quinta-feira, 30 de junho de 2011

Controvérsias !

Concordo que não deveria ter te chamado de puta,vagabunda e ordinária,mas deves entender que o momento se tornou tão tenso que se fazia necessário uma resposta mais pesada para que o ambiente se tornasse mais leve,o que na verdade aconteceu.Ali ,no local incensado por todos os nossos deuses,é que foi mais uma vez vez o local dos momentos cruciais em um relacionamento que prima pelo entendimento e aceitação mútua e até acho que tudo isso foi apenas a exceção que confirma a regra.Tanto é,que depois que a névoa se dissipou parecia que não havia existido nada de anormal.Nossa capacidade de aceitação mútua faz com que o reles ato de compreensão remeta à um sentimento arraigado e reciproco,que faz de um assunto qualquer uma celebração e dessa celebração uma festa.É por esse conjunto de fatores,essas coisas desencontradas mas que de alguma forma se acomodam  que continuamos fazendo de cada vez,cada encontro,cada desencontro, um motivo para o retorno mais arraigado,maior e mais intenso.E ,além de tudo isso,o principal,nós queremos continuar assim,sem cartas marcadas,cada um sendo si mesmo,cada um sendo o outro e os dois.Ninguém precisa entender,nós emtendemos e aceitamos.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Bah,duzentas vêzes!

Para responder aos que perguntaram sobre a história contada aqui no blog na postagem anterior ,quero só dizer que é um acontecimento verdadeiro e que ocorreu exatamente como está ali descrito.A época dos fatos não vem ao caso já que não mudaria nada e tampouco o nome dos personagens,sendo que neste caso é melhor não reabrir velhas feridas,que,parece,só agora cicatrizaram e falar sobre isso já não mais sangra.Algumas pessoas,poucas,sabem pedaços da história,um que outroa conhece na sua totalidade.
Esta postagem de hoje corresponde a de número 200,o que convenhamos ,é um bom número de coisas escritas,opinando ou não,ou contando algum tipo de coisa ,mas de um modo geral,acredito que tudo que foi dito tem ou é derivado de um fato verdadeiro,acontecido.Até pode ,em alguns  ou até muitos casos,ter sido dito algo em cima de uma interpretação errada,mas no caso se visto por outros olhos,pelos meus é aquilo que está dito e assinado.De um modo geral não costumo reler aquilo que foi escrito,já que sendo mutáveis como somos todos,seria normal discordar hoje de algo dito anteriormente e sendo assim para não causar uma auto celeuma é preferível não reler.Para finalizar,acho que o blogueiro,aquele que tem um blog e escreve sistemáticamente,sem a obrigatoriedade de datas e de temas de livre escolha ,escreve para si mesmo,para expressar aquilo que pensa e sente,sem a real intenção de que outros o leiam,o sigam,o escutem.Não interessa isso,mas sim registrar o que sentem e dizê-lo,seja o que for e sem valorizar demasiadamente a concordâncias ou não.Os que lêem e apreciam,concordam,se identificam como uma espécie de porta voz,tudo bem,o estímulo é válido e apreciado,mas quem não aprova também não faz diferença,não influi.



sábado, 25 de junho de 2011

Paris,por outro ângulo!

