segunda-feira, 30 de abril de 2012

Idas e voltas !

Eu achava que as histórias vividas com Bela eram coisas que deviam ser guardadas e que devessem ser lembradas apenas em momentos especiais,quando tivesse necessidade de reviver belos momentos.Na verdade  Bela não é passado,nem presente e tampouco futuro.Bela seria todo um conjunto de coisas e uma porção de gente,tudo reunido num nome só.A vida que foi vivida com ela daria um belo livro se fosse omitido seu final,quando ela resolveu partir e nada foi feito para dissuadi-la desse propósito,na ausência absoluta de influências que pudessem se contrapor a sua vontade.Sempre tinha sido a confiança no discernimento pessoal um dos pontos fortes da vivência.Mas Bela de repente voltou,e voltou com a  firme vontade de ser o futuro,afirmando com convicção que esse hiato existente foi um tempo de aperfeiçoamento,de auto conhecimento e de uma avaliação analítica de todo o processo de nós mesmos.E ela afirma que sentiu minha falta e que quer recuperar o tempo que diz ter sido também  de aprendizado, com um outro tipo de presença,com participação mais voltada para amanhã,e que uma das causas  que a levou a se afastar foi que pensávamos apenas no aqui e agora,que nunca foi dado valor aquilo que poderíamos ter mais adiante.Acho que entendi o que ela falou e de certa forma concordo  ,assim como entendi igualmente o que ela quer.Bela voltou ,repito,Bela vai ficar,afirmo.Até quando não sei,mas se resolver outra vez ir embora vou deixá-la ir outra vez,mas só ela.

domingo, 29 de abril de 2012

Ao seu lado!

Tem boa chance de ser uma atitude considerada inadequada ou até precipitada,mas não foi algo feito de afogadilho ou ao sabor das emoções.Não,foi pensada e balanceada,mas pelo sim pelo não considerei melhor correr o risco de ser considerado intrometido ou indevido.Entretanto,depois de ler e reler aquela mensagem que constava na pasta de lixo eletrônico,mensagem que me colocava ao par de coisas que sequer imaginava,dei de mão em meu celular e enviei o torpedo,não como resposta pois não era o caso,mas como uma demonstração de que se houver motivos é fácil passar por cima de mágoas,falsos esquecimentos ou negativas que não devem ser ditas como verdadeiras,pois deixaram marcas indeléveis .Mas ,o que pesou na decisão de romper essas barreiras, e as rompendo não significa que se queira refazer ou reconstruir o que não mais existe,foi a percepção clara de que havia alguém momentaneamente só e certas ocasiões não é interessante olhar para os lados e não vislumbrar um amigo,um amor,um afeto,alguém em quem se possa confiar de fato.Foi isso que quis dizer,que naquele momento estava ao lado,como já aconteceu dezenas de outras vezes,e que passada a borrasca,novamente vou seguir aquele rumo que foi por algum tempo interrompido.O que de certa forma me surpreende é o entendimento e a percepção de entender o que significa a fantástica dimensão de estar só,tipo assim como se diz no interior ,sem eira nem beira,justamente eu que nunca estive só.Talvez por saber o valor e a importância de estar com alguém ao lado eu tenha a capacidade de perceber quão doloroso deve ser ficar procurando se  esconder do sol em sua própria sombra.Mas enviei a mensagem falando aquilo que achava importante naquele momento e acredito que não irei receber resposta e sequer faço questão dela,me basta saber que de uma forma ou de outra continuo sendo um adendo importante,e as vezes decisivo,na existência de pessoas que sempre serão importantes para mim,independente de qualquer outro entendimento.Apenas vou repetir as duas palavras iniciais tornando a desejar boa sorte.

sábado, 28 de abril de 2012

O impasse da Nádia !

Nunca fiz uma pré triagem dos locais que frequento e sequer das pessoas com as quais me relaciono.Deixo rolar e as escolhas quase definitivas,já que não há nada realmente definitivo,ocorrem ao natural,ao sabor do vento.No momento frequento três centros de terapia,digamos ajuda psicológica, e deles me sirvo para ajudar a levar o dia a dia e tocar o barco.Em todos eles as pessoas com as quais convivo são diversas,o que significa que não há nenhuma que participe de dois grupos e por isso as opiniões,as idéias e os conceitos emitidos são espraiados e permitem uma avaliação final mais abrangente.Na ultima semana em um dos centros de psicologia aplicada uma amiga que participa ativamente,em meio a uma fantástica paella de frutos do mar, comentou perante o grupo que por haver lido o ultimo post de meu blog achava que iria ter problemas.A curiosidade foi quase total,pois muitos sequer sabiam da existência do tal blog.Ante a expectativa geral ela,Nádia,loira,linda,26 anos + ou -,quase a musa do grupo terapêutico,explicou que estava de namorado novo,coisa de 15,20 dias e que como ainda não haviam chegado  o momento do pega prá capar,e certamente ele se aproximava,gostaria de saber como chamá-lo ,em atenção ao assunto tratado no post.O nome do dito cujo,coisa que deixou todos os homens meio enciumados em se tratando de Nádia,é Custódio,e então como chamá-lo pela redução?Cu ou Cus?Um gaiato aproveito e debochou,com s ou com z?Ela também não é fácil,baita debochada,refletiu para todos ouvirem:na hora agá será que vou ter de dizer,chega mais para cá meu Cuzinho?Lógico que a gargalhada foi geral e desanuviou completamente a noite.Ah,para esclarecer e não restar nenhuma dúvida,vá lá que alguém queira se chegar a algum desses grupos ,os centros de assistência psicológica são O Jockey Club,o Água Doce cachaçaria ( um dos centros mais qualificados que conheço)e o bar do Depósito 1.Garanto que ninguém que os frequenta tem problemas de falta de alegria.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Nomes e nomúnculos !

