sábado, 23 de junho de 2018

A presença invisível...

Da forma como as coisas se sucedem,com a rapidez e o entendimento que sofrem sua  essência e seus desdobramentos e interpretações,não é raro deixarmos de comentar ou abordar algum assunto que em muitas ocasiões gostaríamos de fazê-lo.Mas,com tamanha variedade de abordagens a disposição,muitas vezes quando se pega a "caneta" moderna,já existe coisa mais pulsante para falar .E,assim,sucessivamente.Então,num sábado bonito,temperatura agradável,em que o frio demasiado deu um tempo.com disposição para muita coisa,inclusive rabiscar algo . Uma garrafa de carmenére chileno ao lado de empadas entapiocadas e canudos recheados,surge a vontade natural de espeirecer a mente,enquanto ao fundo a TV ligada mostra um jogo da Copa,que felizmente não é o nosso.É verdade que com todo esse fundo "musical" ,lá no fundo da alma abre-se a porta de algumas lembranças e e surge impávida e colossal a figura eterna e etérea da prima maldita,maldita por neste momento não estar por perto,ao alcance do toque,do cheiro,do sabor.E,como não é de praxe qualquer queixa ou reclamação toca-se o barco,conforme permitem as ondas que se sucedem e que vez por outra saeme de cena,tornando tudo mais fácil de ser navegado.Amanhã certamente vai fazer frio novamente e as cobertas terão de ser duplicadas e o banho tradicional vai de novo ocasionar cara feia,mas tem de ser levado a efeito,certamente é mais um vício agradável.Se tudo continuar nesse ritmo,o mais adequado é ,já que a prima está maldita,procurar alguma companhia que também ande nua pela casa e que prefira se aquecer debaixo do edredon.