Julie morava  em uma bela casa de dois pisos no bairro de Issy em Paris,ali onde o rio Sena tem a curva mais fechada,na rua Sacre Coeur de Marie.Na parte térrea da construção funcionava a Rotisserie de seus pais e que era na época uma referência de qualidade e sabor em toda aquela região de bairros classe média alta.Ela tinha uma vida tranquila e era feliz com um futuro promissor pela frente.Julie resolveu aceitar um convite da Universidade e como queria aprender in loco,vendo as coisas na prática,aproveitou o convênio e após um curso de Português incentivo ,veio para uma cidade do interior do Rio Grande do Sul.Seu tempo por aqui ,conforme o acerto das entidades e o combinado com seus pais,ela que era filha única,seria no máximo dois anos.Julie adaptou-se muito bem e estava indo muito bem quando conheceu um rapaz que a interessou e apaixonou-se por ele.Ele também correspondeu da mesma forma e durante um tempo eram unha e carne.Ela era decidida e resolveram ir embora para a França,o restante do estágio faria por lá mesmo.Durante os onze meses e meio que esteve no Brasil completou o aprendizado da lingua e a falava perfeitamente.Seus pais,Marcel e Lizethe ficaram felizes com a volta da filha e receberam e aceitaram o rapaz com naturalidade,principalmente porque entenderam que ele fazia parte da felicidade dela e isso era o que interessava à eles.Não houve descuido tampouco foi programado,simplesmente aconteceu,Julie engravidou.A casa veio a baixo,de felicidade.O rapaz,agora futuro papai,ajudava e se saia muito bem na rotisserie,aprendendo e desenvolvendo idéias suas .Chegou o dia e Julie foi levada ao hospital,para ganhar o que se soube depois,uma menina,Juliete seria o nome.Nada correu como o esperado e Julie perdeu a filha e perdeu a vida.Um maldito coágulo destroçou a vida de todos,uns por irem e outros por ficarem.Dois meses depois o rapaz deixou Paris,ficou dois meses em Florença e veio embora ,achou que não devia aceitar o convite dos pais de Julie e ficar por lá.Seria uma lembrança penosa para o resto da vida conviver diáriamente com os "restos "dela .Paris continua fascinante ,mas em todo o seu fascinio também tem seus dramas e suas histórias amargas.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Sem explicação!

A tradicional e costumeira noite de quinta não prometia nada de especial , tudo dava a entender que seria apenas mais uma noite,sem nada que a marcasse,sem um acontecimento  que a fizesse diferente de algumas outras,mesmo que ocasionalmente algumas delas possam ter sido incrementadas por coisas inesperadas,mas enfim benvindas.Não tenho conseguido encontar uma forma coerente de explicar porque de repente,sem que nem porque,deu uma vontade maluca,uma necessidade imediata de ir embora,de ir para casa,de ir ao encontro de alguém que possivelmente esperava,alguém que tinha acesso livre ao meu ambiente particular e alguém que queria ansiosamente me ver e que eu também ansiosamente precisava encontrar.Coisas assim ocorrem de uma forma que não fazem perguntas só querem respostas e o ato de esvaziar o copo e se dirigir ao carro foi questão de segundos,sem dar o papo tradicional com a possivel e ocasional parceira e dona do local onde se estava.O trajeto feito quase que de forma dispersiva e demasiadamente rápido foi vencido sem sentir ,ocasionando em qualquer demora como uma sinaleira fechada uma irritação desproporcional e quase irracional.Havia sómente aquela necessidade urgente e desesperada de chegar e encontrar alguém que me esperava.Do estacionamento até o apto.foi quase as carreiras tal a pressa e a ansiedade que se tornavam quase insuportáveis.Sabia com certeza da felicidade dela em me ver e também ansiava de forma quase angustiante o momento do abraço apertado transferindo calores e do beijo quente e molhado,promessa de uma noite de inverno chuvoso debaixo de um edredom cor de fogo fátuo.Como já vinha com as chaves na mão elas foram introduzidas na fechadura e giraram abrindo a porta que se escancarou fazendo barulho ao chocar-se no batente e lá no interior do apto,no sofá...

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Woody e Paris!

