquei músicas a tocar quase que sem me dar conta quais,mas que contavam por meios transversos histórias de vida,da minha,e histórias de vida muitas não podem ser esquecidas e algumas,as especiais selecionadas,as guardamos como melhor acompanhamento pois são tão importantes que se tiradas fica um vazio ,algo que só é preeenchido por elas.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Os amores e segredos do Pajerinho!

Só agora,já passados tantos meses, é que acabei de montar o quebra cabeças do porque o Pajerinho ter sido criminosamente riscado,com raiva,com vontade de machucar,agredir.Não foi vingança e talvez nem uma agressão premeditada,endereçada,foi apenas um desabafo,uma confissão de quem não consegue esquecer algumas coisas vividas dentro dele.É isso,o Pajerinho guarda segredos,tem amores,e isso significa lembranças,doces lembranças e por isso inesquecíveis.É alguma coisa meio que"  liked trestwie because ", e
relacionado ao masoquismo,uma forma de auto punição baratinada,agredindo algo que ama para fazer sofrer a si mesma,não ao ser amado.Complicado,difuso,mas real.E,pelo fato de ter sido o palco em muitas ocasiões e o condutor em outras fez recairem sobre ele essa demonstração inequívoca de fraqueza,de entrega sem se entregar ,mas isso ansiando quase que desesperadamente uma volta.Mas,que o Pajerinho esconde algumas coisas que de tão intensas não devem ser faladas ,é verdade,são coisas que é melhor deixar guardadas no fundo do coeur como dizem os franceses e jamais ditas ou contadas,por que se o forem e não podendo ser revividas machucam a alma,doem mais que ser esquecido ou se tornado indiferente para alguém que ainda é importante.Certamente as coisas vividas,ditas e sentidas em seu interior ainda repercutem intensamente no interior dessa pessoa e então o desespero bateu e para mostrar que ainda está viva e com vontade de reviver as mesmas emoções apelou ,digamos ,para o terrorismo.Daqui uns dias ele entra em uma loja de beleza para se enfeitar,vai fazer lifting,colocar botox e se pintar,vai mudar o visual e tenho certeza que o amor que lhe dedicam será maior ainda,pois irá ficar quase tão bonito como o dono,dono dele e da alma de quem o riscou .Mas o verdadiro motivador de tudo é aquilo que está inserido em seu interior,digamos seu deenea.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Desvio de rumo!

O envolvimento que que nos atingiu e no qual apostamos todas as nossas perspectivas durou o tempo que tinha que durar e abortou no momento certo,quando ambos percebemos que tinha acontecido amor demais.Por paradoxal que seja ,o excesso e a certeza intuitiva de que não teriamos como manter aquele estado de coisas indefinidamente,o sufocamos.É provável que tenha havido um pouco de precipitação,um medo antecipado   que de repente alguma coisa do encanto e por por extensão dos sonhos se estinguisse e certamente não conseguiriamos superar isso.Nós entendiamos que aquele tsunami emocional que nos atingiu também não deu aviso e aconteceu de repente,devastando e sufocando nossos passados,mas pela ânsia do momento, não preparando para lá adiante,lá para mais perto do horizonte,onde tudo se aquietaria num dia a dia intenso e imutável.Acho que foi saber de repente que tinhamos o passado quase esquecido e o futuro mal sabido que nos levou a frear tudo e mudar o rumo,para talvez lá mais adiante encontrar outra vez a esperança renovada,a fé refeita e o mesmo amor de antes. E que nesse interim tenhamos aprendido a conviver com situações menos encantadoras,factíveis de erros,enganos e avaliações equivocadas.Pode até aquilo que foi feito ter sido um grande equívoco,uma ausência de tentativa de vencer o medo,pois essa é a definição de coragem e faltou isso talvez.Essa indefinição que surgiu foi fatal e só resta seguir andando sem nem olhar para trás e para não perder o bom humor alterando um pouco a letra da musiquinha de nossa autoria e que cantávamos:
                                       Tanta coisa tenho prá te dar
                                        Tanta coisa quero de volta receber
                                          Mas se te der tudo aquilo que tenho
                                           Tu não poderá me devolver
e que vale para ambos.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Bom filme!

Há vários nomes que assinam a direção de um filme que garantem a qualidade do mesmo e nos leva a assisti-lo.Mas desses todos dois se destacam ,pois conseguem transmitir mais que aventura,ação ou situações que não abordam o que tratam com profundidade ou,como dizem alguns gauchos,não nos levam as profundezas do tema.Allen e Almodóvar são vinhos de outra pipa e como há um filme de Almodóvar nos cinemas vá ver.Preste bem atenção ao inicio pois ali está toda a chave da história,além é claro,das tradicionais e excelentes tramas familiares que lhe são peculiar.A volta que que ele leva a vida a dar para chegar ao resultado que espera é próprio de um cineasta de exceção,ou seja,de um Almodóvar ou Woody Allen.No resumo todo da questão enfocada está a permanente certeza do diretor em que a vida ,ou o seu desenrolar,sempre encontra uma saida,seja ela qual for,para o problema de cada um e que todo o embasamento da solução final está escorado em nossas atitudes do dia a dia,na viva que se vive.A Pele que habito,nome do filme,é para ver de novo.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Usocapião!

No instante que a chaveu girou e entrei em casa já sabia que havia recebido tua visita oculta,o perfume que enchia todas as peças conheço de cor e salteado.Não foi sequer necessário ver alguma coisa fora de lugar,diferente daquele em que eu coloquei.Minha cama,para quem a conhece,mostrava de forma indubitável que deitastes nela e certamente deves ter dito à ela da vontade que tinhas e tens de ali permanecer por muito tempo.Coisa da vida fofa,mas entendo que isso é apenas a primeiro passo para um dia qualquer,de chuva talvez,como sempre gostate,arrumar uma forma suave de provocar o encontro e comprovar que não é uma invasão,é uma tomada de posse de algo de direito.Aí,bem ,sei lá se vou abrir um vinho ou te deitar na cama,sei lá se vou te fazer dormir ou se vais me fazer cafuné.Na hora o que vier vem bem.

Eu em teu lugar não me empolgaria tanto,não dessa forma que estás a demonstrar,olha que não é a primeira e nem será a última vez que coisas assim acontecem.Sei que esse encantamento inicial irá durar algum tempo,um pouco mais ou um pouco menos que todos os outros,mas passará e então vai sobrar apenas aquilo que foi vivido,as lembranças que deixam marcas as vezes doloridas de saudades,as vezes cicatrizes de lembranças infinitas.Essa forma que tens e demonstras ,de se atirar de ponta cabeça certamente irá te machucar, até porque não terei tempo e nem é de meu temperamento servir dois srs.ou sras. ao mesmo tempo,no máximo uma atenção comedida com a substituta,que tem de fazer realmente esse papel,ou seja,quando a titular não joga a reserva entra em campo.E a titular pode estar e querer voltar.Entretanto,como não se deve jamais afirmar que dessa água não beberei,acho que o melhor é treinar sempre,pois vá que a capitã do time seja negociada ou se aposente,afinal ela já está quase na idade,aí a vaga poderá ser tua,é só entrar em campo.

sábado, 19 de novembro de 2011

Perfumes ou sabores?

