sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Felicidade vazia!

Estava zanzando na internet quando tive a sorte de em um canal qualquer estar iniciando o filme A Sogra,com a eterna Jane Fonda (quem viu Barbarella não esquece jamais) e fiquei assistindo pois há bastante tempo queria revê-lo,já que o vi no cinema  (que nem mais existe) e acompanhado não lembro bem por quem,mas que por algum motivo deixou  vestigios de agradáveis lembranças.No desenrolar do filme tentei lembrar quem era a felizarda que me acompanhava e,bingo, lá pelas tantas a vizualizei.E até reduzi minha atenção na tela da tv e me concentrei mais em fazer uma auto indagação querendo saber se aquela pessoa ainda existia,existir no sentido de ser a mesma,permanecer os mesmos valores,as mesmas propostas,a mesma "cabeça ".Como as mudanças ,por mais abestalhadas que sejam,tenham se tornado um direito individual e façam parte das atitudes ditas prá frente,acredito que essa figura outrora inteligente tenha talvez se tornado uma pessoa feliz por nada,assim como as amebas,até quiçás meio gordinhas que nem elas.Me intriga essa expressão que é titulo de um livro que a autora quer criar impacto e as seguidoras(amebas não pensam)incorporam a idéia.Entendo que quando alguém afirma com aquela convição que quer tentar fazer parecer um dogma,entendo eu,repito,que quer dizer que um dia foi muito feliz e que perdeu por algum motivo aquela condição e hoje se acha feliz apenas porque respira,não vive mais,vegeta quase.Ou então,nunca foi feliz e se considera incapaz de o ser,daí é feliz... por nada.Tergiversei um pouco,mas é que me causa uma certa surpresa que pessoas capazes se subestimem e repitam frases ou expressões sem sequer pensar no que estão dizendo.De volta ao filme,já que apenas consigui fazer uma análise fictícia mas que não deve fugir muito da realidade,vejo a velha e sempre linda Jane dar um show de interpretação.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Alarme falso!

Não chegou a ser um susto,foi mais uma reação a outras fatores acumulados,mas que por momentos cheguei a pensar que havia chegado a hora,isso devo reconhecer que pensei.A tontura,que não foi daquelas de derrubar e o calorão fazendo o suor brotar debaixo do chuveiro por um instante ,não trouxe medo nem apreensão,apenas a reação de que era necessário procurar defesas,quaisquer que fossem,mas reagir era fundamental.Não me agradava ser encontrado pelado estirado no sofá,achei que era possivel tentar um diálogo,uma troca de opiniões entre eu e a dona que queria se adonar e me levar para não sei onde.Não cheguei a perguntar a ela,para não irritá-la já que o caso era delicado,o que tinha achado de eu reecebê-la pelado e no sofá,entenda-se que com esse tipo de gente não é possível qualquer troca de experiências,quanto mais longe dela melhor.Depois de muita troca de palavras e argumentações de parte a parte lancei a tirada final que poderia definir o vai ou fica.Expliquei para dona Morte que havia uma pessoa que não era justo eu ir embora sem me despedir dela,ela quis saber quem e eu disse teu nome,então ela estancou e percebi que havia ganho a parada.Furiosa e decepcionada ele se foi e acho que a partir de agora é melhor não botares os pés aqui,deixa que eu vou te ver,pois se ela vier e te encontrar estou roubado,vai exigir que eu me despeça e eu fico sem argumento de defesa.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Desabafo!

