sábado, 29 de outubro de 2011

Pendências?... ou...Dependências?

Já estou ambientado no mundo fictício daqueles que se prendem a falsas soluções em que procuram acomodar divergências pessoais,quando fica no vai e volta e não resolve coisa alguma,sempre no aguardo de uma nuvem milagrosa que arrume tudo e deixe empacotadinho e enfeitado aquilo que na maioria das vêzes depende só de uma decisão,uma atitude coerente.De nada adianta apregoar aos quatro cantos que tal assunto não quero nem falar e quando a sós vai correndo em busca de coisas e fotos e rabiscos que lembram exatamente aquilo.É uma situação que tange ao masoquismo consciente e manipulado,exercido a sós e exacrado publicamente.Sei de gente assim e causa um,não chego a dizer desencanto,mas uma certa lástima porque são capazes e tem como se auto resolverem,mas fogem do problema,que é falso por ser auto criado,e sendo assim só é resolvido por quem o criou,se quiser,porque poder pode.Sei de pessoas que guardam em seus esconderijos íntimos quinquilharias e fotos que estão juntas comigo e não se equilibram se diáriamente deixarem de dar uma vasculhada nelas,são algo como o ponto de referência,como se me ver no papel fizesse com que aparecesse de repente caído do céu e a envolvesse em meus braços e abraços e beijos e afagos diversos e progressivos.Não estou reclamando pois sei como funciona esse tipo de coisa,é algo que vai se avolumando e toma conta de todo o sentido,parecendo uma coisa real,verdadeira,tipo de uma esquizofrenia epidérmica e latente.O que tento evitar é que de repente isso tudo bata a minha porta e diga  : toma,assume que o filho é teu.Será ?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Consequências!

Uma casa,um apto,enfim,qualquer local particular que já foi palco e espectador mudo do envolvimento emocional de duas pessoas de sexo diferente (hoje em dia é bom especificar),que presenciou todas as trocas,juras e promessas e todos os gritos e suspiros,quando visitado depois de um certo tempo,enquanto ainda existe alguma brasa debaixo das cinzas,requer uma postura comedida e o mais equidistante possivel que se possa manter.Quem lá entra vai sabendo que irá encontrar uma montoeira de coisas que lhe trarão lembranças e cada uma delas tem seu significado e sua história individual.E quase todas elas irão trazer um pouco de angústia,uma dor fininha e não localizada,mas incomodativa.Pior ainda se  der de cara com uma foto sua enfeitando algum móvel,meio que escondida mas presente.Corre-se o risco de concluir que o desprezo,ódio até que ela apregoa ,tem a particularidade de ser um auto ódio,por não conseguir se despegar e de até ,lá no fundo nas bordas limites da fibra cardíaca,reconhecer,aceitar e gostar de continuar amando.Pode-se até pensar que é algo tipo um autismo emocional,consciente,assumido e até festejado.É claro que é bem possivel que seja assim e deve ser.Mas também tem o outro lado,ao deparar com coisas e frase e fotos e objetos que não são de seu conhecimento e de seu tempo de reinado, uma outra dor,a dor causada pela fria lâmina do ciúme vai penetrar na sua carne e machucar e fazer sangrar bastante,e vai doer mais porque será uma contrapartida ao pensamento imediatamente anterior e aí o entrechoque.Nessa hora vai pensar mil coisas ruins dessa desgraçada,infeliz e todos os adjetivos comuns de coisas assim.Quando chegar em casa de volta e com a cabeça mais fria e os pensamentos mais equilibrados irá raciocinar e concluir feliz da vida que a sua foto ainda presente na casa dela dela diz tudo,não precisa explicar,e vai dormir abraçado na foto dela,que lógico, ainda mantém consigo.É cedo ainda para definir se essa visita valeu a pena,valeu o risco,pois isso só o tempo e seus desdobramentos dirão.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Visitas indevidas!