É bem vasto o número de coisas que necessitamos no uso diário para que tenhamos uma vida considerada no mínimo satisfatória, equilibrada e condizente com nossas necessidades de conforto e bem estar,que ajudam a manter nosso equilíbrio emocional e corporal.Mas algumas adquirem, por razões nem sempre compreensíveis,uma importância que chegam a causar muitas vêzes algo como uma certa dependência,e basta saber que se tem a disposição para tudo ficar mais leve.Uma barra de chocolate (meio amargo Kopenhagen) e uma garrafa de bom vinho tinto (chileno preferencialmente) à disposição aguardando serem consumidas ajudam sobremaneira em nosso equilibrio emocional.Um pote de cappuccino e uma lata de biscoito recheado com avelã fazem parte de um conjunto que começa a ficar ideal.Isso tudo é comprável em boas lojas fornecedoras,mas tem também outras coisas que fazem parte de nossas fantasias reais que se tornam fundamentais.Quando tu sai do banho,por exemplo,o cheiro de teu cabelo lavado com qualquer shampoo enche as peças da casa penetrando em cada fresta como um jardim de madresilvas,passando aquele frescor que rejuvenesce.Ou o cheiro de teu corpo ansioso e cheio de ânsias antes do sexo ,que se transforma em alguma coisa satisfeita e realizada após o desejo satisfeito,exalando um aroma de perfume que conduz ao aconchego e a paz interna  e externa.Até aquele cheiro que que fica em tuas calcinhas lavadas no banho,as únicas que sei que são lavadas com shampoo e que misturam sabores ora confessáveis ,ora escondidos.O mais fácil e simples de entender é que estando tu presente a maior parte dessas carências deixam de ser e por se tornarem presentes tem um sabor inigualável.Nesse caso a coisa fica tão complexa que é provável e compreensível que se confunda aroma de chocolate com sabor de cabelo ou calcinha,mas isso tudo é tu,tua presença viva e glamourosa.E estando tu presente o consumo daquelas coisas deliciosas antes relacionadas adquirem uma importância  difinitiva, cada uma sendo comida e saboreada dentro do contexto que exprime a dúvida que permanece,ou seja,um come o outro ou os dois comem as iguarias,ou é tudo uma coisa só? 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Esses amigos!

a) Um amigo meu teve problemas sérios de saúde e no momento mais delicado quis a casualidade que o atendimento imediato e todo seu posterior encaminhamento sobrasse para mim,já que muitas coisas que se tornaranm dificeis para ele em função da idade , eu que resolvia.Depois de toda a barafunda que ocasionou quase  procedimento médico devido a emergência,após acompanhamento ao médico ,hospital,exames e tudo que se relaciona  ao conjunto o problema foi superado e isso tudo ocasionou um entercâmbio mais intenso e mais amíude com os familiares .Esse meu amigo tem uma filha,35/36 anos e interessantissíma,solteira e lógicamente desfrutável.Nunca a tinha visto por esse aspecto,mesmo porque meu contato com ela era raro e ocasional.Mas,após toda a problemática que durou alguns dias esses laços foram estreitados,entretanto nada fora de um relacionamento social.Surpreso eu fiquei no dia em que tudo tinha voltado a vida normal e o doente recuperado,na hora que resolvi ir embora ela se ofereceu para me acompanhar até a porta do prédio.Saimos do 402,apto deles,e entramos no elevador ,sendo que logo que este se movimentou ela repetinamente me abraçou e se encostando com força disse que tinha a impressão que dali em diante iria precisar de mim,e muito,acrescentou.O que me deixou encafifado é que falou que ela iria precisar.
b)Outro amigo,este mais recente,sempre que conversávamos dava um jeito,não sei se por necessidade dele ou para dizer que tinha uma vida sentimental bem resolvida,mas sempre elogiava repetida e muitas vêzes cansativamente a sua mulher,Niquinha(nome ficticio),fazendo todo tipo de elogios e louvando a beleza dela.Eles não tinham filhos entre si,os que haviam eram fruto de casamentos de ambos e claro anteriores a eles e como eu o conhecia acreditava que Niquinha fosse aquilo que afirmava.Um belo dia ele disse de repente que ela havia feito um doce que ele sabia que eu gostava muito (arroz de leite) e tudo que Niquinha tocava virava ouro e era para eu ir provar.Fui e provei,realmente muito bom,mas a Niquinha me decepcionou,é um terror,dentro da minha visão.Sai dalí cada vez mais convencido que cada um ,cada olhar tem um enfoque e uma maneira de ver que foge completamente a outras avaliações ou considerações,é algo único e pessoal.Por isso é verdadeira aquela lógica generalizada que diz que cada cabeça uma sentença,cada coração bate em seu próprio compasso e a rima ,a métrica e a beleza do conjunto são coisas diferenciadas uma à uma.
c)Alguém que nem lembro e sem razão aparente atirou uma pergunta assim solta no ar,fora de tempo e lugar,mas queria saber de ti,onde andavas e por qual razão não te via mais a meu lado,como a fiel escudeira que sempre foi.Pego meio que de surpresa,pois pensava que havia te esquecido,não tive uma resposta satisfatória para dar e recomendei que se por acaso te visse perguntasse para ti.Eu,só tenho algumas lembranças ,disse à ele,e alguns fantasmas que teimam em me habitar,coisa que não falei.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Grupo...3!

Para quem está chegando agora nesta história e não sabe do que se trata é melhor realizar uma breve busca no blog e acessar as partes 1 e 2 que entenderá que é necessário esclarecer que a linha de raciocínio de Francie era bastante limitada no sentido decisório,fruto provável da observância quase cega da opinião de pessoas que a dominavam psicológicamente e a influenciavam.Isso a levava muitas vêzes a claudicar quando necessitava tomar uma atitude  e a demora demasiada ocasionava quase sempre a perda do melhor momento,fazendo com que se omitisse ou tomasse decisões fragmentadas.E o que ela tentava explicar aos parceiros ali reunidos em sua totalidade novamente ,é que reagiu daquela  de forma absolutamente automática,motivada por situações tensas que estava passando e que ,conforme seu perfil já explicado,não decidia com medo de errar,sem se dar conta que o maior erro era a falta de decisão.Ao perceber que ela estava com alguma dificuldade para articular de forma clara e ordenada o que pretendia explicar,Albano,o mesmo que havia feito o comentário que ocasionou seu abandono as reuniões por um tempo,disse que ela não tinha porque dar explicação nenhuma,que os motivos eram dela e que se eles pudessem colaborar em algo o fariam,mas não haviam razões para que ela se justificasse,apenas estavam muito contentes com o seu retorno.Francie se calou e baixou a cabeça emocionada,sua histórica dependência se manifestava apenas para confirmar que continuava a mesma.Pouco a pouco eles foram relaxando e o bate papo e troca de opiniões foi se fazendo presente.Maria Gladis que não havia dado um pio ainda colocou Francie mais a vontade ao perguntar o que ela achava de escolherem os amigos secretos para o Natal que já mostrava a cara.Ela concordou e determinaram a Rudinei que providenciasse papel e caneta para fazer a escolha em vez de ficar cochilando abraçado no seu copo,sendo que o dia da entrega dos presentes seria dia 29,para comemorar também a chegada do novo ano.Eñtão serào presentes de  "anus novus "disse Elton debochando.Eles já podiam se considerar outra vez uma equipe completa.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Arrogância!

Meu carro é um Atos Prime,da Hyundai,e por ter num passado recente a Pajero como sonho de consumo,já não é por ser muito garganta,dei à ele o cognome de Pajerinho,por ser pequeno e lembrar aquele.Mas o Pajerinho é apenas o melhor carro de todos os dezoito que já tive e gosto dele,atende todas as minhas necessidades em se tratando de automóvel e é extremamente charmoso,que nem o dono diga-se de passagem e para não perder a oportunidade de lembrar .Por isso fiquei indignado com uma conhecida que se exibindo mostrou o dela recém comprado e novinho de brilhar,perguntando se eu não iria trocar o meu por um mais moderno e lógico bem mais atual.Ao invés de dizer à ela que não tinha interesse e nem grana para investir em automóvel ,me ocorreu levar a conversa para outro angulo,para que ela entendesse,mesmo sendo meio aloirada,que muitas vêzes tudo é apenas uma questão de "status ",para quem vive dele e precisa dele para se afirmar,ou tentar se afirmar.Fiz à ela uma série de questionamentos quanto a sua máquina e comparando-o pelas suas respostas com a minha relíquia.Em cerca de dez perguntas a relação custo benefício o Pajerinho tem boa vantagem comparado ao dela,sendo que perde no preço e nos impostos( o dela é muuuuiiiiito mais caro e os impostos também),o resto faz melhor e vai aonde o outro for no mesmo tempo e com consumo infinitamente menor.Finalizei afirmando que não me serve status que automóvel me dê,meu status sou eu mesmo,o carro é coadjuvante.Me considerei satisfeito e acredito que a arrogância dela ficou meio sufocada e vai fazer que pense um pouco diferente como se auto avaliar.Dei partida em minha máquina e fui.

sábado, 12 de novembro de 2011

Que alivio!