Ë certo que participei do convivio de muitas mulheres ao longo de minha vida e por isso acredito que  tive alguma influência  em vários acontecimentos que ocorreram em suas existências,numas mais noutras menos e também nenhuma.É certo também que  todas elas exerceram em mim algum tipo de parceria  e para não ser repetitivo,de domínio,digamos dessa forma,bem que muitas ocasiões se desse um pseudo dominio.Mas o que quero dizer é que elas em sua quase totalidade são más,de uma crueldade sem fim .Digo isso porque se houve quase um empate em abandonar e ser abandonado,de uma forma geral em todas as ocasiões quem saiu machucado fui eu,com o coração em frangalhos e numa sangüera só.Assim era cada vez que acontecia o abandono,o afastamento definitivo e sem retorno.Minha sorte é que também logo após essas agruras surgia sempre alguém mais linda interessada em assumir a massa hipotéticamente falida e  usufruir as benesses que ainda restassem,e sempre havia um resto qualquer.Resto este que se refazia rápidamente ,já que a nova companhia sabia como estancar o sangue daquele coração sofrido,que por sua obra e  graça e "quitutes ",voltava a bater esperançoso.E assim sucessivamente,uma depois da outra,más ,me fazendo sofrer como um réles condenado .Em certas ocasiões cheguei a pensar que tudo estava de acordo e nos seus devidos lugares,pois quando encontrei e conversei com uma ex,ao ir embora fui pensando que do jeito que ela estava,um trapo,foi bem melhor assim,pois sempre fui um fervoroso admirador e apreciador das coisas perfeitamente estéticas.Claro que não deixei meu pensamento derivar para perguntar como ela estava me vendo,deixa assim que é melhor.Mas,repito para ficar bem claro ,todas me judiaram muito,coisa que não irá acontecer com Maricota,pois essa além de ter até amigas interessadas em substitui-la,lembra muito uma galinha que eu tinha lá fora,quando guri vivia em estância ,e que era minha preferida,tanto que só comia ovo se fosse posto pela Maricota.Um dia ela deixou de botar ovo e comi ela feita na panela,ao molho pardo.Essa de agora não será" comida "ao molho pardo,pode acreditar.

sábado, 24 de setembro de 2011

Remédio caseiro!

Todas as evidências direcionavam para um dia azíago,daqueles que a gente apenas quer que acabe,pois certamente o de amanhã será melhor.Hoje qualquer coisa que se iniciasse a fazer já partia de forma errada,se queria ir a algum lugar algo impedia,ou o trânsito engarrafado,ou coisas de última hora  e até assuntos já superados vinham a tona,parece que apenas para complicar,para azedar mais o humor,para tornar tudo mais desgastante,estressante.E é justamente nessas ocasiões que as horas passam mais devagar,irritantes,provocativas.De repente, para completar, um telefonema trazendo noticias que não eram benvindas e transmitidas por alguém que certamente ficou feliz por essa informação.O melhor mesmo é pegar o carro e ir dar uma volta,sem rumo,sem destino,apenas para fazer passar o tempo e espairecer,melhor ainda ouvindo um bom CD,Raul ou Roberto ou Shakira,Cher,de preferência.Na primeira sinaleira o temporal todo,aquelas nuvens ameaçadoras,a ameaça de furação ,tudo passou de repente,as nuvens se dissiparam e o sol brilhou,acho que até a lua cheia estava junto,flores surgiram por todo o lado e tudo retomou seu curso normal cheio de beleza e alegria.A porta do carro que estavas se abriu e descendo abriste a do meu e entraste.Não há metereologista que preveja uma mudança tão radical do tempo e o melhor anti estresse que existe é uma presença que te faça feliz.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Façanhas?Quais?