Não chega a ser uma coisa cíclica,mas quando percebo estou outra vez envolvido em lembranças que te trazem inteira à minha presença,pois  te vejo na minha frente da forma que fostes vista nos momentos mais aconchegantes e que acabaram por marcar definitivamente nosso  "imbroglio". Então sem ter o poder de controlar ,coisa meio que consentida,entro num jogo de presença ausência,algo assim meio esquizofrênico,já que convivo mentalmente e troco contatos físicos com alguém que no momento não está,mas que num passado quase que recente esteve também naquela troca de emoções.É algo meio complicado,nebuloso até,porque em certos detalhes não tenho a certeza absoluta de que vivi aquilo ou estou vivendo agora.Não sei que tempo dura essa simbiose neorológica,mas quando percebo que se foi, ela deixa um certo ar de queria mais,alguma coisa como se aquilo fosse verdade,e foi,só que em outras épocas.Em outra ocasião que isso aconteceu,vou contar mesmo que não devesse,imaginando que não estivesses em casa,peguei a chave do apartamento ,que ainda guardo,e visitei teu recanto,onde passiei pelas tuas vivências diárias e toquei em coisas e olhei outras e mesmo sem deixar marcas acredito que sentiste algo diferente,anormal ,quase palpável quando chegastes em casa e ,desconfiada, procuraste algum vestígio,mas sei que nada achaste.Sei também que percebeste que estive em tua morada e que ficaste contente ao perceber que assim como não me esqueceste eu também não te esqueci,tanto é que colocaste em lugar visível as horas que não estarás em casa ,certamente ,eu entendi assim,para deixar o campo livre para anonimamente te visitar e quem sabe te dar para ti mesma uma chance de me reencontrar.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Elas!

Não sei quantos amores tive na vida,se foram muitos ou poucos não importa,mas é justo que reconheça da importância de todos eles,uns mais outros menos,mas todos, para deixar tudo relativamente equilibrado,tanto é que não sinto falta de nenhum deles,o que tinham de ser já foram.Mas sinto falta dos amores que não tive e que gostaria de ter vivenciado,não se trata de recusas,mas de alguns estilos de mulheres que ainda hoje me encantam e que fazem minha cabeça,me fascinam e que se for proporcionado irei conferir se minhas expectativas são verdadeiras,reais.Me encantam aquelas louras nórdicas,de pernas longas e sedosas,que parecem ser possuidoras da tepidez suprema e olha que eu sei o que é tepidez.Já passaram por mim,ou eu passei por elas,gaudérias de todo o tipo,africanas,orientais,brazucas várias,mas ainda estão faltando,além das louras,alguma louca italiana que coma muito macarrão ou a espanhola que aprecie uma paeja,quem sabe uma russa tomadora de vodka no gargalo e eu vou ensiná-la a fazer caipira com certeza.Mas,venha o que vier ou mesmo que não pinte ninguém,sempre tem uma que é o ponto mais alto,o ápice que se atinge em termos de envolvimento e de gostar,tempos de adoração em que nos atiramos no escuro de ponta cabeça e de olhos fechados.Vale só aquele momento supremo ,o resto depois a gente vê,mesmo que o que seja visto depois não corresponda aquilo que se queria,mas valeu a tentativa e a certeza que no final das contas nem importa se o final foi bom,mas o meio,o ponto do recheio, teve um sabor de cappuccino com gotas de amaretto.Mas mesmo assim ainda estão faltando as louras,ah tão.

sábado, 15 de outubro de 2011

Rescaldos de Malena.

Malena não disse nada,porque não quis ou esqueceu,sobre como superou a irrealidade de seus sonhos e de que forma conviveu com eles,acho até que não os enterrou,apenas os guardou como toda a menina guarda uma boneca preferida,que muitas vêzes lhe serviu de companhia ou confidente,parceira inseparável nos momentos mais dificeis a quem recorrer para pedir auxilio.Se assim for ,ainda hoje aqueles devaneios  se fazem ocasionalmente presentes em sua vida,mewsmo que seja como uma escapatória para pequenos dissabores.
É impossível desenvolver uma teoria coerente de todo o episódio,pois foi coisa acontecida sem o conhecimento e sem a participação de uma das partes,foi algo que fomos a causa sem ter a menor influência em suas consequências.Mas,acredito que de qualquer forma serviu para Malena,como sonho inicial de todos os outros,como fuga ocasional e também como a primeira decepção,o primeiro contato com o desengano,com a perda maior que existe,que é perder aquilo que queriamos e que nunca tivemos.
Não tive mais contato com o colega irmão dela após concluir o Científico,segundo grau hoje e sequer imaginei alguma vez rever Malena,a qual  como já disse vi pequena.Mas posso dizer que foi uma experiência fascinante alguém trazer a presença uma parte de um passado que na verdade só eu conheço,ninguém mais,nem filhos ,irmãos e netas sequer  imaginam e são essa coisas que juntadas ,espremidas ,deixam vazar períodos que julgávamos mortos ,mas que estão vivos,bem guardados e quando o botão certo é pressionado eles aparecem.Malena,pela criança que foi,pelo sonho que teve e pela mulher que é hoje foi bem vinda.Acredito que não a verei de novo,pois raramente vem aqui ,sua vida é mais em Montevidéu por ser mais perto,só desejamos que ela continue feliz,pois a casualidade de nosso encontro não deverá se repetir e mesmo,acho até que esgotou o assunto com ela.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Malena.....Malena.......