Poucas coisas chamam tanto minha atenção e observação atenta como o desembarque de pessoas em aeroportos.Me fascina a expressão estampada no rosto dos passageiros que desembarcam,sem se dar conta disso,mas entendo eu que quando se sentem seguros é sómente no momento que pisam o saguão de acesso a quem os espera e então demonstram um alivio ,que até acho que emitem aquele tradicional suspiro de desabafo.E menor não é também a angústia interna daqueles que aguardam alguém.De tanto procurar uma explicação mais razoável para aquilo que entendo ver cheguei a conclusão que no processo evolutivo humano alguns fatores,alguns elementos psiquicos determinantes da pré história não sofreram alteração ,resistiram ou foram imunes ao avanço e aquele desafogo quando pisa em terra considerada firme,e olhe que no interior do aeroporto não é considerado assim apenas após entrar no saguão,e vem a tona algo relacionado as crenças dos tempos idos em que se acreditava que se viesse do céu,se voasse,era coisa de deus,ou do diabo ,mas acima de tudo algo superior,algo que encantava e enchia de medo o coração dos recém humanos.É dificil explicar,é mais razoável entender como a coisa funciona colocando aqueles sentimentos na alma das pessoas atuais,modernas,que voam,mas que nelas por razões desconhecidas se manifestam.E nessas ocasiões que por algum motivo vou ao aeroporto,mesmo que seja para tomar o excelente cappuccino que servem lá,vem a minha lembrança a história real que já tem alguns anos.Uma determinada pessoa ,funcionário de uma empresa foi determinado que se deslocasse até Florianópolis para resolver algo .Avisou em casa que no outro dia viajaria para lá de avião,ele que jamais tinha colocado os pés em um.Foi uma revolução, em casa a cuidadosa preparação para a viagem,de repente o inusitado batia a porta deles,a mulher rezava pedindo proteção e os filhos ficavam eufóricos pela importância do chefe da familia viajar de avião.Foi e voltou no mesmo dia ,mas quando colocou os pés na área de desembar havia mulher,filhos,alguns parentes,amigos e vizinhos o esperando,tirando fotos,o abraçando e felicitando ,era um novo herói,com direito a jantar especial em casa e um cuidadoso e rígido comportamneto para não incomodá-lo,afinal ele havia viajado de avião e deveria estar muito cansado.E ,por incrível que pareça,havia voltado são e salvo.É essa minha tese,o efeito de algo do tempo das cavernas,enigmático,dominante e encantador,por isso voar,de qualquer jeito é algo mágico.Vá ao aero e observe.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Grupo...2!

Os quatro que ainda restavam  continuaram com seus encontros semanais e em nenhuma ocasião alguém comentou a atitude aprentemente incompreensível de Francielle,mas em seu íntimo cada um acreditava que ela tivesse suas razões para proceder daquela forma,sem dar sequer tchau e nunca mais aparecer e já fazia um mês.Maria Gladis chegou a comentar que agora que eram 'apenas " quatro não seria o número  de participantes que haveria de interferir em seus casos e assuntos.Naquela noite já estavam quase na metade do tempo  que costumavam ficar conversando,apesar de não haver um tempo limite,dependia sómente deles,quando Rudinei,que era quem menos falava ,perguntou se eles acreditavam que ela voltaria?Até porque a cadeira que ela ocupava permanecia na mesa,vazia,mas à disposição e no mesmo lugar,entre Maria Gladis e ele.Claro que vai apressou-se a responder Elton ao que foi indagado como sabia e se havia falado com ela e não tinha dito nada.Não falei esclareceu ele,nunca mais a vi,mas afirmo que vai porque ela está chegando,acabou de entrar.Franciele chegou,puxou a cadeira e sentou e foi recebida com a alegria costumeira,como se nada tivesse acontecido e não tivesse se ausentado por um mês quase.Ninguém fez qualquer comentário ,se estava mais gorda ou mais queimada,mas demonstraram que estavam felizes com sua volta e a colocaram ao par do que estavam conversando,que era a responsabilidade e o compromisso que envolve um relacionamento quando ocorrem divergências, em qual o foco principal que deve ser direcionado as atenções e como agir para que ambos se realizem através de um entendimento e intercâmbio de ações coerentes.Maria Gladis se diferenciava um pouco de todos por ser quem mais procurava tratar tudo de forma mais filosófica,devaneando e buscando soluções que algumas ocasisões primavam pela beleza,utópicas nos dias de hoje,mas bonitas,irrealizáveis,mas que permitiam sonhar.Aos poucos o assunto foi perdendo força e num determinado momento todos estavam mudos ,como a espera de uma explicação de Francielle,que mesmo parecendo ser a pessoa com menor capacidade intelectual entendeu e começou : gente ...cont.

domingo, 6 de novembro de 2011

Exageros!

Acho que essas manisfetações que circularam na Internet sugerindo que o ex Presidente fizesse seu tratamento em unidades do SUS provocou uma reação raivosa e exagerada de seus admiradores.É preciso que seja lido apenas o que está escrito e não o que imaginamos esteja sub entendido.Eu particularmente não li nada que desejasse algunm mal à ele,não ocorreram pragas e sequer foram expressos desejos de que não fique bom.O que foi dito,básicamente,é a sugestão de que o tratamento dispensado ao ilustre doente se efetivasse através e da mesma forma que faz o povo em geral,ou seja,para ele o mesmo que para todos os outros e isto significa a espera,a ausência de atendimento imediato.Por outro lado parece ser uma opinião unânime torcendo para que os governos,qualquer que seja ele,dê ao referido SUS a mesma competência de atendimento através da  aparelhagem técnica que ocore no Hospital Sirio Libanês,porque na área humana ou médica,não há diferenças tão acentuadas.Mas devemos convir,que se ele próprio dclarou que o sistema de saúde era quase perfeito é compreensível que seja feita a pergunta: vai se tratar nele?O mais é exagero de fanáticos.
              PS: Brevemente se dará o retorno ,ou a segunda postagem,de O Grupo,já que o mesmo continua se encontrando regularmente mesmo com alguma deficiência,já superada.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Lendas,mas não só!

Na lenda de Beowulf o poder do Rei se esvai quando se depara com a beleza inebriante de uma mulher encantada e com ela gera um filho que vem  a ser maldito,porque a união dos dois contrapõe os valores e crenças conflitantes da época.Até aí nada de mais em se tratando de lenda e suas adaptações no decorrer dos tempos.Sempre foi assim através dos épocas,desde de Cleópatra,depois Maria Antonieta,Domitilia,Evita,Jolie,Shakira,(Não falo em Maria  Madalena porque ela foi "apagada "pela Igreja)apenas para citar algumas mulheres que exerceram ,e algumas dessas ainda exercem,um fascínio e uma influência sobre os homens que mudaram a história ou no mínimo a desviaram de seu caminho original.Mas devemos reconhecer que também os homens dessas mulheres exerceram o mesmo fascínio sobre elas ,não foi algo unilateral,foi uma coisa consensual,auto assumida por ambos e exercida até seus mais longinquos limites ,se é que existiram limites e por isso seus resultados são tão bonitos.Se as primeiras citadas ajudaram a escrever a história do mundo antigo,outras de um mundo mais aqui e mais próximo fisicamente de nós,as duas contemporâneas estão fornecendo subsidios que colaboram na mudança de conceitos de pessoas atuantes,participativas e de alto conteúdo e consciência social,com luz própria e que sabem e fazem questão de dividi-la.Nos tempos de hoje,estes que vivemos no dia a dia,quando a mulher é usada como um produto de consumo (até propaganda de inseticida tem mulher pelada),em que a coisa coletiva supera largamente as melhores individualidades,o que sobre o aspecto global não está errado,em que a falta de ética,a ganância e a falcatrua se sobressaem,em que nas ditas,propaladas e encantadas redes sociais todos são exemplares seres humanos,filósofos,poetas e conselheiros,e por serem todos é a coletividade ao extremo,é salutar ver que somos poucos a colocar uma pessoa,mulher claro,no pedestal que construimos e que nesse mesmo pedestal foi posto ao lado um outro pódio,onde ela nos colocou.Tudo igual,mesmas trocas,mesmos prazeres,risos iguais.