Me causa um certo desconforto a letra do Hino Riograndense,que nem sei todo,porque exalta particularmente aquilo que eu acho que o gaucho tem de pior,que é a bravata,o roncar grosso,o se fazer de mais que os outros quando anda de calças nas mãos pedindo penico .Seria interessante que aqueles que esbravejam orgulhosos e arrogantes,expliquem e mostrem onde estão e quais são nossas façanhas que querem que sirvam de exemplo à outras terras?Será por acaso o fato de comemorar ano a ano a derrota fragorosa em uma guerra?Será ter sido o povo mais politizado e jque j;a não é?Será uma façanha nosso ensino despencar do teto para níveis preocupantes?Não é ser do contra e apenas ver defeitos,nada disso,mas a auto suficiência que arrotamos é de fazer rir.O time de futebol do Rio Grande,parece que só tem a dupla,sempre perde porque jogou mal ou porque foi prejudicado,jamais se reconhece que perdeu porque o outro time jogou bem,foi melhor.A imensa maioria das pessoas dizem ser Inter ou Grêmio,PT ou PMDB ou qualquer outro partido ,até os extintos PL ou UDN,mas na verdade são muito mais anti adversários que pró suas afirmações.A maior vitória de um torcedor gaucho é a derrota do adversário,a glória de um militante é que o partido no poder se não for o seu se quebrar,se dar mal.Estamos nos encaminhando rápidamente para a rabeeira de todos os indicadores sociais apenas pelo nosso antagonismo interno,quase pessoal.Qualquer coisa que necessite ser feito aqui demora muito mais pela própria divergência arraigada e considerada como elemento positivo,seja algo que tenha muito ou pouco precisão não importa,se foi idéia do adversário,não presta.Experimente encaminhar ou aventar qualquer idéia às autoridades de plantão e elas sequer consideram,pois nós,gauchos,no momento que sentamos na cadeira que tem algum tipo de poder,sabemos tudo sobre aquela área,mesmo que nunca tenhamos sequer falado com quem entenda daquilo,nós é que sabemos.Tente para ver.
                                                              

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Filme com arroz ou amor no forno...

De fato,o arroz de forno está uma delícia,de lamber o prato e por aí dedus-se que não é qualquer piguancha que sabe fazer.Sugiro servir com batata palha e untar a vasilha quando levar ao forno.Terá bom proveito,desde que seja bem feito.
No filme Larry Crowne,o amor está de volta,escrito,dirigido e protagonizado por Tom Hanks tem-se uma visão daquilo que parece ser a melhor leitura da recente e devastadora crise americana.O desempenho de Julia Roberts por si só vale a entrada e todos sabemos que Hanks também é bom ator.Mas as colocações feitas são de grande simplicidade,sem sensacionalismos e sem dramas,mas reais,de fato como parece ser a forma que ocorreram.O problema mais grave que lá foi detectado a nivel de sociedade civil foi a hipoteca das residências e no filme é apresentada como ela se deu,chegou um ponto tal a insensatez dos refinanciamentos que o valor devido,por diversas razões,mas principalmente pelo novo crédito,que o valor devido era maior que ao próprio bem,isso após muitos anos pagando.Irreal na sua essência,mas real porque aconteceu.De outro ângulo se percebe a preocupação em mostrar que os EEUU continuam sendo o país das oportunidades,mas com um adendo importantissimo,infelizmente não seguido por aqui,do valor da educação,do aprendizado,mostrando que cada vez será preciso mais conhecimentos para desempenhar qualquer tarefa,em sintese,tem que ter estudo e facilidades para cursar faculdades,sem necessidades das absurdas cotas para isso e aquilo.O resto é o necessário recheio para dar um tom romantico emotivo.Talvez para alguns falte um pouco de mais diálogo,mas o filme é bom,vale ver e é interessante observar que no filme não ha traições,nem crimes,nem super homem ou mulher,apenas seres comuns,que nem em meu livro.Chato né?

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Arroz de forno!

Amanheci,sem razão aparente,com vontade de comer arroz de forno,coisa que há bastante tempo não como pois a última vez que me lembro já fazem 2 ou 3 anos e não estava lá essas coisas,dificil de ser engolido e com o arroz um pouco duro, acho,nem sei bem quem fez,mas certamente foi uma cozinheira fajuta.Pior foi que devo ter dito que estava excelente,inesquecível,certamente inesquecível pela dureza dos grãos.Procurei algum restaurante que tivesse hoje em seu cardápio e não achei nenhum,então vou ter de fazê-lo em casa mesmo.Alguns pratos que faço são conhecidos  até no exterior pela sua delícia,mas esse nunca fiz.Já que hoje é véspera de feriado,ocasionado pela comemoração nossa aqui do Sul por uma guerra perdida e genocida,dá para fazer com calma e depois ainda pegar um cineminha,mesmo que os filmes em cartaz não sejam muito convidativos,acho que iei ver Larry não sei o que,ao menos os atores são bons.No embalo já aproveito e capricho num arroz com leite,decretando que hoje por aqui é o dia do arroz.Uma das vantagens desse grão é que ele não engorda,estando assim liberadas as meio gordinhas a comê-lo sem muitas reservas,além de que quando bem feito é muito saboroso em qualquer das suas versões.Sendo assim,mãos a obra e ,se ficar gostoso,bom atetite,não esquecendo jamais de um tinto chileno (carmenére) de Rivera para acompanhá-lo.

domingo, 18 de setembro de 2011

Maricota e outras coisas...