Tem coisas que se tornam tão repetitivas que ficam chatas,pegajosas,e que ao serem ouvidas causam um desagrado,tipo aquela coisa que diz quando estamos cansado do assunto: de novo,outra vez.Um dos casos atuais e largamente usado e que por isso se tornou uma coisa enjoada é o fato da redução do nome das pessoas,principalmente mulheres mais jovens e algumas crianças.Não aguento mais ouvir Vê,Vivi,Lu,Le,Me,Bi,Ti,Te,Tu e assim por diante,ficou tudo igual,parece ,e essa é a impressão que me causa e a que mais me incomoda,é a supressão do nome total da pessoa tirou dela suas características,suas peculiaridades,aquilo que a fazia diferente das outras e única.Chego até ao exagero de dizer que dá a impressão que foi perdida a identidade pessoal de cada uma e que sua personalidade foi diminuída,se é que se pode diminuir personalidade,foi adulterada.De acordo com meus conceitos esses termos diminuitivos ou reduzidos são ótimos para serem usados em casa,para quem mora junto,ou na intimidade de um relacionamento,de um imbróglio qualquer.Particularmente não consigo chamar ninguém sem que seja por seu nome normal,isso em público,debaixo de algum teto ou das cobertas a coisa muda de figura,até mesmo porque economiza tempo e faz tudo andar mais rápido,principalmente aquilo que necessita da maior rapidez e o aproveitamento dela  para funcionar adequadamente.Para não dar a impressão de radicalismo exacerbado e para demonstrar uma exceção que confirma minha regra pessoal,quando  o nome é dito ,desde que este assim o permita,em dose dupla e de forma interpessoal e intima torna tudo mais aconchegante,configurando uma ideia plenamente justificável de cumplicidade,troca,simbiose.Dias atrás num grupo de amigos e amigas alguém me chamou de Fafá,referindo-se a meu segundo nome,o que me causou um ataque de riso quase descontrolado e debochante.Ora,valha-me Deus,Fafá?

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Coincidências?

Sou uma pessoa de mente prescrutadora e de uma maneira geral me mantenho antenado nas coisas que me dizem respeito e em outras que até nem tenho a ver mas despertam minha curiosidade.E tenho uma memória de fazer inveja a qualquer computador,relembro fatos atuais e de antigamente ( não muito pois não sou tão antigo assim) e coisas que me contaram e outras que presenciei.Faço esse preâmbulo para assomar ao assunto que hoje vou falar,que é o fato (???) de que este blog está servindo ocasionalmente como ponto de referência para alguns articulistas de jornais,coisa que há tempo vem chamando minha atenção.Já comentei uma ou outra vez que artigos que eu postava aqui dias depois eram tratados em um jornal ,isso periodicamente,como se algum editor visualizasse o blog e gostando de um tema pedisse a algum colunista que escrevesse sobre tal assunto,assunto este que ele havia lido aqui .Cheguei a esta conclusão ao encontrar em ZH um artigo escrito por seu principal colunista tratando de coisas de um pais que eu já havia falado aqui,acho que apenas aqui tinha sido tratado de alguma relativa ao pais chamado Butão.Lógico que foi aprofundado e informado coisas até exóticas de lá,como foi extremamente exótica a história que contei do Butão.Não me preocupa e sequer me incomoda,mas se for assim como estou falando é uma grata satisfação saber que os temas tratados aqui ,por serem quase sempre pessoais,servem de embasamento para textos de grande circulação.Acredito que já ocorreu isso cerca de vinte vezes e apenas registro aqui muito mais por uma questão de registrar que tive a percepção do que ocorre.Interessante é que cada um dos textos que seguiram a mesma linha de assunto foram distribuídos para pessoas diferentes e cada um o desenvolveu de acordo com sua linha de pensamento,mas a ideia central,o embasamento da coisa toda permaneceu idêntico ao do blog.Como não tenho o hábito de reler meu blog,não me dei ao trabalho de ir até a página em que tratei dessa história,mas se bem lembro foi algo relativo a uma reclamação de uma esposa feita a um juiz em represália a uma atitude do marido ou quem sabe o marido reclamou em relação a algo da mulher?O que ,de certa forma ,condiz com o assunto tratado no jornal do dia 25/04.Se for realmente assim está ótimo para um modesto blog que tem cinco seguidores,talvez um dos menores dos que andam por aí.Então,para que mais?

terça-feira, 24 de abril de 2012

A mana...2 !

Amanda entrou resoluta e como toda a mulher costuma fazer,acho até que é algo que faz parte do universo conceitual delas,examinou num relance toda a sala e adjacências e antes que eu a convidasse a sentar o fez na minha cadeira cativa( não sei porque todos adoram uma cadeira velha e quase caco,a irmã dela tinha faniquitos por ela,gostava de tudo nela),e quando sentou logo cruzou as pernas e sem querer lembrei do filme com a Sharon Stone,mas ela estava de calcinha,sem problemas.Estava curioso mas com um pé atrás,afinal eu a considerava uma pessoa com quem deveria ter alguns cuidados,no fundo mesmo a considerava uma vadia,algo assim como alguém que não tem critérios definidos,joga com cartas variadas e dependendo da ocasião,sempre com o intuito de tirar o melhor proveito da situação.Não havia na atitude dela alguma coisa que sequer levasse a imaginar uma tentativa de algum tipo de intimidades físicas ou emocionais.Até posso acreditar que pelo tipo de mulher que era e do que eu conhecia,conhecendo também seu parceiro,ela estivesse numa fase de carência,insatisfações em seu relacionamento,mas não era positivamente nada disso ao menos ali naquele momento.Uma ocasião,quando dos bons tempos,eu havia conseguido a pedido dela algumas informações que se tornaram importantes no conjunto vivencial de seu envolvimento ,fazendo que através de alguns dados específicos ela tornasse mais sólido e mais aprofundado seu caso,que durava até hoje e tudo levava ao entendimento que era definitivo,pois oportunidade,conjunto delas, iguais eram raras,mesmo que ocasionalmente pudesse haver falhas em atividades mais intimas,algo que tinha sido alguma vez insinuado.Mas especificamente o que ela desejava e aí não entendi porque eu,que não devia ser o mais indicado para isso,era saber como agir para se proteger no caso de qualquer infortúnio eventual que viesse a colocar em risco sua estabilidade atual.Após cerca de meia hora de conversa e depois de comentar,solicitar e ganhar o famoso cappuccino,em que aventei algumas possibilidades e outros tipos de procedimentos legais ela se levantou e se foi,com a mesma soberba e altivez de sempre.Na porta antes de ir comentou que sequer perguntei por Julia( a irmã),ao que respondi,só para implicar,que sabia que ela estava bem,como a sugerir que eu a via ,o que não é verdade. Foi,se volta não sei,tanto faz.