        PS: No filme A Lenda de Beowulf,La Jolie saindo do mar nua e dourada  é,como diziam há algum tempo quando queriamos espressar a suprema magnitude,é de cinema.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Finitudes!

Cada um de nós,uns mais precocemente,outras de forma mais tardia,mas todos sem exceção,num exato momento iniciamos a temporada de morte,que dura até a hora que é dado o nosso apito final.Chega uma hora em que um amigo,um familiar,ou até mesmo pessoas nem tão intímas  mas que tem proximidade por extenção de alguém vai morrer e inicia aí a nossa convivência com morte.Nunca estaremos preparados para recebê-la,jamais a entenderemos e sequer nos acostumaremos com ela,mas a desgraçada estará sempre a espreita e quando menos esperamos se mostra em toda a sua fatalidade.Não há chance de diálogo,não existe nenhuma possibilidade de negociação,nem mesmo para despedidas.É assim e fim de conversa.Então,o que fazer?Como proceder?Cada um aprende com a experiência que vai adquirindo com o convívio a forjar meios de defesa,para superar a dor que ela causa.Eu acredito que a melhor forma de enfrentar as consequências do inevitável é procurar viver de tal forma que os relacionamentos,os envolvimentos de qualquer natureza sejam vividos sempre em sua plenitude,sempre dando tudo que pode sem exigir nada em troca,pois é certo que muito retorno vem e aqueles que não trazem boas lembranças deixam um aprendizado que servirá lá mais adiante noutra situação.É vero que não nos aperfeiçoaremos de forma tal que ficaremos imunes à erros,mas é lícito esperar que erremos menos e queiramos mais intensamente os nossos afetos.Não sou assiduo de visitar cemitério,de levar flores e toda esse simbolismo de veneração pois acho que aqueles que ajudei a levar até ao túmulo não estão lá,aquilo é apenas uma forma que a sociedade encontrou para eliminar os efeitos visíveis de uma deterioração orgânica.O melhor que se tem a fazer é em vida,que a convivência seja diária ou ocasional seja pontuada de bons momentos,que deixam lembranças ,que nos alegrem por termos convivido e trocado experiências com aqueles que já se foram e que vivamos de tal forma que ao chegar a nossa vez,e vai chegar,também quem conviveu conosco tenha boas lembranças.Saudades não acredito nela e nem me interessa que tenham,quero isso sim que lembrem se foi boa a convivência,se não foi ,esqueçam.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Contra ataque!

Você tem total certeza que tudo mudou,que  não é mais aquele de ontem,que tudo passou e que está curtindo novos tempos,de equilibrio emocional,de pés no chão,sem  tempo sequer para lamentar os desencontros que fizeram feridas que por sua vez deixaram cicatrizes.Vai tocando sua vida sem grandes expectativas,estas ficaram perdidas no passado em meio a todos os sonhos tão intensamente buscados e tão dolorosamente perdidos,se relacionando com quem aparecer no momento,sem se aprofundar ,sem querer conhecer mais  ninguém e mostrando de si apenas o verniz que dá brilho,nada de envolver-se,apenas e só tirar o proveito possível do momento.Você sente que começa a gostar dessa nova vida e inicia sem se dar conta um processo de auto aceitação de tudo que está lhe ocorrendo.Se sente bem,leve,feliz,livre,finalmente desapegado do logo ali de ontem.Você está tão absorto nessa nova pessoa que imagina ser que leva um choque  de ausência ,de lembrança repentina e avassaladora de coisas esquecidas,ao reconhecer primeiro de forma longinqua e a seguir cada vez mais perto até se tornar ensurdecedora a melodia e a letra da canção que embalou aqueles sonhos antigos.As lembranças surgem em quantidades quase assustadoras,avassaladoras e tão intensas que chegam a causar dor.Então você percebe ,mesmo não aceitando no inicio,que foi apenas uma folga,um hiato,nada mudou,você continua a querê-la da mesma forma,mais que antes até,porque está acrescida do tempo que não a vê,não a toca,não sente seu cheiro,cheiro da. mulher amada .E aí,devia,ter a coragem que faltou todo esse tempo e dizer,garçon,vê a conta,tenho de ir.Até ela.



                                      "Não vou a cemitério,nem no dia dos mortos,pois entendo que aqueles que acompanhei até lá,lá não mais estão.Prefiro tê-los guardados no coração,com minhas lembranças,sem saudades,mas com a alegria de ter convivido com eles."

sábado, 29 de outubro de 2011

Pendências?... ou...Dependências?

Já estou ambientado no mundo fictício daqueles que se prendem a falsas soluções em que procuram acomodar divergências pessoais,quando fica no vai e volta e não resolve coisa alguma,sempre no aguardo de uma nuvem milagrosa que arrume tudo e deixe empacotadinho e enfeitado aquilo que na maioria das vêzes depende só de uma decisão,uma atitude coerente.De nada adianta apregoar aos quatro cantos que tal assunto não quero nem falar e quando a sós vai correndo em busca de coisas e fotos e rabiscos que lembram exatamente aquilo.É uma situação que tange ao masoquismo consciente e manipulado,exercido a sós e exacrado publicamente.Sei de gente assim e causa um,não chego a dizer desencanto,mas uma certa lástima porque são capazes e tem como se auto resolverem,mas fogem do problema,que é falso por ser auto criado,e sendo assim só é resolvido por quem o criou,se quiser,porque poder pode.Sei de pessoas que guardam em seus esconderijos íntimos quinquilharias e fotos que estão juntas comigo e não se equilibram se diáriamente deixarem de dar uma vasculhada nelas,são algo como o ponto de referência,como se me ver no papel fizesse com que aparecesse de repente caído do céu e a envolvesse em meus braços e abraços e beijos e afagos diversos e progressivos.Não estou reclamando pois sei como funciona esse tipo de coisa,é algo que vai se avolumando e toma conta de todo o sentido,parecendo uma coisa real,verdadeira,tipo de uma esquizofrenia epidérmica e latente.O que tento evitar é que de repente isso tudo bata a minha porta e diga  : toma,assume que o filho é teu.Será ?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Consequências!

