Uma viagem !

Assim que eu chegar na Noruega vou alugar uma Van e sair pelo país, buscando conhecer os locais e tudo aquilo que sempre admirei. Vou me entranhar pelos seus fiordes,que numa análise mais apurada é aquilo que mais me encanta,mais me chama para um país tão distante e tão diverso do meu.No entremeio desse burburinho de conhecer e aprender e daí tirar algum ensinamento,é vero ,e lícito e necessário,que encontre alguma daquelas "polacas" lindas e deslumbrantes para me ensinar os caminhos mais pertinentes e,nesse ínterim,além de mostrar os lugares desejados,poderá também me levar por andanças prazerosas,essas que não dependem do tempo ou da geografia,mas apenas de sol particular que tem de haver dentro de cada um e que servirá para a troca de calores,afinal o frio por lá é abrasador.Ainda não sei exatamente quando desembarcarei por lá,mas já tenho quase tudo planejado e a sua execução irá depender de fatores alheios que necessitarão ,em seu devido tempo,serem bem conduzidos e executados.Até o nome da pretensa companhia já está escolhido,mas se a que for eleita tiver outra denominação tanto faz,serve essa mesmo,desde que preencha os meus anseios de deslumbramento nórdico.Tenho estudado e procurado me familiarizar com os costumes  noruegueses,com suas leis e detalhes atinentes e necessários aos visitantes que por lá aportam .Para não incorrer em erros crassos e muitas vezes evitáveis ,é que será de suma importância um perfeito entrosamento com a acompanhante local,apesar de que se essa parceria se mostrar intensa é possível que ocorram alterações pontuais,para as quais devemos estar abertos a aceitação  e ao seu conteúdo e consequências.Falo isso para evitar surpresas não só minhas mas de forma geral com todos,já que não descarto a possibilidade de ela queira me manter para sempre por lá ou eu queira fazer com que ela conheça os encantos dos trópicos.Ou as duas coisas ,cada uma a seu tempo.O bom de tudo isso,o melhor até,é se ter expectativas e nelas depositar algum tipo de sonho,depois a própria vida se encarrega de torná-los reais ,ou promessas, ou somente sonhos.

Distrações !

Sempre tive um posicionamento meio que contrariado quando o assunto deriva para o ajuntamento,algo tipo monopolismo,em se tratando de situações que impliquem em qualquer tipo de salvaguardas. De uma maneira geral quem olha de fora a forma como guardo meus badulaques,quase todos,conclui que aquilo não é nada mais que uma balbúrdia,algo que não dá para entender. Minha agenda telefônica e de endereços,por exemplo,são um amontoado de pedaços de papéis com as anotações que eu entendo necessárias.Toda  vez que precisei de algo nessa área não tive problemas,foi achado e usado aquilo que buscava.Até aí,tudo na boa.Com o modernismo e suas modernidades e o avanço fantástico da tecnologia, se tornou uma coisa retrógrada e sem explicação esse tipo de procedimento.Por isso fui convencido a guardar num pendrive tudo que eu achasse interessante ,desde fotos,documentos ,até meus escritos,inclusive o livro NÂO ! que acaba de ser editado e colocado a disposição de quem se interessar em ler,precisando comprá-lo,claro.No pendrive que Diego,meu filho,me deu,guardei muitas fotos,o livro como já falei,arquivos de muita coisa que me interessavam e que ocasionalmente eu revia.O livro eu já havia enviado para a editora,mas quatro contos acabados que fariam parte do livro  " 20 contos de réis",que seria dado por pronto sei lá quando, foram para o espaço no momento que perdi o tal dispositivo .Por isso,meus fiéis leitores não terão como ler Pastel de Queijo,Triunvirado,Relações Modernas, e Una Lacrima per Elliza ,que ali aguardavam.Lembro do que tratavam e do desenvolvimento e dimensionamento de cada um,ainda ontem achei meio perdida uma parte do Una lácrima,mas entendo que não terei como refazê-los e os contos talvez esperem indefinidamente.Alguém já falou que não posso culpar o pendrive,já que o descuido foi meu e não deixa de ter razão,mas que é um saco ,é.Se tivesse mantido dentro dos meus antigos costumes os teria bem à mão.

Tendências !

Quem costuma olhar ao seu redor e prestar atenção nas coisas embutidas em âmbito global,não deixa de concluir com facilidade quais são as tendências mundiais que irão orientar e definir o comportamento de grande parte da humanidade,mais precisamente do mundo ocidental,já que na parte mais oriental tudo se define mais centrado na convicção religiosa e suas facções fundamentalistas.Mas,no lado de cá,é clara a tendência predominante do afastamento pessoal,do distanciamento de emoções coletivas,se voltando para a individualidade e quase o cada um por si.Isso é apenas a extensão do que já existe há tempos,basta ir a uma festa coletiva ou até em locais onde se reúnem pessoas  para ver que se formam grupos quase que por sexo,onde o entrelaçamento de convivências fica restrito a quem já o tem.Isso é o efeito dominó da parafernália eletrônica que todos se consideram no direito de ter individualmente,nada contra ,mas que afasta as pessoas uma das outras ,não há dúvida.Outra tendência que se universaliza é personalização do supérfluo,onde todo e qualquer assunto,tenha a importância que tiver ,é tratado e discutido quase "on passant" e em cima dessa falta de aprofundamento e consequente estudo mais esmiuçado,se tomam decisões que afetam muita gente.Já o gay,aquele que depois de toda a vida ser e todos sabem disso vir para os meios de comunicação declarar que saiu do armário, se tornou tão vulgar que encheu o saco,era dispensável falar o que mundo todo sabia.Essa história de casamento homo afetivo é de uma chatice federal,primeiro porque casamento só de pessoas de sexo diverso e segundo porque se tornou tão corriqueiro que não há nais impacto ou estranheza no fato,que ,é bom afirmar,é um direito de cada um.Finalizando,em quase todos os filmes de sucesso e repercussão que tenho assistido,e bons diga-se de passagem,parece haver um culto a maconha,como se todos estivessem de uma forma nada sutil pedindo sua legalização,de seu uso livre .E,podem crer,logo assim será,é só uma questão de tempo.