domingo, 22 de abril de 2012

Aquecimentos !

Em consonância com  o que afirmam as previsões ,o inverno que se aproxima terá dias de frio intenso e noites um pouco mais que enregelantes.Até aí nada que fuja a normalidade,afinal inverno tem que ser frio,quanto mais melhor,e gosto dos dias gelados e das noites gélidas e devemos agradecer por ter o que e como fazer para tornar essa temperatura menos dolorosa.Mas algo muito importante começa a preocupar e a ausência disso vai fazer que uma réstia de frio se torne fator permanente de insatisfação e desconforto,quer físico como mental.Se nesse inverno que promete ser  realmente inverno nórdico faltarem tuas pernas longas e sedosas para me enroscar,se faltar teu colo onde possa me agasalhar , a quentura necessária para me fazer satisfeito não será atingida,já que meu edredom só atinge o calor ideal se for transmitido para ele a tepidez de teu corpo,repetindo que a definição que dou para tepidez é a soma de teu calor mais maciez de tua pele somados ao teu cheiro único e indecifrável.E como não percebo perspectivas de te ver assomar pela porta que permanece fechada, só irá restar aguentar como der ou tentar achar outro corpo macio e aconchegante,cheio de coisas comuns e afins,algo que me parece no momento bastante improvável.Entretanto,devemos ter sempre em mente que enquanto há vida há esperança,então quem sabe numa dessas andanças pelos quarteirões da vida não se consiga dar um chega prá lá nos desencontros e alguém apareça,que se enrosque,que aqueça, e mesmo com outro cheiro vai conseguir aquecer.Afinal,quem não tem cão,caça o gato.,mesmo que eu não simpatize com gato.

sábado, 21 de abril de 2012

Incerto amanhã !

Quem viveu uma época anterior,e não há porque afirmar que tenha sido muito anterior,coisa de década e meia ou duas ,quase sem perceber faz uma avaliação dos "entretenimentos " que ocorriam então e os de agora.Nos dias de hoje se vive predominantemente o agora,o momento,sem preocupações com o que virá depois ou suas consequências.Aquilo que se diz ou se faz a noite na manhã seguinte sua validade já é questionada.Esses,digamos contrapontos ou diversidade ,parecem ocorrer muito mais influenciados por desejos conflitantes,onde não se decidiu ainda o que se quer e o que é ou não é bom para si mesmo.Assim como ocorreu com "Chuva Molhada " ( Uma mulher ...),de repente no entrevero de conversas e troca de palavras fica-se conhecendo pessoas com as quais ou com alguma especificamente ocorre um envolvimento verborrágico intenso e mais demorado ,onde,como é comum ,há troca de confidências e histórias sendo contadas e ouvidas,muitas vezes oferecendo uma abertura para que o outro lado possa se expandir e contar detalhes.'É nosso lado bisbilhoteiro,coisa muito gostosa saber da vida dos outros,conhecer reações muitas delas estranhas para nós ou soluções que são dadas as quais divergem totalmente da nossa.E ouvimos coisas secretas e não tão secretas,e contamos algumas verdades e inventamos outras.Tudo isso cria  um clima de confiança e intimidades que toma um caminho que nos faz também autênticos e de uma verdade crescente.Sem dúvida que essa troca de confianças,de segredos ,produz resultados quase sempre imediatos e se não for assim morre na casca,pois em outra ocasião a situação já é difusa ,a cabeça já direcionou por  outro aspecto e os resultados são incertos e não sabidos.Coisas assim são bastante comuns e acabamos por acostumar e se adaptando também agimos de forma parecida,mesmo que vez por outra queira se dar alguma continuidade a algo que pensávamos haver plantado,mas que acabou por não dar frutos. E então fica a sensação marga de reconhecer que teria sido melhor não ter lançado sementes,já que não vingaram e podem fazer falta mais adiante.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Roberto,Erasmo e eu !