Uma casa,um apto,enfim,qualquer local particular que já foi palco e espectador mudo do envolvimento emocional de duas pessoas de sexo diferente (hoje em dia é bom especificar),que presenciou todas as trocas,juras e promessas e todos os gritos e suspiros,quando visitado depois de um certo tempo,enquanto ainda existe alguma brasa debaixo das cinzas,requer uma postura comedida e o mais equidistante possivel que se possa manter.Quem lá entra vai sabendo que irá encontrar uma montoeira de coisas que lhe trarão lembranças e cada uma delas tem seu significado e sua história individual.E quase todas elas irão trazer um pouco de angústia,uma dor fininha e não localizada,mas incomodativa.Pior ainda se  der de cara com uma foto sua enfeitando algum móvel,meio que escondida mas presente.Corre-se o risco de concluir que o desprezo,ódio até que ela apregoa ,tem a particularidade de ser um auto ódio,por não conseguir se despegar e de até ,lá no fundo nas bordas limites da fibra cardíaca,reconhecer,aceitar e gostar de continuar amando.Pode-se até pensar que é algo tipo um autismo emocional,consciente,assumido e até festejado.É claro que é bem possivel que seja assim e deve ser.Mas também tem o outro lado,ao deparar com coisas e frase e fotos e objetos que não são de seu conhecimento e de seu tempo de reinado, uma outra dor,a dor causada pela fria lâmina do ciúme vai penetrar na sua carne e machucar e fazer sangrar bastante,e vai doer mais porque será uma contrapartida ao pensamento imediatamente anterior e aí o entrechoque.Nessa hora vai pensar mil coisas ruins dessa desgraçada,infeliz e todos os adjetivos comuns de coisas assim.Quando chegar em casa de volta e com a cabeça mais fria e os pensamentos mais equilibrados irá raciocinar e concluir feliz da vida que a sua foto ainda presente na casa dela dela diz tudo,não precisa explicar,e vai dormir abraçado na foto dela,que lógico, ainda mantém consigo.É cedo ainda para definir se essa visita valeu a pena,valeu o risco,pois isso só o tempo e seus desdobramentos dirão.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Visitas indevidas!

Não chega a ser uma coisa cíclica,mas quando percebo estou outra vez envolvido em lembranças que te trazem inteira à minha presença,pois  te vejo na minha frente da forma que fostes vista nos momentos mais aconchegantes e que acabaram por marcar definitivamente nosso  "imbroglio". Então sem ter o poder de controlar ,coisa meio que consentida,entro num jogo de presença ausência,algo assim meio esquizofrênico,já que convivo mentalmente e troco contatos físicos com alguém que no momento não está,mas que num passado quase que recente esteve também naquela troca de emoções.É algo meio complicado,nebuloso até,porque em certos detalhes não tenho a certeza absoluta de que vivi aquilo ou estou vivendo agora.Não sei que tempo dura essa simbiose neorológica,mas quando percebo que se foi, ela deixa um certo ar de queria mais,alguma coisa como se aquilo fosse verdade,e foi,só que em outras épocas.Em outra ocasião que isso aconteceu,vou contar mesmo que não devesse,imaginando que não estivesses em casa,peguei a chave do apartamento ,que ainda guardo,e visitei teu recanto,onde passiei pelas tuas vivências diárias e toquei em coisas e olhei outras e mesmo sem deixar marcas acredito que sentiste algo diferente,anormal ,quase palpável quando chegastes em casa e ,desconfiada, procuraste algum vestígio,mas sei que nada achaste.Sei também que percebeste que estive em tua morada e que ficaste contente ao perceber que assim como não me esqueceste eu também não te esqueci,tanto é que colocaste em lugar visível as horas que não estarás em casa ,certamente ,eu entendi assim,para deixar o campo livre para anonimamente te visitar e quem sabe te dar para ti mesma uma chance de me reencontrar.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Elas!

Não sei quantos amores tive na vida,se foram muitos ou poucos não importa,mas é justo que reconheça da importância de todos eles,uns mais outros menos,mas todos, para deixar tudo relativamente equilibrado,tanto é que não sinto falta de nenhum deles,o que tinham de ser já foram.Mas sinto falta dos amores que não tive e que gostaria de ter vivenciado,não se trata de recusas,mas de alguns estilos de mulheres que ainda hoje me encantam e que fazem minha cabeça,me fascinam e que se for proporcionado irei conferir se minhas expectativas são verdadeiras,reais.Me encantam aquelas louras nórdicas,de pernas longas e sedosas,que parecem ser possuidoras da tepidez suprema e olha que eu sei o que é tepidez.Já passaram por mim,ou eu passei por elas,gaudérias de todo o tipo,africanas,orientais,brazucas várias,mas ainda estão faltando,além das louras,alguma louca italiana que coma muito macarrão ou a espanhola que aprecie uma paeja,quem sabe uma russa tomadora de vodka no gargalo e eu vou ensiná-la a fazer caipira com certeza.Mas,venha o que vier ou mesmo que não pinte ninguém,sempre tem uma que é o ponto mais alto,o ápice que se atinge em termos de envolvimento e de gostar,tempos de adoração em que nos atiramos no escuro de ponta cabeça e de olhos fechados.Vale só aquele momento supremo ,o resto depois a gente vê,mesmo que o que seja visto depois não corresponda aquilo que se queria,mas valeu a tentativa e a certeza que no final das contas nem importa se o final foi bom,mas o meio,o ponto do recheio, teve um sabor de cappuccino com gotas de amaretto.Mas mesmo assim ainda estão faltando as louras,ah tão.

sábado, 15 de outubro de 2011

Rescaldos de Malena.

Malena não disse nada,porque não quis ou esqueceu,sobre como superou a irrealidade de seus sonhos e de que forma conviveu com eles,acho até que não os enterrou,apenas os guardou como toda a menina guarda uma boneca preferida,que muitas vêzes lhe serviu de companhia ou confidente,parceira inseparável nos momentos mais dificeis a quem recorrer para pedir auxilio.Se assim for ,ainda hoje aqueles devaneios  se fazem ocasionalmente presentes em sua vida,mewsmo que seja como uma escapatória para pequenos dissabores.
É impossível desenvolver uma teoria coerente de todo o episódio,pois foi coisa acontecida sem o conhecimento e sem a participação de uma das partes,foi algo que fomos a causa sem ter a menor influência em suas consequências.Mas,acredito que de qualquer forma serviu para Malena,como sonho inicial de todos os outros,como fuga ocasional e também como a primeira decepção,o primeiro contato com o desengano,com a perda maior que existe,que é perder aquilo que queriamos e que nunca tivemos.
Não tive mais contato com o colega irmão dela após concluir o Científico,segundo grau hoje e sequer imaginei alguma vez rever Malena,a qual  como já disse vi pequena.Mas posso dizer que foi uma experiência fascinante alguém trazer a presença uma parte de um passado que na verdade só eu conheço,ninguém mais,nem filhos ,irmãos e netas sequer  imaginam e são essa coisas que juntadas ,espremidas ,deixam vazar períodos que julgávamos mortos ,mas que estão vivos,bem guardados e quando o botão certo é pressionado eles aparecem.Malena,pela criança que foi,pelo sonho que teve e pela mulher que é hoje foi bem vinda.Acredito que não a verei de novo,pois raramente vem aqui ,sua vida é mais em Montevidéu por ser mais perto,só desejamos que ela continue feliz,pois a casualidade de nosso encontro não deverá se repetir e mesmo,acho até que esgotou o assunto com ela.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Malena.....Malena.......