Quando você se dá conta Meia Noite em Paris acabou e fica aquela sensação de quero mais,de que melhor seria se a história tivesse sido estendida,outras coisas contadas.Talvez seja a melhor homenagem já feita a Paris,já que a cidade dispensa comentários, quaisquer que sejam, referentes a seu charme,encantamento e envolvimento cultural.O que entendo que Woody Allen quer dizer  com o túnel do tempo atravessado pelo personagem é que Paris sempre foi e sempre será fascinante e fascinadora,qualquer que seja a época ,e por isso ele nunca sai de seu tempo ao afirmar para os intelectuais da época que ele é o futuro,ou seja,no futuro Paris continuará tendo o mesmo encantamento e o mesmo fascínio,que ocasionará o deslocamento para lá de grande parte da intelectualidade existente.Sutilmente Allen coloca em seu filme quase que só os mestres literários oriundos dos Estados Unidos,como a dizer que mesmo indo para Paris que serve de centro inspirador eles são originários da América,do Norte lógico.O resto todo é para dar acabamento ao filme,para criticar aquilo que sempre ele faz que é desdenhar da sociedade americana,por sua vulgaridade e materialismo.Vale a pena ver,duas vêzes para que se perceba detalhes que não foram percebidos na primeira.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Será ?

O famoso e conceituado Institut pour les Études du Sommier et des Rêves de Marceille na França divulgou parcialmente faz algum tempo,as conclusões resultantes do estudo feito por esse Instituto sobre o sonho e suas influências nas pessoas.Diz a publicação que foi feito um acompanhamento científico de 140 pessoas durante dois anos,sendo que a metade dessas pessoas eram conhecidas entre si,sem especificar o grau de relacionamento ,e a outra metade não se conheciam.Todos aqueles que já haviam tido algum tipo de relacionamento sabiam que os outros estavam também sendo acompanhados.Através de testes específicos ,entrevistas individuais e em grupo, foram determinadas todas as variáveis que puderam apurar e catalogados seus resultados.Com o outro grupo também foram seguidos os mesmos procedimentos,apenas com formalização mais reduzida ,tendo em vista que ninguém se conhecia.A partir da metade do segundo ano foram misturados os dois grupos e todos ficaram conhecendo todos,aplicando-se novamente os mesmos derivativos cientificos,só que agora em dupla de conhecidos com conhecidos e entre conhecidos e desconhecidos e desconhecidos entre si.A principal conclusão a que chegou o estudo,e mais intrigante (saliente-se que não foram especificados os critérios adotados) ,fora outras também relacionadas ao sono e aos sonhos,afirma enfáticamente que quando sonhamos com uma determinada pessoa ela também sonha com a gente e que invariavelmente uma delas não lembra do sonho.Por isso,diz o estudo,quando dizemos à alguem que sonhamos com ele ,a pergunta que é feita sempre quer saber qual o sonho,isso porque também sonhou e a afirmação despertou a conectividade entorpecida,mas que faz com que tenha uma leve lembrança de que também sonhou.Não se pergunta se foi bom ou ruim,apenas qual para automáticamente comparar o seu sonho com o outro.Quanto ao sonhar com pessoas que não conhecemos, afirma o Instituto francês que não há a menor dúvida que em algum dia desta ou de outra vida a vimos e tivemos com ela um relacionamento e que se foram sonhadas é porque foram de alguma forma importantes.Outro fato interessante ressaltado diz respeito a que em nenhum sonho jamais sonhado o sonhador vê seu rosto,em todas as ocasiões ,atuais ou passadas supõe-se ser a fisionomia do momento do sonho.
É um estudo interessante e curioso,vale a pena ler,mesmo que a publicação seja em francês,no site do http://www.institutsommierereves.com.fr/.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Reações em cadeia!

Um clic por engano,acessando de forma errada algum bosta qualquer desencadeia muitas vêzes reações de pessoas que usam endereços alheios para demonstrarem,mesmo sem dar-se conta,seus anseios e necessidades,apesar que o recurso possa ser usada para dizer querendo mostrar que não disse.Entendo essa necessidade de querer retornar ao ninho antigo como algo que tenha provado com sofreguidão e agora na ausência sinta falta e queira novamente esse aconchego,esse carinho.Só,não há necessidade de caminhos tão controversos,se usar a linha reta é mais curto e menos traumático,em certos assuntos de cunho pessoal,tipo paixão desmedida, não se usa laranjas ou intermediários,vai direto ao pote que o sabor do suco é melhor e mais doce.E parece,não parece tenho certeza ,ainda sente os efeitos do meu suco e essa ausência faz doer todo o resto,tudo fica incompleto sem a presença e o carinho do Laurinho(rimou).Canta aquela música deixa que diga ,que falem,deixa isso prá lá o que que tem ...