O receio de Maricota em ser "descoberta "tem algumas coisas de seu passado recente,de relacionamentos com amigos que não se mostraram tão amigos assim.Mas a distância de poucas quadras facilita o ofuscamento de presenças inesperadas.
Não dá mais para suportar esse massacre diário e ininterrupto,tanto das midias como das autoridades ,relativo a tudo que diz respeito a Copa do Mundo.Vão enfiar goela abaixo essa malfadada Copa,como se a realização dela por aqui resolvesse todos os problemas e a sua priorização beira o absurdo,já que há centenas de coisas mais importantes e urgentes que nem é preciso citá-las.No 6ambito aqui de porto Alegre é possivel perceber com clareza o despreparo do Prefeito para administrar a cidade,ele se agarra com unhas e dentes nessa tal de Copa e tudo que fala está relacionado á ela.Certamente ele não circula pelas ruas ,senão veria com os próprios olhos o verdadeiro ralí que é andar nas faixas de rolamento .
Na conversa de bar deste artigo uma observação que até pode-se considerar como conceitual,já que abrange um tema largamente discutido e difundido em seus respectivos canais:dizia alguém que quando um relacionamento atinge o tempo exato das "vias de fato ",o homem só pensa e anseia por sexxo e a mulher quer primeiro namorar até o limite,se é que namoro tem limite.Após o sexo,a mulher quer conversar ,abraço,aconchego e o homem quer ou fumar ou dormir ou  mijar.
Além do roncar grosso,das promessas e das enrolações,que fizeram os governos estadual e federal até agora,já passados o tempo de uma gestação humana?

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Que coisa!

Acho que já comentei aqui meu envolvimento quase que permanente com vizinhas no  decorrer da existência,que de uma forma ou de outra sempre existiu algum tipo de trocas,relacionamentos,perguntas sem respostas e respostas sem precisar de perguntas.Reconheço que uma delas balançou meu coreto ,o qual nem sei se ainda está de pé ou não.Mas,tem uma atual,digamos que se chama Maricota,que extrapolou alguns quesitos de compreensão.Certa ocasião ,em uma das vêzes em que casualmente a encontrei,depois de conversas protocolares sempre se chega a assuntos mais pessoais,as vezes até entrando em coisas mais intimas,mais promissoras,digamos dessa forma.Maricota não é de se jogar fora e vale qualquer investimento,linda,independente,livre e descolada.Pois numa dessas se proporcionou e depois de conversa vai conversa vem ,ao tratar de gostos pessoais acabei por sugerir que quando ela quisesse que fosse tomar um bom vinho comigo,aí poderiamos conversar melhor e coisa e tal.Ela,Maricota,foi inteligente e educada e com muita delicadeza me informou que não gostava de vinho e que seria  impossivel aceitar o convite.A desgraçada me esnobou,a infeliz olimpicamente me chutou.Tudo bem,o negócio era tirar de letra,já que não foi a primeira vez e nem será a última que isso aconteceu.Ocorreram ,após esse desenlace,alguns encontros fortuitos,mas já sem aquele elan dos outros ,que se tarnsformaram em acenos,abanos e expressões de boa convivência social',mas algo que indicasse um rumo de maior proximidade ,não mesmo.Entretanto,como dizia o famoso Barão de Itararé com toda a sua sabedoria e irreverência,de onde menos se espera dai é que não sai nada mesmo,a não ser que poderes ocultos revertam a situação através de meios nunca explicados.Encontrei Maricota acho que por acaso,mas fiquei com uma leve dúvida de que tenha sido uma coisa forjada,planejada.Alegre,e sempre fresca e linda,conversávamos quando repentinamente perguntou se ainda tomava vinho.Respondi que  sim e que continuava gostando de bons vinhos,principalmente chilenos,coisa que para ela parece que não interessava.Maricota contra argumentou que não apreciava vinho,mas que adorava uma caipira e se eu sabia fazer.Lógico que num piscar de olhos eu poderia ter me transformado no maior especialista em caipira no mundo ,mas optei por dizer que fazia,apenas isso,sem tentar me exibir.Ela então entrou direto no assunto e perguntou que dia poderiamos tomar uma caipira  e conversar.Respondi que qualquer dia,hoje depois do Jóckey.Acertamos o horàrio,e ela deu até logo e antes de se afastar disse que levaria o limão.Eu nada respondi ,mas fiquei pensando para que se preocupar com a parte amarga se ela própria era o açúcar.Pois é,como dizia uma francezinha que conheci,c"est la vie,c"est la nature.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Nova idade!