Ela não perguntou se eu era eu,ela afirmou como quem não tinha nenhuma dúvida,como se me conhecesse há muito tempo,ou até sempre tivesse me conhecido.Há muito tempo esperava ter essa ocasião,continuou ela,até havia tempos que deixava de acreditar que te encontraria.Daqui há pouco vou te dizer meu nome e então vais deixar de pensar quem é essa doida que chega assim de repente com coisas inexplicáveis.Ela disse que tinha 43 anos,estava casada há  18 anos e tinha dois filhos adolescentes e que era feliz,mas quando eu tinha 7 anos,continuou falando calmamente , tu disse que quando eu crescesse casaria comigo,assim na lata ,me surpreendendo.Meu nome é Malena,lembra de mim?Meu disco rígido girou no tempo e lembrei de Malena,afinal com tal nome só havia conhecido uma pessoa,criança ,irmã de um amigo na casa de quem passei uns dias numa cidade do interior ,lá nos tempos de colégio.Não lembrava da promessa,mas deve ter sido essas coisas que se diz para agradar a caçula de uma casa que se visita e na qual estamos hospedados ,e mesmo não havia razão para duvidar daquilo que ela afirmava.Malena foi adiante e contou que a partir do momento que eu falei que casaria com ela quando fosse adulta ou quase,passou a viver um sonho,sonho que durou anos e anos ,sempre encontrando uma desculpa  porque não se realizava,e na cabeça primeiro de uma criança,depois de uma adolescente infantil,continuava acreditando que amanhã eu apareceria e casaria com ela.Tu não imagina ,disse ela,os sonhos que vão na cabeça de uma menina,a coisa mais pura e mais bonita.Nunca mais tive sonhos assim,até porque a realidade se fez mais presente,mas que foi um tempo mágico, foi fantásticamente lindo.Malena ainda disse,antes de ir,que morava na mesma casa e na mesma cidade daquele tempo,que se formou em Nutrição e trabalha  no hospital da cidade.Com a idade que ela disse que tinha estava muito bem,melhor que muita gente mais jovem,de fato uma mulher muito interessante.Pouco falei,quase que só ela ,fiquei como há muito tempo não ficava,abobado,sem palavras e acho agora que não havia muito o que dizer,era uma situação sui generis,absolutamente atípica.Depois que ela saiu a primeira coisa que fiz foi pedir outra caipira,para ajudar os pensamentos a se acomodarem,não se atropelarem.Um caso assim causa  um alvoroço,um certo rebuliço e uma preocupação,no caso tardia,ao se saber que fez parte da vida e dos sentimentos intímos de uma menina ,criança,adolescente e isso leva a perguntas e indagações que transportam a responsabidade sobre o que se diz e a quem.É até comum que muitas vêzes palavras ditas quase ao vento,para brincar,para agradar,sejam interpretadas de forma diferente por quem as escuta e adquirem então outro significado e podem se tornar extremamente importantes para elas.O devaneio de Malena foi mais que um sonho para ela porque de certa forma era palpável e,apesar de tudo,produz uma satisfação bastante agradável saber ,depois de tanto tempo,que foi mais uma que  se ajudou a ser feliz,o que não é pouco.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Fuga inócua!

Cada um tem sua maneira pessoal de enfrentar seus problemas,solucionando-os ou conseguindo contorná-los,para que não se tornem um impecilho intransponivel e atrapalhe as outras coisas que fazem o conjunto daquilo que chamamos viver.Mas o interessante é que grande parte das pessoas,diria até que a imensa maioria,contorna seus dissabores,suas insatisfações,invariávelmente adquirindo coisas materiais,como se a aquisição de um bem qualquer,seja roupa ou automóvel,consiga preencher o vazio emocional que se estabelece quando a insatisfação atinge níveis que fazem doer.Conheço pessoas,só para exemplificar,que trocam de automóvel de ano em ano e não tem condições para isso,mas trocam e assim transferem suas preocupações para honrar aquele compromisso  e assim agindo jogam para baixo do tapete as coisas emocionais,mais intimas,mais causadoras da depressão que a aquisição do bem tenta combater,e aí forma-se a bola de neve que um dia vai explodir.Na real isso é uma acomodação,uma fuga que apenas empura com a barriga aquilo que deveria ter sido encarado quando surgiu,porque se deixar durar esse estado de coisas por muito tempo,não terá mais solução,a ferida jamais irá cicatrizar.Por isso entendo que se for necessário quebrar os pratos que se quebre de uma vez ,quanto mais cedo isso acontecer mais chance terão de juntar os cacos.É mais ou menos como a velha história da queimadura que faz bolha,quando o mais certo é deixá-la secar,se coçar faz ferida e deixa cicatrizes.

domingo, 9 de outubro de 2011

O Grupo!

Nenhum deles saberia dizer com a mínima precisão como surgiu aquele congraçamento que fazia se encontrarem todas as quintas feiras a mesma hora e no mesmo lugar já há quase um ano.Quando completassem um ano de encontros certamente todos iriam comemorar,mas também nenhum deles sabia quando completariam o primeiro niver.Sequer Maria Gladis tinha certeza,ela que parecia ser a mais antenada nesse tipo de coisas,guardar datas,dias especiais,assuntos que extrapolavam  e assim por diante.Mas de repente os encontros começaram a se repetir e se tornaram uma obrigatoriedade,uma necessidade até.Eram eles três homens e duas mulheres,de idades diversas e indefinidas e tampouco alguém queria saber isso um do outro.O sabor de tudo estava em sentar e beber alguma coisa,comer outro tanto e conversar,trocar idéias,expor seus problemas e olha que ninguém dava conselho à ninguém,apenas comentavam e sem saber como, o expositor,digamos assim,saía sempre com uma idéia nova na cabeça.Os outros componentes do Grupo,como se auto denominaram,eram Albano,Elton,Francielle e Rudinei.Nenhum deles sabia alguma coisa um do outro,onde moravam,se eram casados ou solteiros ou até tico tico no fubá,se trabalhavam ou não,todas as informações pessoais ali não tinham vez e não valiam nada.Sequer tinham certeza absoluta que seus nomes eram realmente aqueles que diziam.Mas o que valia a pena é que se davam muito bem,aprenderam a confiar um no outro sem fazer perguntas,havia uma empatia geral e recíproca entre todos.Ao que se saiba nunca houve uma demonstração explícita de interesse extra reunião,nada que sequer supusesse qualquer tentativa de envolvimento emocional.Todos eles eram completamente vulneráveis e ao mesmo tempo ocorria uma auto proteção geral e individual,tipo aquele lema dos tres mosqueteiros,um por todos todos por um.Tratavam de qualquer assunto com absoluta naturalidade,dizendo muitas vêzes de suas derrotas e de suas vitórias,comemorando estas e aceitando,quando inevitável ,as outras.Cerca de meia noite, como se houvesse um comprometimento global de parte deles ,levantavam,pagavam conta e cada um ia para seu destino.O primeiro atrito,melhor chamá-lo de mal estar,surgiu quando Francielle disse no meio do silêncio que as vêzes ocorria,que fazia mais de ano que só transava pela internet . Ela apenas levantou e foi embora quando Albano perguntou se nessas horas ela tomava pílula.Ele tentou brincar e Francie,como a chamavam ,se ofendeu e saiu sem sequer dar tchau.Os outros ficaram de cabeça baixa e nada disseram e tampouco comentaram a atitude dela ou se abrincadeira foi na hora errda...............................continua

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pequenos contratempos!

Um dos recursos mais usados pelas pessoas para não enfrentar um assunto ,além de fazer de conta que o esquece,é fugir dele,cada vez que vem à tona procura-se uma forma de protelá-lo,como se o mesmo pudesse esperar indefinidamente.Pelo que sei,ou melhor,conforme o que me contaram mesmo sem nada perguntar,é exatamente isso que andas fazendo,te escondendo,escapulindo,apesar da vontade ,que está se tornando necessidade,de solucioná-lo, lógicamente desde que vá ao encontro de teus anseios.Essa história jamais irá acabar,primeiro porque não há vontade de acabá-la e a expectativa de torná-la infinita é maior  no momento do que fazê-la real,sendo que isso se não for tornado fato rápidamente, poderá fazê-la realmente perpétua e sem solução.De nada adianta teu suspiro profundo e lamentoso,teu olhar comprido e o sorriso meio torto. Entendo que saibas muito bem que a melhor companhia para ti,depois da minha ( essa é o teu maior sonho),é estar acompanhada pela tua paz interior,é ver bater compassadamente todos os teus 'keiks" e eles circularem pelos teus corpos calosos sem nada atrapalhando no interior do teu labirinto emocional.Mas tudo isso pode ser resolvido com uma postura definida e uma atitude condizente à ela,sem meias palavras.É claro que no vai e vem dessas emoções e no intervalo angustiante de cada uma sempre aparece alguma incerteza,um contratempo,uma possível lamúria.O fim ,ou o começo,depende de onde se olha,está em querer e ter coragem.Apenas isso.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

As minúcias!