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Abrir a porta!

Na real mesmo não acredito que se conheça inteiramente uma pessoa,seja ela de convívio diário ou não.Essa história de que não conhecemos inteiramente nem a nós próprios tem um pouco de verdade ,mas também tem muito de história inventada para justificar atitudes que não são muito simpáticas e, vistas pelo ângulo da comiseração, ficam mais palatáveis.O perigo maior está em pessoas que se escondem atrás de outra para dizer algo ou expressar um ponto de vista e até defender suas convicções,simplesmente porque não tem a coragem suficiente para agirem diretamente e então se ocultam ,se acovardam,são lacaios que se acham muito espertos quando na verdade são uns fudidos. Deve ser muito doloroso querer algo intensamente e não se assumir,não tentar conquistar,procurar fazer de conta que não quer aquilo ,se ausentando de  si mesmo,repetindo a velha fábula da raposa e as uvas.Quando essas pobres coitadas se dão conta do tempo que foi perdido,daquilo que deixaram de viver e aproveitar reconhecerão que são    um fracasso tanto pessoal como profissional,resultado de sua própria escolha.E se não tiverem por perto a presença de quem sempre quiseram,o ombro onde aprenderam a se escorar e a vivência daqueles que amaram e a quem  não foram capazes de dizer, a vida terá sido meia vida,quase em vão,não terão lembranças,apenas saudades.Ainda é tempo de se rebelar contra seus "superiores "e deixar a própria cabeça acertar e errar,mas principalmente viver,deixar de vegetar,deixar de sentir o cheiro da própria merda que são.

sábado, 11 de junho de 2011

Prato fundo!

Até aceito com bom humor que a comida que faço seja apreciada e tenha uma fama razoável,é realmente saborosa e convida a repetir,tanto que possui boa referência em alguns estados e até no exterior.Mas hoje resolvi inovar e tentar algo diferente ,fora das quatro ou cinco variedades que se sucedem repetidamente.Juntei tudo que era tempero e condimento e fui misturando,acrescentando ingredientes de tal forma que o sabor que se formava em minha imaginação pudesse ser igual quando servido e degustado.O acompanhamento foi arroz com espinafre picado e sal marinho azulado,mas o prato de suporte dispensa um nome específico,talvez porque tenha ficado tão gostoso que o ideal seria come-lo dançando com Shakira.Não vou detalhar a receita pois vá que alguém queira prepará-lo e não fique assim tão especial,é melhor deixar quem tomar conhecimento dele com água na boca.Para ilustrar melhor,depois de frio a iguaria fatiada e comida com croitons longos e foie grois ficou melhor ainda.Quem provou repetiu e eu fui de prato fundo.Ah,não é diet,não é light,não engorda,só é muito bom,seria o prato especial para quem pretendesse homenagear a namorada ou o namorado.Bem,talvez seja afrodisíaco,mas aí já demais.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Delize!