Roberto e Erasmo dizem em uma  de suas músicas que preferem as curvas de uma determinada estrada porque ali eles tentam esquecer um amor que se esfacelou e que viram isso pelo retrovisor.Até que eu poderia dizer algo semelhante,mas não espelharia toda a verdade,não conteria em seu bojo todo o conteúdo e não teria a abrangência necessária para abarcar esse complexo sentimental.Na verdade,se o resultado final foi idêntico,aqueles fatos que encaminharam e determinaram seu final são bem diversos.Se lá era um amor passageiro aqui era uma comunhão de almas,algo muito mais intenso e profundo que um desenlace infeliz para algo superficial e passageiro.Se Roberto e Erasmo cantavam um amor que passou e se foi eu falo aqui de amor infinito e mais que eterno,pois dura já de outros tempos,outras vidas,sendo nada mais que a continuidade de tempos que se entrelaçam e que vez por outra se eternizam e se dilaceram.É difícil percorrer a estrada ,que se foi a vez primeira também foi a ultima formadora de lembranças,aquela que presenciou impávida e silenciosa o nascer e o ocaso do mesmo sol interior.E isso ,se ao lembrar empolga, também machuca,e ao machucar não só faz sangrar feridas não saradas,como pelo próprio ato de auto devoração faz renascer esperanças e assim cria mais dúvidas e incentiva ao mesmo tempo ,a certeza e o devaneio.Não seria algo crível se deixasse de relacionar tudo isso,as curvas da BR  como fator que traz de volta algumas lembranças,com as tuas curvas e reentrâncias e volteios que fazem ferver essas lembranças e que foram ali admiradas algumas pela vez primeira.Ah,e como é emocionante o grito da felicidade numa estrada deserta em uma noite vazia que de repente fica repleta de uma luz tão intensa que cega e inebria.Eu sei que a gente se quebra seguidamente,sei também que cada tombo é maior e mais doído que o outro,estou acostumado, e sei também que se a gente não tenta,se a gente não por a bunda na janela,ninguém irá passar a mão nela.Mas aprendi que cada coisa que fica dessas diversas "coisas ",é que fazem a alegria de viver e tentar sempre e novamente.E isso nos ensina a sempre estar pronto e preparado para a próxima.No fundo mesmo ,oque realmente importa,é que estejamos sempre afeitos a um novo começar.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A mana !

Não é nada raro e tampouco requer estudos aprofundados alguma coisa acontecer fora daquilo que é rotineiro,faz o papel até de desafiador,de ativador das faculdades tanto físicas como cerebrais.Mas também não deixou de ser surpresa,diga-se que inicialmente uma grata surpresa,quando ao atender ao soar da campainha e ao abrir a porta dei de cara com ,talvez,uma das pessoas de quem menos esperaria vir até minha baia.Ali estava ela,a pessoa que mais oposição fez e entraves colocou para tentar frustar o relacionamento que havia entre sua irmã mais jovem e eu.Do que eu lembrava dela estava tudo ali,o belo porte,a elegância natural no bem vestir e aquele ar,para mim ao menos,da arrogância que tanto a  caracterizava.Apesar dos pesares sou bem educado,questão de criação,e sempre convido qualquer pessoa a entrar,talvez uma prevenção inteligente de evitar discussões ou qualquer outra coisa em público,preferindo a intimidade e discrição de interiores.É necessário que se abra um parentese para explicar coisas que se relacionam com o fato de Amanda (?:)estar ali.Coisas relacionadas a mim,não a ela,coisas que sempre interferiram em todos os envolvimentos,eu disse todos,que mantive com quem tivesse irmãs.Irmãs e vizinhas sempre foram meu segundo tempo,ou prorrogação talvez.Das vizinhas falei em um post já  faz algum tempo e procurei explicar seu feitiço que tem e,mesmo tendo agora uma bem agradável ,sendo ela parece que terceirizada ,nem atenção desperta,não há motivo nem necessidade de arrumar incomodações.Sempre elas ,as irmãs ,acabaram por se tornarem as principais protagonistas dos entreveros e no final das contas não me sobrou nem uma nem outra,o que acabou sendo o melhor.Isso tudo passou como um relâmpago pela minha cabeça,enquanto a acompanhava até o local para sentar e saber o que queria ou pretendia.É válido adiantar que o assunto continuidade de irmãs ali naquele momento foi interrompido,decidi que não interessava o que ela quisesse ,tudo se resumiria a isso,nada além de um contato sei lá o que,sem chance,estava apenas antecipando a prevenção.Felizmente Amanda não tinha intenções pessoais,seu propósito era bem outro.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mulher...es!

Deixando de lado qualquer conotação que possa ser associada a minhas quatro mulheres ,o relacionamento que existiu ,existe e existirá com o resto do mulherio não é tão intrincado assim de ser definido ou compreendido.Acontece que depois de todo o esforço,envolvimento e consequências,a resolução final sempre tende para o mesmo fator definidor.Toda,até a mais recente e que foi a que mais resistiu se perdeu pela linha de fundo, escoradas no mesmo conceito,nos fatores que acabam sendo um lugar comum.No duro mesmo,após cerca de um mês ou pouco mais de tempo de uso comum,isto quer dizer de um para o outro,não é algo unilateral,tenho a quase absoluta certeza que ela ,seja quem for,já não tem nada de novo a oferecer.Então cai na rotina e onde não ocorre uma perfeita simbiose,onde as trocas perderam sua intensidade e a fantasia da eterna surpresa ,a tendência natural é que a paixão se dilua lentamente e se extingue ao natural.E nesse ponto crucial é apenas humano que se vislumbre novos corpos com outros jardins ,cujas flores irão renovar e fazer vicejar aquelas que estavam bastante murchas.O problema,se for assim considerado é ,acredito ,muito mais uma questão de atitudes,posicionamentos e suas consequências,pois quando se vai rapidamente ao fundo da questão e encontramos pouco ou nenhum espaço para aprofundar mais o envolvimento há ao natural uma retração,uma constante busca daquilo que se esperava encontrar e não o foi.Nos meus devaneios fantasmagóricos, dia desses ao tomar banho ,escrevi um nome na porta envidraçada do box e virei de costas esquecido daquilo.Quando terminei olhei para a referida escrita e teu nome estava todo escorrido,assim como o nome do Drácula nas propagandas dos filmes de terror e compreendi que poderia ser equiparado aos relacionamentos,se desmancham,são distorcidos,escorrem pelo meio dos dedos e se perdem no dia a dia das cobranças ,dos rotinas e repetecos.É quase como uma comida qualquer que vamos consumindo aos poucos e que quando vemos acabou,terminou.E a sobremesa? 

domingo, 15 de abril de 2012

Infinitos vôos !