Em algumas ocasiões dá vontade de falar de um determinado assunto,contar algo referente a isso,mas é tão dificil achar as palavras adequadas que expressem exatamente aquilo que se quer,e por não achá-las,as minúcias,vai-se adiando e se cria um nó na garganta que só se desmancha quando conseguimos expressar da forma que queremos.Faz tempo que sinto vontade de falar de Malena,mas ainda não encontrei a formatação que retrate aquilo que ela exatamente representou.Já existe uma idéia geral de como tratar o assunto,de como inseri-lo e estabelecer parâmetros de coisas que se pode mas não devem ser feitas ou ditas e as repercussões que isso pode ter na vida das pessoas,mesmo que não saibamos mais delas.Qualquer dia desses eu conto a história real de Malena comigo,contada também pela versão dela,inesperada e desconhecida,mas fica o aviso para alguma ciumenta,Malena não foi minha namorada nem teve qualquer envolvimento emocional comigo,mas foi um caso pessoal e intimo e por isso tem toques de pura magia.
                                                                                              PS.:que pena Luane,todos nós estávamos torcendo por ti.Que tenhas a paz que parece não tinhas encontrado.

sábado, 1 de outubro de 2011

Niver,festa e tudo mais...

A festa de niver de uma amiga que conheci no AD,dizia o convite,seria realizada no Pool,casualmente um local bem conhecido e já frequentado diversas vêzes.Fiquei um pouco temeroso porque quem vai lá de uma forma ou de outra sempre joga uma sinuca e eu estava um pouco afastado de qualquer disputa,principalmente pela falta de adversários ou elas a meu nível.Mas lógico que não deixaria de ir como de fato fui.A comemoração estava animada com brindes e cantorias tradicionais e a confraternização e o entrelaçamento entre os presentes,cerca de 35 pessoas,transcorrendo num clima excelente.Então alguém sugeriu uma competição entre quem se interessasse em disputar para apurar o campeão da noite,que receberia o prêmio da própria aniversariante,troféu esse da livre escolha dela.Naturalmente que me candidatei e após a partida inicial um pouco claudicante pela falta de treino ,partida na qual demorei um pouco a achar meu ritmo normal de jogo,mas que venci com certa dificuldade na ultima bola,a oito.Dai por diante foi um passeio até a final  mesmo porque eram adversários fracos e sem condições de competir em igualdade e já todos nós estávamos um pouco adentrados nos drinques,quando a participante que também atingiu e conquistou o direito de jogá-la ( a final ),perguntou se antes da disputa não seria melhor fazermos um brinde e tomar outro drinque,convite esse extensivo à todos.Aceito e feito,nos posicionamos para jogar,estando a torcida dividida em cerca de mitá/mitá,tanto no número de pessoas quanto de sexo.Antes da primeira tacada tornei a lembrar que jamais perdi para alguém do time feminino,apenas em treinamentos deixei uma que outra ganharem algumas vêzes,mais para incentivá-las,pois jogo categorizado não possuiam,e não seria nada legal acontecer ali pela primeira vez,com torcidas numerosas e  o brinde da festeira,que era ainda uma interrogação.Deve ter se instalado em meu subconsciente uma necessidade intrinseca de ganhar,de não deixar dúvidas quem era e continuava sendo o melhor.E foi o que aconteceu,um quase massacre,que só não foi acachapante porque foi amorcegado,mas a moça era meio petulante e metida a linda,o que era, mas pero non mucho.A aniversariante optou por um beijo ,na boca,mas nem de lingua nem selinho,um beijo gostoso,como o foi,com sabor de boca molhada.Pena,muita pena fiquei por ela estar com o namorado.Pena de mim,lógico,não era meu dia subir ao pódio,outro pódio,digo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Felicidade vazia!

Estava zanzando na internet quando tive a sorte de em um canal qualquer estar iniciando o filme A Sogra,com a eterna Jane Fonda (quem viu Barbarella não esquece jamais) e fiquei assistindo pois há bastante tempo queria revê-lo,já que o vi no cinema  (que nem mais existe) e acompanhado não lembro bem por quem,mas que por algum motivo deixou  vestigios de agradáveis lembranças.No desenrolar do filme tentei lembrar quem era a felizarda que me acompanhava e,bingo, lá pelas tantas a vizualizei.E até reduzi minha atenção na tela da tv e me concentrei mais em fazer uma auto indagação querendo saber se aquela pessoa ainda existia,existir no sentido de ser a mesma,permanecer os mesmos valores,as mesmas propostas,a mesma "cabeça ".Como as mudanças ,por mais abestalhadas que sejam,tenham se tornado um direito individual e façam parte das atitudes ditas prá frente,acredito que essa figura outrora inteligente tenha talvez se tornado uma pessoa feliz por nada,assim como as amebas,até quiçás meio gordinhas que nem elas.Me intriga essa expressão que é titulo de um livro que a autora quer criar impacto e as seguidoras(amebas não pensam)incorporam a idéia.Entendo que quando alguém afirma com aquela convição que quer tentar fazer parecer um dogma,entendo eu,repito,que quer dizer que um dia foi muito feliz e que perdeu por algum motivo aquela condição e hoje se acha feliz apenas porque respira,não vive mais,vegeta quase.Ou então,nunca foi feliz e se considera incapaz de o ser,daí é feliz... por nada.Tergiversei um pouco,mas é que me causa uma certa surpresa que pessoas capazes se subestimem e repitam frases ou expressões sem sequer pensar no que estão dizendo.De volta ao filme,já que apenas consigui fazer uma análise fictícia mas que não deve fugir muito da realidade,vejo a velha e sempre linda Jane dar um show de interpretação.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Alarme falso!

Não chegou a ser um susto,foi mais uma reação a outras fatores acumulados,mas que por momentos cheguei a pensar que havia chegado a hora,isso devo reconhecer que pensei.A tontura,que não foi daquelas de derrubar e o calorão fazendo o suor brotar debaixo do chuveiro por um instante ,não trouxe medo nem apreensão,apenas a reação de que era necessário procurar defesas,quaisquer que fossem,mas reagir era fundamental.Não me agradava ser encontrado pelado estirado no sofá,achei que era possivel tentar um diálogo,uma troca de opiniões entre eu e a dona que queria se adonar e me levar para não sei onde.Não cheguei a perguntar a ela,para não irritá-la já que o caso era delicado,o que tinha achado de eu reecebê-la pelado e no sofá,entenda-se que com esse tipo de gente não é possível qualquer troca de experiências,quanto mais longe dela melhor.Depois de muita troca de palavras e argumentações de parte a parte lancei a tirada final que poderia definir o vai ou fica.Expliquei para dona Morte que havia uma pessoa que não era justo eu ir embora sem me despedir dela,ela quis saber quem e eu disse teu nome,então ela estancou e percebi que havia ganho a parada.Furiosa e decepcionada ele se foi e acho que a partir de agora é melhor não botares os pés aqui,deixa que eu vou te ver,pois se ela vier e te encontrar estou roubado,vai exigir que eu me despeça e eu fico sem argumento de defesa.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Desabafo!

Ë certo que participei do convivio de muitas mulheres ao longo de minha vida e por isso acredito que  tive alguma influência  em vários acontecimentos que ocorreram em suas existências,numas mais noutras menos e também nenhuma.É certo também que  todas elas exerceram em mim algum tipo de parceria  e para não ser repetitivo,de domínio,digamos dessa forma,bem que muitas ocasiões se desse um pseudo dominio.Mas o que quero dizer é que elas em sua quase totalidade são más,de uma crueldade sem fim .Digo isso porque se houve quase um empate em abandonar e ser abandonado,de uma forma geral em todas as ocasiões quem saiu machucado fui eu,com o coração em frangalhos e numa sangüera só.Assim era cada vez que acontecia o abandono,o afastamento definitivo e sem retorno.Minha sorte é que também logo após essas agruras surgia sempre alguém mais linda interessada em assumir a massa hipotéticamente falida e  usufruir as benesses que ainda restassem,e sempre havia um resto qualquer.Resto este que se refazia rápidamente ,já que a nova companhia sabia como estancar o sangue daquele coração sofrido,que por sua obra e  graça e "quitutes ",voltava a bater esperançoso.E assim sucessivamente,uma depois da outra,más ,me fazendo sofrer como um réles condenado .Em certas ocasiões cheguei a pensar que tudo estava de acordo e nos seus devidos lugares,pois quando encontrei e conversei com uma ex,ao ir embora fui pensando que do jeito que ela estava,um trapo,foi bem melhor assim,pois sempre fui um fervoroso admirador e apreciador das coisas perfeitamente estéticas.Claro que não deixei meu pensamento derivar para perguntar como ela estava me vendo,deixa assim que é melhor.Mas,repito para ficar bem claro ,todas me judiaram muito,coisa que não irá acontecer com Maricota,pois essa além de ter até amigas interessadas em substitui-la,lembra muito uma galinha que eu tinha lá fora,quando guri vivia em estância ,e que era minha preferida,tanto que só comia ovo se fosse posto pela Maricota.Um dia ela deixou de botar ovo e comi ela feita na panela,ao molho pardo.Essa de agora não será" comida "ao molho pardo,pode acreditar.

sábado, 24 de setembro de 2011

Remédio caseiro!