Ela não perguntou se eu era eu,ela afirmou como quem não tinha nenhuma dúvida,como se me conhecesse há muito tempo,ou até sempre tivesse me conhecido.Há muito tempo esperava ter essa ocasião,continuou ela,até havia tempos que deixava de acreditar que te encontraria.Daqui há pouco vou te dizer meu nome e então vais deixar de pensar quem é essa doida que chega assim de repente com coisas inexplicáveis.Ela disse que tinha 43 anos,estava casada há  18 anos e tinha dois filhos adolescentes e que era feliz,mas quando eu tinha 7 anos,continuou falando calmamente , tu disse que quando eu crescesse casaria comigo,assim na lata ,me surpreendendo.Meu nome é Malena,lembra de mim?Meu disco rígido girou no tempo e lembrei de Malena,afinal com tal nome só havia conhecido uma pessoa,criança ,irmã de um amigo na casa de quem passei uns dias numa cidade do interior ,lá nos tempos de colégio.Não lembrava da promessa,mas deve ter sido essas coisas que se diz para agradar a caçula de uma casa que se visita e na qual estamos hospedados ,e mesmo não havia razão para duvidar daquilo que ela afirmava.Malena foi adiante e contou que a partir do momento que eu falei que casaria com ela quando fosse adulta ou quase,passou a viver um sonho,sonho que durou anos e anos ,sempre encontrando uma desculpa  porque não se realizava,e na cabeça primeiro de uma criança,depois de uma adolescente infantil,continuava acreditando que amanhã eu apareceria e casaria com ela.Tu não imagina ,disse ela,os sonhos que vão na cabeça de uma menina,a coisa mais pura e mais bonita.Nunca mais tive sonhos assim,até porque a realidade se fez mais presente,mas que foi um tempo mágico, foi fantásticamente lindo.Malena ainda disse,antes de ir,que morava na mesma casa e na mesma cidade daquele tempo,que se formou em Nutrição e trabalha  no hospital da cidade.Com a idade que ela disse que tinha estava muito bem,melhor que muita gente mais jovem,de fato uma mulher muito interessante.Pouco falei,quase que só ela ,fiquei como há muito tempo não ficava,abobado,sem palavras e acho agora que não havia muito o que dizer,era uma situação sui generis,absolutamente atípica.Depois que ela saiu a primeira coisa que fiz foi pedir outra caipira,para ajudar os pensamentos a se acomodarem,não se atropelarem.Um caso assim causa  um alvoroço,um certo rebuliço e uma preocupação,no caso tardia,ao se saber que fez parte da vida e dos sentimentos intímos de uma menina ,criança,adolescente e isso leva a perguntas e indagações que transportam a responsabidade sobre o que se diz e a quem.É até comum que muitas vêzes palavras ditas quase ao vento,para brincar,para agradar,sejam interpretadas de forma diferente por quem as escuta e adquirem então outro significado e podem se tornar extremamente importantes para elas.O devaneio de Malena foi mais que um sonho para ela porque de certa forma era palpável e,apesar de tudo,produz uma satisfação bastante agradável saber ,depois de tanto tempo,que foi mais uma que  se ajudou a ser feliz,o que não é pouco.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Fuga inócua!

Cada um tem sua maneira pessoal de enfrentar seus problemas,solucionando-os ou conseguindo contorná-los,para que não se tornem um impecilho intransponivel e atrapalhe as outras coisas que fazem o conjunto daquilo que chamamos viver.Mas o interessante é que grande parte das pessoas,diria até que a imensa maioria,contorna seus dissabores,suas insatisfações,invariávelmente adquirindo coisas materiais,como se a aquisição de um bem qualquer,seja roupa ou automóvel,consiga preencher o vazio emocional que se estabelece quando a insatisfação atinge níveis que fazem doer.Conheço pessoas,só para exemplificar,que trocam de automóvel de ano em ano e não tem condições para isso,mas trocam e assim transferem suas preocupações para honrar aquele compromisso  e assim agindo jogam para baixo do tapete as coisas emocionais,mais intimas,mais causadoras da depressão que a aquisição do bem tenta combater,e aí forma-se a bola de neve que um dia vai explodir.Na real isso é uma acomodação,uma fuga que apenas empura com a barriga aquilo que deveria ter sido encarado quando surgiu,porque se deixar durar esse estado de coisas por muito tempo,não terá mais solução,a ferida jamais irá cicatrizar.Por isso entendo que se for necessário quebrar os pratos que se quebre de uma vez ,quanto mais cedo isso acontecer mais chance terão de juntar os cacos.É mais ou menos como a velha história da queimadura que faz bolha,quando o mais certo é deixá-la secar,se coçar faz ferida e deixa cicatrizes.