O mais provável é que nunca mais a encontre,o que não será novidade alguma,já que jamais a havia visto,mas no decorrer do tempo que estivemos expostos um ao outro uma porção de coisas vieram a tona e foram ditas,apesar de não haver o intercurso de uma só palavra sequer.Parece ter sido um reencontro inesperado e por ser repentino,tenso.Pareceu que ela falava coisas meio que desencontradas e tentava fugir do assunto e não conseguindo voltava à ele,onde de um certo modo exprimia a sua angústia em não conseguir se afastar de uma situação,um relacionamento talvez,que não a satisfazia e por isso a maltratava.Mesmo que eu tenha percebido todo aquele desconforto,acredito que aquelas pessoas que a acompanhavam não notem nada devido a continuidade do convivio diário,nada era possivel fazer no momento e é quase certo que jamais poderei fazer algo,mesmo porque acredito que jamais volta a vê-la,pois parece não frequentar os lugares onde ando e aquele ali acontecido foi apenas a exceção para confirmar a regra.De qualquer forma  o desenlace final aconteceu com aquele olhar longo e tristonho,como quem pede socorro e como quem entende que a vida segue suas próprias regras e que nós não temos condições de alterá-las ,apenas devemos aceitá-las e adequá-las da melhor forma.Acho que foi isso que ela disse,mas que ela pela aparência,pelo rótulo,valeria  a pena tentar fazer com que  visse que nem tudo é aquilo que se vê.Ah,o nome dela nem imagino,vou chamá-la de Delize,que vem do grego e quer dizer esperança.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cezare e Ela!

1-É quase impossível entender o porque da mudança radical de opinião do STF e libertar o assassino italiano que aguardava para ser extraditado ou não para a Itália.Em dezemdro passado o próprio Supremo determinou que o mesmo fosse mandado de volta para pagar suas culpas no país onde as cometeu e agora,usando jogo de palavras,mandou que o soltassem imediatamente.Excelente resultado para o Brasil,mais um criminoso a solta,certamente com todas as regalias de um exilado politico,acredito até que deve ser comemorada a sua permanência por aqui.É possivel que logo seja condecorado,com uma ordem de não sei lá o que,afinal prestou relevantes serviços à nação.Ave Brasil,habemus Cezare,nós merecemos.
                                                          2-  Cruzamos tão perto um do outro que se eu quizesse teria te tocado,falado ao teu ouvido ou até passado a mão na tua bunda.Mas te deixei ir,não sem prestar atenção em teu olhar perdido e sem brilho,quase uma vampira vagando por caminhos diurnos não desejados.Cadê aquele sorriso largo,aquele aspecto de felicidade?Será que a ausência do Laurinho continua afetando tua vida e determinando teu estado de humor?Ah,o perfume que usavas não era D'jadore,nem Gucci ou CH,devia ser um tipo Amor Gaucho ou Glostora .

terça-feira, 7 de junho de 2011

Crenças vãs!

Conheço algumas pessoas que vivem quase que voltadas para a aparência,para aquilo que estão tentando fazer que os outros vejam,independente de não ser aquilo que realmente são.Cada uma delas se escora em todo o tipo de entidade,figura,divindade ou grupo humano para mostrar aquilo que não é.Muitos sustentam suas teses com argumentos que tem origem em deuses comerciais,estes que cada vez proliferam mais e apenas arrecadam dinheiro principalmente de desprotegidos.Outros defendem a mística cigana como se ali estivesse toda a verdade e toda a sabedoria existente,quando se sabe,principalmente no interior,que cigano faz bem é vender tacho e ver falsas sortes,um povo que jamais firmou sua identidade.Sempre tem um ou uma babaca para afirmar ah eu sou descendente da cigana tal,pura e doentia imaginação.Algo que se estende de forma intensa e constante é o amor incondicional a equipes de futebol,como se um clube,que é uma coisa etérea,sem base ,subjetiva,pudesse substituir todos os outros valores,chegando ao ponto de sequer pronunciarem o nome de um pretenso adversário e tampouco usar uma roupa com suas cores e por isso sofrem ,choram,se sentem amaldiçoados quando derrotados,quando vencem vão ao êxtase.Tudo isso parece ser apenas uma transferência,uma forma mais amena  de sufocar fracassos,de se enganar a si próprio,pois quando param para pensar,e tem alguns que conseguem ainda pensar,percebem o vazio que criaram para eles mesmos ,não há nada daquilo que defendiam para poderem se agarrar,então recorrem a coisas mais reais,mais perceptiveis,impossiveis de não reconhecer.Ainda bem que voltaram a lucidez,ainda há tempo para recuperar o tempo perdido e ter uma vida de coisas mais condizentes com a natureza humana e seu uso da sabedoria adquirida.

sábado, 4 de junho de 2011

Porque não tu?

