terça-feira, 3 de julho de 2012

Não devia ser,mas é !

É muito raro encontrar uma pessoa que não tenha se auto obrigado a engolir sapos  (ato de fazer algo contra seus princípios ou contra a vontade),para  ter algum tipo de vantagem ou até para proteger alguém de seu afeto. É justamente esse tipo de atitude, coisa própria do ser humano que trás essa índole em seu bojo, que estabelece as mudanças que ocorreram com alguém que num tempo passado era outra pessoa ,não mais e talvez nem parecida com aquela que conhecíamos. Convém, para fazer justo o equilíbrio da balança, incluir em todo esse contexto aquelas coisas que ficaram diferentes também em nós mesmos, já que não somos imunes  e vivemos no mesmo mundo,apenas difere o ambiente onde estamos e onde encontramos as pessoas com as quais temos algum tipo de troca.Mas em tudo temos o costume de estabelecer parâmetros e mensurar e comparar aquilo que fizemos,e nesse comparativo existem os sapos engolidos que ,de fato,são muito mais indigestos que os outros .E aquele que mais machuca e jamais é expelido é sem dúvida quando somos, forçados pelas circunstâncias ,a ficar separados de  alguém que por muito tempo buscamos e que mostrava a perspectiva de um universo  alvissareiro e promissor.Pois justamente no momento que colocamos nosso manto protetor a disposição do jogo de trocas que isso envolve,temos de conviver com um afastamento para protegê-la de nós mesmos.Até parece algo Kafkiano,mas não,é nada mais que as variações da vida com seus altos e baixos..Doendo muito ou pouco,com ou sem ranger de dentes,o batráquio tem de ser degustado,bem como diz a canção:quando a gente gosta é certo que a gente cuida,protege,e isso também é um abraço apertado,um beijo grande.

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