Cada um de nós conforme vai crescendo fisicamente e amadurecendo (aqueles que conseguem)mentalmente carrega consigo e vai incorporando aos que que já tem alguns medos que nos acompanham pelo resto dos tempos.E é justamente o mais comum e de maior impacto o que me causa menor desconforto e que não me preocupa,aliás ,nunca preocupou.Falo dessa tal de da.  morte,que apavora tantos e na qual não creio muito,penso que a nossa parte física se vai mas o espiritual no mesmo instante sai a vagar e procurar outro corpo para dar continuidade a sua "vida".Isso, de certa forma,corrobora e explica aquela sensação que tenho e da qual já comentei e que diz respeito aos sonhos da linha do tempo.Tive até uma parceira,coisa um pouco recente,que jura de pé junto que me reconheceu agora em vida de outra era,quais ou qual o motivo não interessa,mas ela garante.Uma das razões pela qual não me assusta a dita cuja é que ninguém sabe que morre e eu,repito,acho que morremos para quem fica e saímos para outros caminhos porque a missão,ou a parte dela concernente ao agora,foi complementada.Outra ideia que de vez em quando me assola,é que,esquecendo um momento a falsa modéstia,talvez seja eu o escolhido para dar continuidade a espécie e ficar para semente.Se um dos quesitos for beleza acho que sou bem cotado,a menos é o que dizem algumas pessoas,mulheres claro,homem basta eu,e olha que são algumas donas que não são de jogar pela janela e que nem se encontra em qualquer esquina.Por isso quando lembro dela e me vem a tona a perspectiva de que pode ser agora o momento,me apresso e chamo garçom para pedir outra dose,outro quitute,afinal vou ter acompanhante novo e ele deve ser bem recebido.Entretanto está muito bom por aqui,acho até que é mais aconselhável continuar por algumas temporadas,afinal de contas,já que acredito e conheço algo de numerologia,pelos meus cálculos ainda tenho um tempo bem razoável para frequentar e viver as coisas do aqui e agora.Aquela pessoa que comentei aqui em outro post,aquela do olhar oblíquo,olhar que me encanta e me arrepia,disse que torce por isso,fazendo menção de revelar como ela me reconheceu,ao que sugeri ficar quieta .É melhor . 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Relações familiares !

Em nenhum momento que me lembre tive a intenção ou sequer considerei possibilidade de tentar qualquer aproximação afetiva com quem tivesse algum grau de parentesco comigo.Não é o caso de afirmar que tendo algum grau de consanguinidade era considerada como homem e afastada das  cogitações,mesmo porque diga-se de passagem,tinha e tem algumas que não são de se jogar fora,apesar de não conhecer ninguém que seja ou fosse de parar o trânsito ou convocar como enfermeira para alguma doença repentina e inexistente.As experiências de casos ocorridos no âmbito familiar desestimularam totalmente qualquer tipo de afetividade que não fosse aquela inerente  ao parentesco.Lembro perfeitamente,mesmo que muito criança,das revoluções e e verdadeiras erupções vulcânicas que aconteciam sempre que parecia surgir um caso,talvez porque sempre esteve em pauta o ditado que vingava e que dizia ser namoro de primo muito quente pois acontecia quase sempre na cozinha,e o quente de ontem é bastante diverso do de hoje.Entenda como quiser quem se interessar e se fizer um exercício de futurologia daquela época e conseguir fazer a linha do tempo de hoje para lá, notará que havia uma certa dose de razões para impedir tais aventuras amorosas.Não devemos esquecer,e é um detalhe fundamental para entender toda a concepção psicológica do universo familiar,o alto grau de machismo do homem da família e do elevado grau de autoritarismo da ala feminina.É bastante provável que hoje rolariam talvez muitos casos e que possivelmente um que outro chegasse a fins mais específicos,mais definitivos,com uma abrangência estabelecida por outros valores,conceitos e entendimentos e não produziriam cataclismos nenhum e se convivesse pacificamente então uniões estáveis e duradouras.É lógico que assuntos desse teor vem a tona muito esporadicamente e que não devem ser detalhados nem citado nomes,mas servem para dar um sabor mais humano a toda família e um colorido em terceira dimensão e em hd.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Tendências e contratempos !

Não sei  e tampouco me interessa muito saber qual a razão de periodicamente surgirem síndromes que aparentemente não tem explicação,ou tem e eu não detectei.Mas esta de agora parece direcionada por uma faixa etária especifica ,a da mulher que perdeu a libido e por consequência tornou-se assexuada.E, as coroas ultrapassadas que perderam a esperança de um chamego mais intimo mudam de uma hora para outra  e passam a ser Artistas Plásticas.O que tem aparecido de  gente que exerce essa atividade é impressionante,e pessoas que se conhece e que nunca sequer pensaram nisso,tampouco sabem desenvolver qualquer trabalho que esteja de acordo com  conceito referente as artes.E mandam confeccionar cartões de visita onde consta a especialidade surgida certamente de alguma que assumiu se autodenominar assim,e a maioria gostou e aprovou.e fez sua.Algumas ainda se dão o trabalho de pesquisar na internet e decoram nomes de artistas conceituados e falam e comentam e emitem pareceres como grandes entendidas.Como de um modo geral estão falando para pessoas que também não sabem nada ou muito pouco sobre o assunto, transmitem uma impressão de alta cultura,entendidas e especialistas e como cultas e especialistas se tornam pessoas de bom gosto,finas.E é tão intenso o auto convencimento que elas próprias acabam por se considerarem as-sumidades,prometendo desenvolver trabalhos de alta beleza e por preços acessíveis,claro.
Estou com um problema que não consegui resolver e que por isso larguei de mão,pode ser que seja resolvido da mesma forma que surgiu,ou seja,do nada.Tenho na cozinha do meu apto.,onde costumo preparar minhas especialidades, algumas já referidas ,e outras ainda incógnitas para o grande público, uma luminária que comporta duas lâmpadas fluorescentes.Até aí tudo bem,,mas acontece que elas resolveram ( as lâmpadas ) acenderem quando quisessem.Como entendo algo,não muito de iluminação,tentei arrumar e não consegui e o problema se agravou.Entretanto,como preciso da iluminação descobri uma forma de acendê-las,que é dando umas porradas de leve nelas com o cabo da vassoura,acende de imediato.Trouxe um eletricista que virou e revirou e não resolveu.Deixei assim,as chamo se lâmpadas eletrônicas quânticas.É um mistério insolúvel e irá assim permanecer,dá até um toque de excentricidade,senão de pré loucura.Uma pessoa que esteve em meu apê e foi na cozinha perguntou se estava sem luz ali ao que respondi que eram luminárias eletrônicas e quando fui lá e dei as porradas de costume desatou numa ataque de riso e disse que quer isso na sua casa.Acho que foi uma forma de dizer que quer eu na sua casa.Permanente não,para entrar durante o jogo ,quem sabe?