Dia de niver  é dia de festa e dia de festa requer comemoração,alegria,no rosto nos olhos e no coração.Se não tiver essas credenciais pelo ano que se foi,trate de criá-las para o novo ano pessoal que começa.Isso é o mínimo que se espera de cada um ,mas de qualquer forma é preciso festejar e além de dar um crédito de confiança a si próprio,reitera a certeza de que o amanhã será sempre melhor que ontem e pior que o proximo dia.Por um momento esquece as mágoas que te foram causadas,as incompreensões,os desamores e os amores que perdestes e pensa que talvez bem ali adiante coisas melhores hão de acontecer.Por isso,só ou acompanhada,num botequim qualquer ou em casa,enche a taça de vinho e faz um tim tim para ti mesma,afinal de contas ,cada pessoa se merece.Tim tim.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Idade padrão!

É certo que existem coisas que são pré determinadas,assim como também outras desde o primeiro momento são incontroláveis.Não sei porque razão uma ou outra ocorrem ,mas sei que outras podem se tornar necessárias de forma repentinas,algo que surge assim meio que do nada toma forma e ganha impulso,se tornando um motivo imediato de auto satisfação.Acho que é isso que ocorreu quando me veio a mente a última grande festa que fiz para comemorar meu niver.faz tempo,mas não tanto que tenha sido esquecida.Eu fazia na época 25 anos e com um amigo e meu irmão resolvemos comemorar na Mônica,famosa e conceituada casa de "festas "aqui em Porto Alegre.Não vou entrar em detalhes de algo que tenha ocorrido durante as comemorações ,mas no decorrer do "drinque "de encerramento minha companheira da hora falou coisas que jamais esqueci,lógico que sobre o ponto de vista dela se referindo aos seus 25 anos,por extensão segundo ela ,à essa idade no sexo feminino,na mulher enfim.É justo esclarecer que sua atividade profissional daquele momento é que fez com que pouco tempo depois se tornasse a primeira mulher a se formar em fisioterapia na capital e isso está nos anais da cidade.Mas ,o que ela afirmava é que nessa idade a mulher,ou sendo mais específico,o sexo feminino,tinha uma mente em dúvidas e atittudes mescladas de contrariedades.Seguiu explicando que aos 25 elas ainda não haviam conseguido deixar de ser meninas e se tornarem mulheres,no menor dissabor ainda sentiam necessidade de correr para o colo da mãe,da irmã ou da titia.E dizia mais,que tinham,um raciocínio que tanto poderia ser lógico,como obtuso,paralelo ou perpendicular e que a alternância de fatores não era sequencial,era periódico.Não sei porque lembrei disso sem motivo aparente,talvez aquelas gravações que ficam registradas em nosso disco rígido de vez em quando se manifestem,motivadas por um fato qualquer que o fez rodar.O certo que a festa foi excelente e quando viemos embora,já pela manhã,nem lembrava mais disso,e agora veio nítidamente à`lembrança.Lembro que sempre falo que não acredito em saudade,que tenho lembranças e isso caracteriza bem o que penso.Ficou a quase convicão que 25 é a idade chave,definidora,e quem não se definiu a hora é essa,pois eu que conto esse fato fiz isso ,mais ou menos naquela época e não me arrependo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Um olhar intrigante!