domingo, 9 de outubro de 2011

O Grupo!

Nenhum deles saberia dizer com a mínima precisão como surgiu aquele congraçamento que fazia se encontrarem todas as quintas feiras a mesma hora e no mesmo lugar já há quase um ano.Quando completassem um ano de encontros certamente todos iriam comemorar,mas também nenhum deles sabia quando completariam o primeiro niver.Sequer Maria Gladis tinha certeza,ela que parecia ser a mais antenada nesse tipo de coisas,guardar datas,dias especiais,assuntos que extrapolavam  e assim por diante.Mas de repente os encontros começaram a se repetir e se tornaram uma obrigatoriedade,uma necessidade até.Eram eles três homens e duas mulheres,de idades diversas e indefinidas e tampouco alguém queria saber isso um do outro.O sabor de tudo estava em sentar e beber alguma coisa,comer outro tanto e conversar,trocar idéias,expor seus problemas e olha que ninguém dava conselho à ninguém,apenas comentavam e sem saber como, o expositor,digamos assim,saía sempre com uma idéia nova na cabeça.Os outros componentes do Grupo,como se auto denominaram,eram Albano,Elton,Francielle e Rudinei.Nenhum deles sabia alguma coisa um do outro,onde moravam,se eram casados ou solteiros ou até tico tico no fubá,se trabalhavam ou não,todas as informações pessoais ali não tinham vez e não valiam nada.Sequer tinham certeza absoluta que seus nomes eram realmente aqueles que diziam.Mas o que valia a pena é que se davam muito bem,aprenderam a confiar um no outro sem fazer perguntas,havia uma empatia geral e recíproca entre todos.Ao que se saiba nunca houve uma demonstração explícita de interesse extra reunião,nada que sequer supusesse qualquer tentativa de envolvimento emocional.Todos eles eram completamente vulneráveis e ao mesmo tempo ocorria uma auto proteção geral e individual,tipo aquele lema dos tres mosqueteiros,um por todos todos por um.Tratavam de qualquer assunto com absoluta naturalidade,dizendo muitas vêzes de suas derrotas e de suas vitórias,comemorando estas e aceitando,quando inevitável ,as outras.Cerca de meia noite, como se houvesse um comprometimento global de parte deles ,levantavam,pagavam conta e cada um ia para seu destino.O primeiro atrito,melhor chamá-lo de mal estar,surgiu quando Francielle disse no meio do silêncio que as vêzes ocorria,que fazia mais de ano que só transava pela internet . Ela apenas levantou e foi embora quando Albano perguntou se nessas horas ela tomava pílula.Ele tentou brincar e Francie,como a chamavam ,se ofendeu e saiu sem sequer dar tchau.Os outros ficaram de cabeça baixa e nada disseram e tampouco comentaram a atitude dela ou se abrincadeira foi na hora errda...............................continua

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pequenos contratempos!

Um dos recursos mais usados pelas pessoas para não enfrentar um assunto ,além de fazer de conta que o esquece,é fugir dele,cada vez que vem à tona procura-se uma forma de protelá-lo,como se o mesmo pudesse esperar indefinidamente.Pelo que sei,ou melhor,conforme o que me contaram mesmo sem nada perguntar,é exatamente isso que andas fazendo,te escondendo,escapulindo,apesar da vontade ,que está se tornando necessidade,de solucioná-lo, lógicamente desde que vá ao encontro de teus anseios.Essa história jamais irá acabar,primeiro porque não há vontade de acabá-la e a expectativa de torná-la infinita é maior  no momento do que fazê-la real,sendo que isso se não for tornado fato rápidamente, poderá fazê-la realmente perpétua e sem solução.De nada adianta teu suspiro profundo e lamentoso,teu olhar comprido e o sorriso meio torto. Entendo que saibas muito bem que a melhor companhia para ti,depois da minha ( essa é o teu maior sonho),é estar acompanhada pela tua paz interior,é ver bater compassadamente todos os teus 'keiks" e eles circularem pelos teus corpos calosos sem nada atrapalhando no interior do teu labirinto emocional.Mas tudo isso pode ser resolvido com uma postura definida e uma atitude condizente à ela,sem meias palavras.É claro que no vai e vem dessas emoções e no intervalo angustiante de cada uma sempre aparece alguma incerteza,um contratempo,uma possível lamúria.O fim ,ou o começo,depende de onde se olha,está em querer e ter coragem.Apenas isso.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