terça-feira, 10 de abril de 2012

Convite recusado !

Algum tempo atrás,quando por razões especiais frequentava o IPA e tinha até com alguns elementos do corpo docente ocasiões de algum bate papo,andei me informando para cursos específicos de complementação para pessoas de idade superior aquela que normalmente lá frequenta ,sempre em sua área especifica,ou seja,naquilo que eram formados,que haviam concluído cursos superiores ou de pós.O caso ficou pendente e mesmo me afastei de lá,porque meu tempo de validade estava tinha chegado a seu final.Por isso foi com surpresa que recebi um email Centro Universitário convidando para um determinado curso ,naqueles termos,e dando todas as informações de preços,horários e coisas atinentes a tal atividade.Tal fato ocorreu há alguns dias e como estipulavam prazo para responder o fiz hoje.Agradeci a lembrança e o convite e dele declinei,expondo minhas razões para tal,que não são as verdadeiras,sendo estas explicadas agora neste post.Já não tenho mais saco para enfrentar horários rígidos e mais ou menos longos,pois uma vez aceito seria de minha obrigação acompanhar e comparecer o máximo possível,até mesmo para  demonstrar interesse e valorizar o que estava aprendendo,ou,aprimorando.Outra coisa,e talvez a que tenha tido mais peso na decisão ,é a influência que teria a mulher do IPA.Lá tem gente bonita aos montes e certamente logo eu estaria mais ou menos envolvido com alguma,já que sempre dei sorte com o mulherio ,acho que ipaniano,sei lá.Mas  a mulher que lá estuda,além de lindas tem basicamente três problemas,sendo que pode alguma ter todos ,ou dois ou apenas um,mas tem e os que consegui detectar são: elas são ou carentes,ou mal resolvidas ou tem tendencia a serem gordas.Quem duvidar e tiver condições de observar irá notar de tampa que num piscar de olhos elas atiram no seu colo um caminhão de seus problemas  e acham que temos de resolvê-los pois as coitadas estão tão sós,abandonadas,esquecidas,ninguém as entende,só eu.Eu hem?Em uma segunda análise verá com clareza que a maioria tem problemas existenciais,familiares, anoréxicos ou bulímicos,abandonos e por aí a fora,as coitadas.E tudo acaba caindo no colo de quem?E comem demais,tudo o tipo de prensados e não prensados que acharem pela frente,qualquer coisa que dê para mastigar ou beber,talvez quem sabe para suprir deficiências emocionais ou de aceitação fora dali.Por isso abdiquei do convite,não aguentaria mais ,em troca de algumas atividades extra campo,ter de suportar as mesmas lenga lengas que já conheço de outros carnavais.Antes de finalizar quero deixar claro que nem todas são assim,pois então seria uma loucura,eu inclusive conheço  uma que foge totalmente desses padrões,mas ela mora hoje muito longe,quase prá lá de Bagdá e vem só uma vez por ano.Mas não vai na ex facul.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Pisando na bola !

Já comentei aqui que tenho quase nada de amigos,não por qualquer tipo de aversão a isso ,mas por acreditar que se a palavra é usada demasiadamente e com muita facilidade  e por motivos muitas vezes fúteis,os gestos e as atitudes não correspondem a seu significado.Mais ou menos assim como amor,querida,etc... que são expressadas toda a hora por quase todos e muito poucos sabem ou sentem realmente o que é isso.Mas,um desses raros amigos,que eu chamo de meu filho mais velho porque tem idade bastante superior a minha  e para o qual faço quase tudo,por isso o chamo assim,tem uma filha com cerca de 33/35  anos e que está num momento muito interessante,justamente essa é a idade em que a mulher começa a atingir seu clímax em todos os sentidos e quesitos,solteira,livre,leve e solta.Pois essa "menina "dia desses me telefonou e sugeriu que eu conversasse com seu pai ( ele é meu amigo,a família tenho pouquíssimo contato ), pois ele andava bastante agitado e nervoso.Dentre outras coisas ela achava que a razão maior residia no fato de que ela,Julia,iria fazer uma cirurgia e como ele considerava qualquer cirurgia como uma agressão ao organismo,sentia uma certa vertigem de medo com o fato de ser necessário anestesia,e todo o processo pré e pós operatório.Me ative até ali dentro dos mais estreitos limites de cortesia e ponderação,já que filha de amigo para mim é homem e homem também sou.Mas cai na asneira de querer ser demasiadamente gentil e perguntei que tipo de cirurgia ela iria se submeter e Julia disse que colocaria sei lá quantos ml de silicone nos seios.E foi justamente aí que me quebrei ,por querer meter a colher sem saber a temperatura do mingau,afirmando enfaticamente, e talvez tenha transmitido uma ideia errada,que ela não necessitava de colocar nada e que eu achava que não era necessário.Ela simplesmente deu o troco dizendo que eu não conhecia seus seios então não poderia e nem deveria opinar,quem decidia era ela.Já afirmei que jamais me interessei sequer em conhecê-la antes de acontecer e tampouco depois,mas que foi uma bola nas costas foi.Desejei boa sorte e tratei de cair fora.Alguns dias depois telefonei para casa de meu amigo e Julia atendeu,apenas pedi para chamá-lo 

sábado, 7 de abril de 2012

Gol nos descontos !