A gente  sabe quando uma pessoa te dirige um olhar inquisitivo,aquele olhar que te prescruta e que faz perguntas sem querer demonstrar que quer respostas.De repente algo desperta a atenção e você percebe isso e quase sempre é pego de surpresa e num primeiro momento apenas observa,não sabe que resposta dar,considera mais interessante deixar a água rolar para ver o que vai dar.Mas esse olhar tem um efeito imediato,ele te surpreende e te sacode ,faz com que de repente se faça novas e outras avaliações de pessoas e faz com que as vejamos com outros olhos.Até a maneira como acontece é peculiar,você quase sempre está desligado dos entornos que o cercam,muitas ocasiões curtindo um drinque e absorvido em seus devaneios quando seu olhar bate em cheio e de frente com outro que o foca e naquele átimo de segundo criou-se algo,uma cumplicidade,uma promessa de troca,uma até necessidade de confidências.Por isso o receio,o andar suspenso,o medo surdo e mudo da dependência e quem sabe da submissão,da perda da tão decantada liberdade,e,principalmente,o egoismo de saber que poderá ter de dividir com alguém aquilo que conquistou quase a ferro e fogo,que teve um custo alto e dolorido.Isso é que provoca o medo da entrega de nossos sentimentos ao uso e julgamento de outra pessoa e é pertinente e válida a dúvida que nos assalta por não saber que aquilo que por nós é dado tem um retorno correspondente.Essa história de novela que quem ama não se preocupa em ser ou não correspondido é uma balela,quem ama quer mesmo é ser amado pela pessoa que ama,o resto é conversa furada,jogo de palavras que servem apenas para contemporizar,nunca para solucionar.Imagina só até onde leva o pensamento  um olhar que achou outro,um olhar consentido ,um olhar de promessas e também de dúvidas.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Paris,indefinível.

A diferença que faz Paris ser única no universo das cidades não é sua arquitetura ou sua localizaçào,é,digamos assim ,o seu jeito de ser.Cada uma das cidades mais badaladas e portanto mais visitadas tem seus pontos principais que são lugares de visitas obrigatórias.Paris também os tem,mas o que realmente encanta é que em cada rua ,em cada esquina você tem um resumo da cidade.Existe lá uma convergência de modus vivendi que encanta e proporciona que cada café,cada parque ou simplesmente cada rua seja uma cópia fiel de toda a cidade,e observe-se que não são iguais arquitetônicamente,apenas absorveram o espírito da cidade.Por isso também a diferença se torna mais latente.Em Porto Alegre ,por exemplo,o vai vem das pessoas é básicamente procurar locais que não existem perto de suas residências e nos momentos de lazer procuram,quem mora na zona sul vai para oParcão e quem é da área do Parcão e adjacências procura Ipanema,outros Encol ou Gasômetro,ninguém parece se satisfazer com o que tem perto e o que querem está longe.Paris não,e aí reside toda o charme e toda a diferença,em cada parque,em cada café,em qualquer rua você tem uma visão global de toda a cidade,parece que o baguete ,o café ou o vinho tem seu sabor e seu gosto definido pelo local onde se está e são sempre iguais e diferenciados.Nesse conjunto todo de emoções que a cidade proporciona pela sua história,pela sua beleza  e por ser em diversos ocasiões o marco divisório de atitudes que mudaram o mundo,lá onde a refeição é sagrada e requer todo um cerimonial,sendo que em seu decorrer que tem de ser longo e ordenado não se fala em problemas,em tristezas,refeição é momento solene e de alegria,em Paris ,repito,não há espaço disponível para a tristeza,para se estender em lamúrias.Os amores são mais romantizados,são vividos como algo nobre e eterno e quando um morre ou acaba não sobra muito tempo para lamentações pois logo já tem outro furungando na sua nuca.Por tudo isso é impossível uma definiçào globalizada de Paris,o mais adequado é cada um definí-la a sua maneira e de acordo com as vivências que teve por lá,mas,quem lá viveu algum tempo,sempre quer retornar,não para lembrar do que lá viveu,mas para ser feliz.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Mudanças materiais!