Pela hora que tocou e o tipo de toque da campainha acreditei piamente que eras tu quem voltava ao melhor convívio,aquele que intercambiava o tato com o toque ,resultado do bom papo e da atração mútua.Enquanto o coração disparava sem rumo definido mas faceiro e fagueiro ,a mente fazia cálculos apressados imaginando uma noite muito quente e especial na gélida temperatura de pré inverno.Num instante desapareceram todas as dúvidas,todos os temores e voltaram a tona todas as lembranças,fantásticas lembranças que pareciam que não mais deixariam de serem apenas lembranças..Naqueles breves instantes que precederam a chegada até a porta e o ato de girar a maçaneta para abri-la a imaginação correu solta ,antecipando momentos sublimes ansiosamente esperados.Abri a porta esperando ver teus olhos lindos e teu sorriso que demonstrava alegria ao me rever e poder tornar a ver bem de perto teu rosto perfeito e sentir teu cheiro,ah teu cheiro, a coisa mais inesquecível que existe,cheiro de amendoa misturado com chocolate e misturado com nosso suor trocado na ânsia de se  dar um ao outro,cheiro da mulher amada que está amando.Abri a porta e todo sorriso,tudo ,desapareceu numa fração de segundo,não eras tu.A noite ficou de repente muito mais fria,recomendando algumas taças de vinho para a pressão emocional voltar ao estado normal.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Madalena,a segunda Maria!

Não sei quantas mulheres fizeram ou fazem parte da minha vida e tampouco tenho bola de cristal para saber quantas ainda o farão.Muitas delas de alguma forma já se foram,outras se afastaram ou foram afastadas e algumas ainda restam e ainda outras podem chegar mais próximas.Todas elas de alguma forma foram ou são importantes,pois foi através destes contatos e suas trocas de experiências que ajudou a se moldar aquilo que sou,não importa se pouca ou muita coisa.Mas tem uma mulher que sempre me intrigou e me encantou sua história,ocultada,meio que desconhecida,adulterada.Falo de Maria Madalena,aquela que no meu entendimento foi casada com Jesus Cristo.Todo e qualquer assunto que indique algo a respeito dela tem meu interesse e minha atenção,meu olhar indagativo,tentando descobrir coisas novas.Sabemos,tanto nós católicos,quanto os de outras religiões que a Igreja ocultou o mais que pode a vida de Madalena,colocou nela adjetivos que a depreciavam,a diminuiam,perante os velhos e aos novos fiéis seguidores de sua doutrina.Mas quem se dá ao trabalho de pensar um pouco mais longe irá certamente perceber as incoerências e os desvios que foram feitos para neutralizá-la.Acho eu que deve ter partido desde os primeiros apóstolos o movimento contrário à ela,provavelmente pela influência que exercia em Jesus que acatava seus argumentos e mesmo por ser ela do mesmo nivel cultural de seu esposo e portanto bastante acima ods apóstolos que sabe-se não eram quase nada cultos.E sendo ela mulher de Jesus e a única em condições de pensar fora o Mestre seria também sua sucessora e chefe de tal Igreja,coisa na época inadmissível para os homens aceitarem .Então deram um chá de sumiço em Maria Madalena,após terem-na tachado de prostituta,outra incoerência,pois não se iniciaria uma nova seita tendo entre seus artifices uma pessoa cujas atitudes destoavam completamente de seus ideais e pregações.Para onde a levaram,o que foi feito dela e de sua vida,se teve herdeiros ou não permanece até hoje a incógnita,mas um dia a Igreja terá de contar e talvez tenhamos algum descendente direto de Jesus por aí,tal como tenta mostrar o livro Código da Vinci.