Não estava dentro dos meus planos e nem sequer fazia parte de uma remota intenção isso que viestes candidamente dizer agora.Foi uma surpresa saber ,noutros tempos seria comemorado,que descobriu justamente agora quando já vai um tempo,dessa paixão sem limites, dessa necessidade premente da minha presença,desse amor que afirmas sentir.Na verdade amor nessa hora é tudo o que não queria,pois amor para ser bom tem que ser meio a meio,dos dois.O que acontece quando se é amado?Joga-se em cima dele toda sorte de cargas e sobrecargas,de quase deveres,pois de  maneira súbita incorporamos responsabilidades e afazeres que estão implícitos num relacionamento onde já existe tanta coisa e o sentimento se revela mais tarde.Companheirismo,parceria,sexo e presença quase difusa já estava ótimo e pareciam suficientes,tornando tudo uma relação agradável ,madura e suficiente.Mas tu vem com essa agora e além de tudo o que já falei abre precedentes mais perigosos ainda,que é o fato de que ,por não saber da tua paixão não havia preocupação com a minha,é de que posso talvez vir a me dar conta que também tenho por ti a mesma,ou maior paixão,que meu amor é até maior que o teu,que tua presença constante é mais importante que viver.Tá vendo o tamanho do imbróglio em que me meteste?Justamente quando eu já havia amadurecido a ideia de que  agora livre de sentimentos mais profundos tudo seria mais leve,menos tenso e mais facilmente absorvido,tenho de conviver com tudo outra vez,só que ao contrário,começando do final para o inicio,o que significa que não tem fim,é eterno e tudo que é dito e sentido tem mão dupla, pois tanto pode ser sentido agora como ter sido ventilado antes,ocasionando um entrelaçamento que ao final das contas é o mesmo do envolvimento,ou seja,algo sem volta,uma coisa sem retorno.Tudo isso é quase uma desculpa,quase um desabafo,como conseguir botar para fora algo que estava trancado na garganta e que ,de uma forma ou de outra,foi tu que conseguiu acabar com a ânsia,com a tensão e é nesse ponto que começa o o retrocesso do processo todo.No frigir dos ovos,chego a conclusão que foi esse o meu ovo de Páscoa.E reconheço,dos muito bons,o melhor.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Olhares ociosos,carentes,ansiosos !

Pode até parecer uma veia de saudosismo,mas quem convive, nem que seja periodicamente comigo, sabe que algo que não acredito é nessa tal de saudade,que entendo seja algo voltado mais para versejar ou agradar a galera pessoal ou até uma auto desculpa para outras coisas.Nem é uma questão tão relevante,mas quem viveu ambas as épocas tem que compreender que além de serem outros tempos as mudanças na forma de pensar e agir da sociedade como um todo são uma necessidade, pela própria evolução de atitudes e costumes,e se adaptar as circunstâncias atuais e tirar o melhor proveito delas é imperioso.
Nos tempos idos sempre que uma mulher ( qualquer idade desde que degustável)quando em algum local tipo um bar,restaurante ou onde estivessem pessoas reunidas,quando acompanhada por alguém do sexo oposto e estivesse sendo encarada ou paquerada ou demasiadamente focada por alguém dava um jeito de sair da linha de tiro ou, em situações limites ou quase,fazer algum tipo de comentário direto ou indireto que forçasse a reação do parceiro.Era,digamos assim, a norma vigente,a defesa da exclusividade de escolha própria e também do acompanhante.A mudança que ocorreu em relação aos tempos de agora é radical,absolutamente contrária e observe-se que não estou reclamando,acho muito bom,tanto que pratico esse esporte e aprecio e me divirto muito. Claro que pode ter consequências,como a iniciação  de um corno por exemplo,mas isso não deve ser obstáculo,até porque pode já ter acontecido com você.Então,retornando ao núcleo da questão,quando num local desses posicione-se estrategicamente e encare francamente quatro ou cinco mulheres bonitas (bagulho não vale),alternadamente, e você verá surpreso que todas,absolutamente todas  apreciaram seu olhar e se sentiram lisonjeadas e a primeira reação é arrumar e ou tentar arrumar os cabelos(experiências cientificas realizadas dizem que arrumar cabelos é a primeira reação psicológica de uma mulher quando quer ser admirada)Nenhuma irá achar ruim ou reclamar do contato ocular e responderá da mesma forma sempre que sentir que não corre riscos e se exibirá e se fará pretensamente gostosa e sensual.Todos sabemos ou quem se interessa por cachorros sabe,que eles para demarcarem seu terreno urinam em volta da área,estabelecendo os limites que lhe são cativos.Sem analogias maldosas ,mas mulher também demarca com seu olhar o terreno em que pode pisar  e é bom ter em conta que naquele momento este terreno é estreito.No futuro,se pintar lance de amanhã, tenha também em mente que cabeça de mulher é parecida com cabeça de prego,depende muito, mas não totalmente, da força do martelo e de quem bate,elas também tem pensamentos exclusivos.Nestas trocas de olhares é possível ler um bocado de coisas,descasos,carências,amores e desamores e muito,muito mesmo, enfado,como se ela no caso ,estivesse numa relação que está sendo levada com a barriga .É verdade,mulher também fala muito com os olhos e se conseguir chegar mais próximo notará a alteração e alternância de cores em seus olhos,que será alterada sempre que mudar o enfoque do asunto.Colorâncias esverdeadas é assunto que diz de amores correspondidos,azuladas é esperanças,castanhos claros relata um descompasso atual,uma ausência de sentimentos e castanho escuro uma paixão aflorando mas incerta  ainda..Se você chegar tão perto e conseguir enxergar tudo isso  aproveite e a beije ,é isso que ela quer nesse momento.Boa Páscoa.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Uma mulher molhadinha !