Todas as evidências direcionavam para um dia azíago,daqueles que a gente apenas quer que acabe,pois certamente o de amanhã será melhor.Hoje qualquer coisa que se iniciasse a fazer já partia de forma errada,se queria ir a algum lugar algo impedia,ou o trânsito engarrafado,ou coisas de última hora  e até assuntos já superados vinham a tona,parece que apenas para complicar,para azedar mais o humor,para tornar tudo mais desgastante,estressante.E é justamente nessas ocasiões que as horas passam mais devagar,irritantes,provocativas.De repente, para completar, um telefonema trazendo noticias que não eram benvindas e transmitidas por alguém que certamente ficou feliz por essa informação.O melhor mesmo é pegar o carro e ir dar uma volta,sem rumo,sem destino,apenas para fazer passar o tempo e espairecer,melhor ainda ouvindo um bom CD,Raul ou Roberto ou Shakira,Cher,de preferência.Na primeira sinaleira o temporal todo,aquelas nuvens ameaçadoras,a ameaça de furação ,tudo passou de repente,as nuvens se dissiparam e o sol brilhou,acho que até a lua cheia estava junto,flores surgiram por todo o lado e tudo retomou seu curso normal cheio de beleza e alegria.A porta do carro que estavas se abriu e descendo abriste a do meu e entraste.Não há metereologista que preveja uma mudança tão radical do tempo e o melhor anti estresse que existe é uma presença que te faça feliz.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Façanhas?Quais?

Me causa um certo desconforto a letra do Hino Riograndense,que nem sei todo,porque exalta particularmente aquilo que eu acho que o gaucho tem de pior,que é a bravata,o roncar grosso,o se fazer de mais que os outros quando anda de calças nas mãos pedindo penico .Seria interessante que aqueles que esbravejam orgulhosos e arrogantes,expliquem e mostrem onde estão e quais são nossas façanhas que querem que sirvam de exemplo à outras terras?Será por acaso o fato de comemorar ano a ano a derrota fragorosa em uma guerra?Será ter sido o povo mais politizado e jque j;a não é?Será uma façanha nosso ensino despencar do teto para níveis preocupantes?Não é ser do contra e apenas ver defeitos,nada disso,mas a auto suficiência que arrotamos é de fazer rir.O time de futebol do Rio Grande,parece que só tem a dupla,sempre perde porque jogou mal ou porque foi prejudicado,jamais se reconhece que perdeu porque o outro time jogou bem,foi melhor.A imensa maioria das pessoas dizem ser Inter ou Grêmio,PT ou PMDB ou qualquer outro partido ,até os extintos PL ou UDN,mas na verdade são muito mais anti adversários que pró suas afirmações.A maior vitória de um torcedor gaucho é a derrota do adversário,a glória de um militante é que o partido no poder se não for o seu se quebrar,se dar mal.Estamos nos encaminhando rápidamente para a rabeeira de todos os indicadores sociais apenas pelo nosso antagonismo interno,quase pessoal.Qualquer coisa que necessite ser feito aqui demora muito mais pela própria divergência arraigada e considerada como elemento positivo,seja algo que tenha muito ou pouco precisão não importa,se foi idéia do adversário,não presta.Experimente encaminhar ou aventar qualquer idéia às autoridades de plantão e elas sequer consideram,pois nós,gauchos,no momento que sentamos na cadeira que tem algum tipo de poder,sabemos tudo sobre aquela área,mesmo que nunca tenhamos sequer falado com quem entenda daquilo,nós é que sabemos.Tente para ver.
                                                              

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Filme com arroz ou amor no forno...

De fato,o arroz de forno está uma delícia,de lamber o prato e por aí dedus-se que não é qualquer piguancha que sabe fazer.Sugiro servir com batata palha e untar a vasilha quando levar ao forno.Terá bom proveito,desde que seja bem feito.
No filme Larry Crowne,o amor está de volta,escrito,dirigido e protagonizado por Tom Hanks tem-se uma visão daquilo que parece ser a melhor leitura da recente e devastadora crise americana.O desempenho de Julia Roberts por si só vale a entrada e todos sabemos que Hanks também é bom ator.Mas as colocações feitas são de grande simplicidade,sem sensacionalismos e sem dramas,mas reais,de fato como parece ser a forma que ocorreram.O problema mais grave que lá foi detectado a nivel de sociedade civil foi a hipoteca das residências e no filme é apresentada como ela se deu,chegou um ponto tal a insensatez dos refinanciamentos que o valor devido,por diversas razões,mas principalmente pelo novo crédito,que o valor devido era maior que ao próprio bem,isso após muitos anos pagando.Irreal na sua essência,mas real porque aconteceu.De outro ângulo se percebe a preocupação em mostrar que os EEUU continuam sendo o país das oportunidades,mas com um adendo importantissimo,infelizmente não seguido por aqui,do valor da educação,do aprendizado,mostrando que cada vez será preciso mais conhecimentos para desempenhar qualquer tarefa,em sintese,tem que ter estudo e facilidades para cursar faculdades,sem necessidades das absurdas cotas para isso e aquilo.O resto é o necessário recheio para dar um tom romantico emotivo.Talvez para alguns falte um pouco de mais diálogo,mas o filme é bom,vale ver e é interessante observar que no filme não ha traições,nem crimes,nem super homem ou mulher,apenas seres comuns,que nem em meu livro.Chato né?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Arroz de forno!

Amanheci,sem razão aparente,com vontade de comer arroz de forno,coisa que há bastante tempo não como pois a última vez que me lembro já fazem 2 ou 3 anos e não estava lá essas coisas,dificil de ser engolido e com o arroz um pouco duro, acho,nem sei bem quem fez,mas certamente foi uma cozinheira fajuta.Pior foi que devo ter dito que estava excelente,inesquecível,certamente inesquecível pela dureza dos grãos.Procurei algum restaurante que tivesse hoje em seu cardápio e não achei nenhum,então vou ter de fazê-lo em casa mesmo.Alguns pratos que faço são conhecidos  até no exterior pela sua delícia,mas esse nunca fiz.Já que hoje é véspera de feriado,ocasionado pela comemoração nossa aqui do Sul por uma guerra perdida e genocida,dá para fazer com calma e depois ainda pegar um cineminha,mesmo que os filmes em cartaz não sejam muito convidativos,acho que iei ver Larry não sei o que,ao menos os atores são bons.No embalo já aproveito e capricho num arroz com leite,decretando que hoje por aqui é o dia do arroz.Uma das vantagens desse grão é que ele não engorda,estando assim liberadas as meio gordinhas a comê-lo sem muitas reservas,além de que quando bem feito é muito saboroso em qualquer das suas versões.Sendo assim,mãos a obra e ,se ficar gostoso,bom atetite,não esquecendo jamais de um tinto chileno (carmenére) de Rivera para acompanhá-lo.