segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O doce engodo da praia !

Minha atração por praia sempre foi mínima,digo assim para não radicalizar e dizer nenhuma.Sempre que por força das circunstâncias me vi obrigado a ir a alguma ,seja  onde for,o fiz contra a minha vontade  ,sempre tentando de alguma forma minimizar a angústia que me causava aquele interlúdio.Hoje,em que as circunstâncias felizmente deixaram de existir,nem em sonho pretendo me deslocar para alguma,e,se, por outras circunstâncias me faço presente nalgum balneário,o único lugar onde evito ir é na beira da praia.Aquele sol abrasador  e escaldante me causa supremo desconforto,ansiedade, vontade irrecusável de me afastar dali imediatamente.Por isso,até hoje,e já vai tanto tempo presenciando,que não consigo entender,por mais que tente,qual o motivo real que faz essa multidão de gente se deslocar para a beira do mar,na maioria das vezes enfrentando inúmeros sacrifícios de toda ordem,em locais nem tão confortáveis e sendo quase sempre roubados solenemente.E gostam,e se dizem felicíssimos,principalmente aqueles que gostam de tomar chimarrão de areia,outra coisa que abomino e critico solenemente.Para aumentar ainda mais a coisa toda um enorme número de pessoas se dirigem as praias de  Santa Catarina,falam maravilhas dos encantos das águas do mesmo mar que o daqui.E,a grande maioria fica o resto do ano pagando a conta e se parabenizando pela graça de ter ido para lá.Estive uma vez na ilha e adorei uma boate na noite que lá fiquei (Hemorragia era o nome da boate),quanto a praia nem sei se existia naquele tempo.E tem aqueles que juram de pé juntos que amam o mar,que é ele o doce encanto de tudo e de todos e o pai de todas as benesses da terra.Acho o mar  uma enorme massa de água,perigoso,incerto e incontrolável e impiedoso.Fujo do mar,detesto não encontrar apoio para o meu pé quando piso.Digo isto que aqui está escrito para justificar que amanhã vou a uma praia,cidade praiana melhor dizendo,festejar um niver ,mas nem perto da beira da praia chegar,aliás,nem sei se tem mar por lá.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A visita da minha prima !

É lugar comum ,ano após ano,após as comemorações e festejos e toda quase pantomina que antecede o Natal e Ano que entra,que continuam quase sempre até  Reis,aproveitar os restos que sobram e possíveis de serem utilizados,principalmente alimentos ,de toda a espécie.Lá pelo dia 2,já adentrando a noite,estava arranjando uma forma da utilização desses restos,quando tocou a campainha e ,mesmo contrariado ,fui atender.Gosto de visitas,principalmente as breves,mas aquela não era a hora mais adequada,eu queria acabar o que estava fazendo e descansar,estava estufado de comidas e bebidas,festejos,presentes dados e nada recebido,mesmo que não esteja nem aí para presentes e até nem gosto de recebê-los,quase sempre são inúteis e deixados de lado ou repassados como presentes futuramente,para alguém.Quando abri a porta e, casualmente nem espiei pelo olho visor,a surpresa foi grande, por inesperada e por ser altamente bem vinda.Parada na soleira da porta aguardando o convite para entrar e,acredito,para ficar um bom tempo,estava ali,repito,minha encantada prima 1.Como é sua marca registrada sempre bem vestida,desta vez com um short meia bunda,daqueles que insinuam as nádegas e uma blusinha daquelas que me encantam,que quando vestidas se moldam ao corpo.Não é preciso contar muita coisa mais,mas a reviravolta foi imediata e a feitura do prato que depois comeríamos juntamente com uma garrafa de vinho italiano,e mais uma de um carmenére chileno da Concha y Toro.As garrafas estão vazias no balcão da cozinha e os pratos aguardam serem lavados na pia,minha priminha adorada já se foi,pela manhã depois de muitas conversas disse que tinha de ir,um dia apareceria de novo.Dois dias depois mandou uma mensagem que é para guardar seu short ,de repente precisa dele e  vem buscá-lo e devolve minha bermuda preferida,informa ela,mesmo que saiba que ela é que é a preferida.Só espero que não seja na próxima virada,bem antes é mais interessante.