Não se deve exigir racionalidade de pessoas do sexo feminino,pela simples razão que a mulher faz da irracionalidade uma de suas armas mais eficazes,a utilizandocom pertinácia e instinto premonitório,quase aquela coisa de deixar acontecer para ver como é que fica.Se der certo beleza,se não sair a contento arruma-se uma forma de dividir a culpa.Como não consegue conviver adequadamente com isso e sequer reune condições de alterar esse tipo de atitude conceitual o homem refugia-se na definição mais simples e que não o compromete,a típica atitude alienada e então define que não é possivel entender a cabeça de uma mulher.E aí chega-se ao resultado comum e corriqueiro que se observa todo o dia,resultado esse decorrente que é nada mais que a soma do faz de conta com a cegueira de quem não quer ver.E isso causa esse desacerto que reina nos dias atuais,onde não se consegue distinguir quem é quem,onde o que mais conta é a parência,o rótulo e não o conteúdo.E o pior é que todos ficam satisfeitos e aceitam essa ilusão como real,pode ser até mais bonito dourar a pilula,mesmo que o seuefeito posterior não leve a lugar nenhum,a nào ser um certo vazio de coisas inconclusas e sem base sólida.Essa foi uma tese defendida por Tlouse de Fondert num congresso em Paris no ano de 1901,portanto há 110 anos e várias de suas teorias e coisas que defendia,alé de serem consideradas como fora da realidade  e meio que sem sentido,serviram muitas delas como fontes inspiradoras de posteriores argumentos de Frreud,Jungle e até como base de algumas obras de Manet.O que hoje dá para perceber é que não ocorreram grandes mudanças,apenas se aperfeiçoaram formas de entendimento e aceitação,tornando aqueles argumentos mais palatáveis.No duro mesmo ,o que realmente evoluiu foi a parte tecnológica,com essam imensidào parafernálica d eobjetos e instrumentos cada vez mais precisos e eficazes,lógico que desenvolvidos pelas mentes dos seres humanos,mas,a fonte inicial de tudo continua quase que exatamente igual.

domingo, 4 de setembro de 2011

Pastel de queijo...final!

Camilo não tinha nenhuma dúvida que Valéria estava em casa,por maior que fosse a mágoa ou até a raiva que ela estivesse sentindo ,ela não sairia de casa sem se enfeitar e se produzir.Valéria gostava de se arrumar bem e tinha excelente gosto no vestir,as vêzes até brincava que era bom se sentir mais bonita do que realmente era,a ilusão fazia bem a auto estima.Um leve toque de impaciência acometeu Camilo e por um breve momento achou que poderia estar enganado,o que seria a primeira vez em relação á ela,quando o ruido de porta sendo aberta lhe trouxe novamente ao fato em si do que tinha vindo fazer ali.Foi uma decisão até certo ponto intepestiva,mas depois que a tomou sentiu  um alivio inesperado e então teve a certeza de que estava por fazer a coisa certa,na verdade a única coisa realmente certa dos últimos tempos.Quando Valéria abriu  aporta e apareceu inteira na abertura ele sequer perguntou se ela estava afim de ouvi-lo,sequer se preocupou em saber se iria sair ou não,não mais lhe interessava,queria apenas decidir já e agora.Antes que ela abrisse a boca ele disse de sopetão que era hora de decidir se ela queria ir morar na casa dele ou ele vir morar no apto.dela.?Valéria estava preparada para aquele momento  há tempo, mas mesmo assim foi pega de surpresa,depois da conversa na pastelaria achava que tudo se encaminhava para o final.Ela engoliu o que não tinha para engolir ,expediente usado para ter tempo de pensar e responder que depois a gente vê isso,hoje você fica aqui e, ato imediato, quase o arrastou para dentro e fechou a porta.
Alguns dias depois uma Valéria radiante e feliz entrou na pastelaria de Mariana e ao se encontrarem se abraçaram efusivamente,como antigas conhecidas.Elas haviam se conhecido num instituto de beleza e tempos depois se encontraram um shopping,quando Camilo estava junto e havia se afastado para comprar algo.Fizeram amizade e se viram algumas vêzes,quando Mariana disse ,após saber de toda a problemática deo relacionamento deles,meio sério meio brincando, que se ele aparecesse lá ela a avisaria.Foi o que fez,mas para não criar qualquer tipo de constrangimento não tocaria no assunto de que ele a havia convidado para conversar e jogar sinuca,achava melhor que seria melhor a amiga não saber disso e mesmo ela já havia quase que esquecido.Só queria é que les ,já que se acertaram,fossem felizes por todo o tempo que durasse.Quanto a ela,um dia também acharia alguém,ou encontraria,melhor dizendo.