Quando a vi completamente encharcada,pingando água por todos os seus cantos,até os cílios acumulavam pingos e a leve maquiagem escorrendo e fazendo de seu rosto uma imagem fantasmagórica,com o vestido leve de verão colado ao corpo,era impossível deixar de ter mil idéias,mil visões , elucubrações que poderiam transitar do escatológico a comiseração sem que nenhuma estivesse errada.A visão era a representação viva de uma pintura de Dali.Mas no meio de tudo isso,algo que sobressaia,era a expressão de paz e tranquilidade que ela exalava ,como se a água que a fazia molhada  tivesse lavado seu corpo e afastado seus medos e suas culpas,a deixando novamente apta a celebrar novos e salutares pecados,pois tudo que a importunava e a fragilizava haviam sido levados pela água que escorria em seu corpo.Era um prazer e um conjunto  de sensações que só um banho de chuva ,uma água pura e natural, poderia fazer.Foi algo implícito chamá-la de Chuva Molhada,e quando ofereci para leva-la em casa,ela argumentou que aceitava mas que iria molhar tudo no carro. e ao entrar espalhou por dentro dele aquele cheiro gostoso de chuva de verão.Chuva estava eufórica,olhos arregalados e brilhantes e falando pelos cotovelos,dizendo que estava de alma leve e lavada,que há muito precisava de um banho desses e que sequer se importaria com as recomendações e preocupações que teriam em sua casa.Chuva morava a cerca de três quadras de onde estávamos e disse onde deveria descer,que era um belo prédio,dando a entender que ela vivia bem.Mostrou o prédio e disse,moro no 402.Tchau e obrigado.
Não foi a primeira vez que vi uma mulher feliz ,muito feliz,por tomar banho de chuva e certamente não será a ultima,mas que me intriga essa quase obsessão não há duvidas.O que faz o banho de chuva na cabeça das mulheres e o que representa deixá-las molhadinhas externamente e com o coração em festa?
Nunca tinha visto Chuva Molhada,mas ela aprovou o apelido e apenas disse que isso era coisa nossa,dois desconhecidos que se cruzam e que talvez nem mais se vejam e que criam fatos que não tem uma explicação razoável e por isso tem de ser guardados para si.Tempos depois estava em um local que costumo frequentar ,no meu canto reservado e especial e quando sei lá porque me virei dei de cara com Chuva Molhada,linda, lindíssima e acompanhada por um bosta qualquer,namorado ou sei lá o que.Quando Chuva,gosto de repetir seu nome,me viu deu um sorriso  e com os olhos falou  ,não nos conhecemos,creio que para não precisar explicar coisas inexplicáveis,como que falando, fica quieto.Também não a cumprimentei,só balancei a cabeça levemente.Quase amei Chuva Molhada,pelo inusitado,por toda essa coisa maluca e um dia se encontrá-la vou querer saber o que faz a chuva nas mulheres que as deixa felizes?
 .

terça-feira, 3 de abril de 2012

Preferência canina !

Não há,no meu modo pessoal de entender aquilo que visualizo, de prestar atenção e tirar conclusões sobre  situações que  se não tenho nada com isso me causam um certo,digamos desencanto.Fazia uma tarde agradável e a praça estava com muitos frequentadores,gente em número considerável o bastante assim como também era enorme o número de cachorros que dividiam os canteiros com seus donos.Digo eu que é a Praça da Encol o lugar onde há o maior número de cachorros por metro quadrado de pessoa de Porto Alegre.Mas mesmo assim é um belo e aprazível local para espairecer,ler,conversar ou simplesmente ficar quieto.Mas o que me chamou atenção foi um casal,até fechei o último Philiph Roth que estava lendo ( Nêmesis), para ficar dando fé e , logicamente,como observador anônimo,tirar ou tentar tirar conclusões.Mas o casal em pauta,a moça bem bonita ,sei lá qual o relacionamento deles,casados ou namorados ou tico tico no fubá,o caso é que os acompanhava um cachorro,comum,meio vira lata até.Eu antecipo  afirmando que eles é que acompanhavam o dito cusco.E o cachorro corria e ele ou ela atrás dele ,pulando e fazendo todo o tipo de brincadeiras e a moça é quem mais se desdobrava em busca do bicho,a coitada acho que já estava cansada e o moço dele a tirar fotos e fotos de e em todas as posições e ria feliz da vida.Não contei ,claro,mas deve  ter sido umas vinte fotos.Fotos sómente do cachorro,da moça nenhuma,ela parecia que era apenas a guarda costas e quem cuidava do animal,seu valor pelo que entendi,ali naquele momento era aquele.E isso é que me alarma,me decepciona,me ponho no lugar dele e tiraria dezenas de foto em que ela estivesse junto,para demonstrar qualquer coisa que ela entenderia ser importante e bem situada no complexo todo.Acho até que ela percebeu,talvez eu tenha sem querer feito uma cara de espanto,mas deu um sorriso amarelo e acabou por se aquietar,sentando de costas para onde eu estava,acho que ficou um pouco envergonhada pela falta de sensibilidade de seu companheiro,pela ausência de demonstração de nenhum afeto,como se fosse alguém apenas para segurar o cachorro para as fotos.Que pena,acho que mais dia menos dia,se aquela situação perdurar em outras coisa ele certamente vai bailar,e merece.