quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Nobreza tardia?

O castelo Tavolese está localizado a 30 Km ao sul de Florença,na Itália ,e foi no interior de seus 5 andares e 430 m² que Elena Canigiani,um dos suportes em beleza da época na nobreza italiana e elemento de destaque na sociedade nobre,deu a luz a Francesco Petrarca,que viria a ser o criador do soneto e um dos maiores,senão o maior poeta renascentista de todos os tempos.Foi lá também,que Francesco viu pela primeira vez e conheceu Laura,seu amor eterno e correspondido,mas não consumado.Por esse preâmbulo compreende-se muita coisa que poucos tinham conhecimento e ,se não chega a surpreender,esclarece o porque da magia que o sobrenome exerce em todos que o tem e ,até naqueles que simplesmente tem vontade de fazerem parte do clã,hoje uma etnia,no meu entendimento.Sei que ,para confirmar toda a sentença é preciso que haja uma ou outra exceção,e um que outro bagaceira que leva o nome, serve para tornar verdadeiro o fato como um todo.Acontece que o castelo que foi o nascedouro de tudo o que veio depois,e é de fato uma imensidão de acontecimentos e um exército de pessoas,está a venda e me despertou a vontade irreal de comprá-lo.O preço visto  assim de longe,não chega a assustar,já que 6 a 7 milhões de euros são contornáveis ,tendo em vista que a extensão de terras engloba também 15 casas para os vassalos e uma igreja de pedra,além de 5.000 pés de oliveiras,de onde se pode extrair o melhor azeite de oliva.Tudo isso ,por enquanto,são conjecturas,quase devaneios,mas de repente pode surgir a solução e lá irei eu me tornar aquilo que sempre me considerei,um nobre italiano.E,sendo deles descendente, transmitirei aos meus essa nobreza,coisa que eles já possuem naturalmente.Só tenho uma dúvida:será que irei encontrar por lá a minha Laura ou terei de levar a prima 1 daqui,para consolidar o nome e a nobreza?

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Grande Prêmio !

Em nenhum momento houve intenção de estabelecer uma disputa,determinar quem de fato era melhor ou mais capaz não fazia parte de qualquer motivação e tudo o que decorreu no desenvolvimento da corrida foi consequência de seu próprio desdobramento.Mas a carreira estava fadada a acontecer havia anos e ,de fato mesmo,já era para ter sido efetivada.Nenhum dos dois se considerava favorito,mas ambos tinham naturalmente suas virtudes e deficiências e no desenrolar da contenda certamente elas apareceriam e,se influiriam no resultado final  ou não,só depois se saberia.Ele ,um cavalo acostumado a correr prêmios importantes e encardidos,achava que esta corrida que aconteceria agora teria o mesmo resultado se tivesse acontecido bem antes ou se fosse acontecer muito depois,pois não considerava fundamental a idade provecta dos contendores.Em sua opinião achava que no desenrolar da disputa é que se determinaria o vencedor.Ela,bem mais nova,mas também com experiência em disputas alentadas, apenas dizia que há muito tempo aguardava a oportunidade daquele enfrentamento.Não havia apostas nessa corrida,mas havia a paixão reprimida de nunca terem corrido a mesma prova,o que agora aconteceria.Era ,de fato,o Grande Prêmio de suas vidas de corredores em pista de curvas,e ambos sabiam muito bem quão perigosas pode ser  uma ou mais curvas,e que elas existem tanto n pista de areia como na de grama,já que por aqui ainda não temos o "dirt",que é a  grama artificial.Já que não havia expectadores e apostas,dispensaram o cânter e deram a largada imediatamente,num ritmo talvez demasiado intenso para um inicio de distância longa.Cada movimento efetuado não provinha de algo planejado,eles reagiam um ao outro naturalmente e tentavam apenas fazer com que cada um desse o máximo de si em retribuição a atitude do outro.Era mais que uma troca,era uma entrega reconhecida e necessária para ambos.Assim foi até ao linheiro final,ora um dominava ,ora o outro tomava a dianteira e ambos sabiam que estavam dando o máximo de cada um.O clímax se deu nos últimos metros,quando a carreira exigiu que cada um extrapolasse e se esquecesse de si mesmo em favor do outro e num grito de vitória uníssono ambos cruzaram o disco emparelhados,sem que fosse possível estabelecer alguma vantagem que  indicasse um vencedor.Depois,bem depois ,ao voltarem a realidade da pista já molhada pela chuva,acharam melhor não revelar a foto que mostraria se algum deles venceu,optaram por chegarem juntos,os dois venceram e foram  para a foto da vitória.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Detalhes de mim mesmo !

Não sei se são manias, talvez pequenos traumas decorrentes de coisas não sabidas, ou apenas uma aversão natural a um desagrado qualquer.Mas na verdade certas atitudes ou posturas de outras pessoa s causam um desconforto instantâneo e, por decorrência ,uma antipatia imediata,mesmo que incompreensível seja o motivo,por inexistente.Num post anterior fiz várias referências a beleza que me causava quando via alguma mulher,bonita claro,sentada no banco do carona e com os pés espichados  por cima do console,estando de meias brancas então fica mais bonito ainda,e sensual,quase afrodisíaco.É o outro lado daquelas pequenas coisas que referi no caput do post,pois quando vejo alguém dirigir sem camisa,a aversão e o julgamento negativo vem junto,estão entrelaçados.Não me perguntem porque,nem eu sei,mas é assim e assim me aceito.Quando vejo a mulher bonita naquele estado dito antes,geralmente moça ,me vem a certeza absoluta do que ela representa e do do poder absoluto que exerce sobre quem dirige.Para mim é um simbolo quase de propriedade,de domínio,de jogo marcado e de resultado previsível,ela é simplesmente a dona absoluta do campinho e dá as cartas e dita as regras.Sei lá se é assim, o mais provável é que seja apenas desvario ou fantasia minha,mas é como eu entendo,como vejo.O cara sem camisa é um grosso,mal educado e bobalhão,sem nada que justifique classificá-lo dessa forma,mas foi automaticamente julgado e condenado por mim,e fim de papo.São duas coisas de aspecto antagônico,duas posturas que devem ser apenas isso,um modo de estar mais confortável,mas que a mim me atingem,me motivam a reação.Talvez a moça com os pés nus e as unhas pintadas de vermelho (adoro pé de mulher) a façam ficar mais bonita do que é ou do que não é ,e a falta da camisa faça o cara mais antipático,mas são pequenos detalhes de mim mesmo que reconheço como sem lógica,sem razões.Tal qual,chego a conclusão,que nem o amor,que não tem lógica,nem motivos,nem razões específicas,apenas acontece,sempre vital,poderoso,inquietante.