                                                                             FIM.

sábado, 3 de setembro de 2011

Conversa de sábado!

Que a população brasileira está se tornando obesa é um fato que todos sabem.Que com essa quase psicose de academias aliadas a ginástica localizada está tornando a mulher gaucha perna grossa e bunduda dá para ver com facilidade,é só prestar atenção .O que não é possivel é entender  a razão pela qual a imensa maioria não aceita isso e se acham em plena forma e se ofendem ferozmente se forem assim avaliadas.Eu,como gosto de provocar e dar nome aos bois,digo, as vacas,seguidamente arrumo alguns desentendimentos que me divertem e fazem rir.Tenho uma conhecida que não mede esforços para parecer enxuta e por mais que tente sempre dá impressão de alguns quilinhos sobrando,isso que volta e meia ela fica até meio ano anoréxica e só como pastos e verduras,parece até uma herbívora.Um dia a chamei de gorducha e acredito que teve a real intenção de me assassinar,tenho até uns emails dela reclamando veementemente.Particularmente entendo que se houver auto controle é possível fazer uma dieta equilibrada,que permita comer tudo que gostamos sem prejuizos  e sem culpas,apenas racionalizando a alimentação.Mas passar fome e ficar babando diante de algo saboroso é mais que tortura física e mental misturada,é submisso aos padrões do momento aceitos como dogma.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Preferências flutuantes!

  •       Sem ter como evitar chegamos ,uns cedo demais , outros tarde demais e poucos no tempo certo,a época exata em que concluimos que tudo tem que estar definido e o que não estiver vai ficar na saudade,pois não há mais reserva de paciência para esperar nem vontade de prolongar coisas que  não se definiram,não tomaram o rumo esperado.Todo e qualquer tipo de relacionamento,de trocas afetivas,de envolvimento tem que ser no tipo mata mata,nada de competições de primeiro e segundo turno e tampouco prorrogações.Mas,e há sempre um mas,para poder fazer valer esse tipo de postura é necessário que se ande preferencialmente sózinho,sem acompanhantes fixos,para que a rotatividade seja melhor aproveitada e para que a volatilidade de parceiros faça volátil também os sentimentos,sem regras fixas e antiquadas,sem compromissos e responsabilidades que nessa altura do campeonato irão apenas trazer transtornos e decepções.No duro mesmo é que não há mais porque troca de promessas que sabe-se que não serão cumpridas e o que interessa apenas é o desfrute imediato e de preferência sem muitas repetições futuras,para que não surjam esperanças e que não deixem sequelas.Se o mundo mudou,ou melhor dizendo,os seres humanos mudaram e por isso o mundo mudou e as mulheres cairam na esparrela da igualdade e pseudo conquistas,onde o grande beneficiado e favorecido foi o sexo masculino,é mais interessante viver de uma forma mais leve e menos estressada ,aproveitando ao máximo possivel aquilo que nos é oferecido hoje de uma maneira intensa e até facilitada.Por isso estavam certos Roberto e Erasmo quando escreveram a canção que fala :só ando sózinho e no meu caminho o tempo é cada vez menor,apenas diferenciando que já não precisamos de ajuda mas de companhias ocasionais,lindas e desfrutáveis.