As minúcias!

Em algumas ocasiões dá vontade de falar de um determinado assunto,contar algo referente a isso,mas é tão dificil achar as palavras adequadas que expressem exatamente aquilo que se quer,e por não achá-las,as minúcias,vai-se adiando e se cria um nó na garganta que só se desmancha quando conseguimos expressar da forma que queremos.Faz tempo que sinto vontade de falar de Malena,mas ainda não encontrei a formatação que retrate aquilo que ela exatamente representou.Já existe uma idéia geral de como tratar o assunto,de como inseri-lo e estabelecer parâmetros de coisas que se pode mas não devem ser feitas ou ditas e as repercussões que isso pode ter na vida das pessoas,mesmo que não saibamos mais delas.Qualquer dia desses eu conto a história real de Malena comigo,contada também pela versão dela,inesperada e desconhecida,mas fica o aviso para alguma ciumenta,Malena não foi minha namorada nem teve qualquer envolvimento emocional comigo,mas foi um caso pessoal e intimo e por isso tem toques de pura magia.
                                                                                              PS.:que pena Luane,todos nós estávamos torcendo por ti.Que tenhas a paz que parece não tinhas encontrado.

sábado, 1 de outubro de 2011

Niver,festa e tudo mais...

A festa de niver de uma amiga que conheci no AD,dizia o convite,seria realizada no Pool,casualmente um local bem conhecido e já frequentado diversas vêzes.Fiquei um pouco temeroso porque quem vai lá de uma forma ou de outra sempre joga uma sinuca e eu estava um pouco afastado de qualquer disputa,principalmente pela falta de adversários ou elas a meu nível.Mas lógico que não deixaria de ir como de fato fui.A comemoração estava animada com brindes e cantorias tradicionais e a confraternização e o entrelaçamento entre os presentes,cerca de 35 pessoas,transcorrendo num clima excelente.Então alguém sugeriu uma competição entre quem se interessasse em disputar para apurar o campeão da noite,que receberia o prêmio da própria aniversariante,troféu esse da livre escolha dela.Naturalmente que me candidatei e após a partida inicial um pouco claudicante pela falta de treino ,partida na qual demorei um pouco a achar meu ritmo normal de jogo,mas que venci com certa dificuldade na ultima bola,a oito.Dai por diante foi um passeio até a final  mesmo porque eram adversários fracos e sem condições de competir em igualdade e já todos nós estávamos um pouco adentrados nos drinques,quando a participante que também atingiu e conquistou o direito de jogá-la ( a final ),perguntou se antes da disputa não seria melhor fazermos um brinde e tomar outro drinque,convite esse extensivo à todos.Aceito e feito,nos posicionamos para jogar,estando a torcida dividida em cerca de mitá/mitá,tanto no número de pessoas quanto de sexo.Antes da primeira tacada tornei a lembrar que jamais perdi para alguém do time feminino,apenas em treinamentos deixei uma que outra ganharem algumas vêzes,mais para incentivá-las,pois jogo categorizado não possuiam,e não seria nada legal acontecer ali pela primeira vez,com torcidas numerosas e  o brinde da festeira,que era ainda uma interrogação.Deve ter se instalado em meu subconsciente uma necessidade intrinseca de ganhar,de não deixar dúvidas quem era e continuava sendo o melhor.E foi o que aconteceu,um quase massacre,que só não foi acachapante porque foi amorcegado,mas a moça era meio petulante e metida a linda,o que era, mas pero non mucho.A aniversariante optou por um beijo ,na boca,mas nem de lingua nem selinho,um beijo gostoso,como o foi,com sabor de boca molhada.Pena,muita pena fiquei por ela estar com o namorado.Pena de mim,lógico,não era meu dia subir ao pódio,outro pódio,digo.