sábado, 30 de julho de 2011

MariAn virtual !

MariAn não se sentiu motivada a comemorar a chegada aos 30 anos porque,conforme palavras suas,é nessa idade que atingimos (elas mulheres) a marca divisória definitiva entre o deixar de ser menina e começar a ser mulher.Ela entende que a vida moderna e sua necessidade de pressa e velocidade se contrapôs as conquistas e ao avanço da ala feminina no conjunto geral de decisões pessoais que exigem um lado psico filosófico definido.Algo como uma regressão em seu próprio,da mulher,ocupação de espaço,como se resistisse a isso.Ela jura de pé junto que o maior choque que a mulher enfrenta é em torno dos 25 anos,quando percebe com clareza que tem de fazer as coisas acontecerem para que ela mesmo se defina e criar a auto confiança que irá nortear sua carreira ou até sua existência.MariAn afirmou que o presente de trintinha que ela quer é ,quando vier em janeiro ou fevereiro,retornar um fim de semana a colonia de nudismo em Taquara,diz que foi um dos momentos mais intensos que ela teve até agora,nua,sem preconceitos e sem policias.É agradável conversar com MariAn,mas pessoalmente é muito melhor,o seu jeito de se expressar,a maneira de olhar e revirar os olhos a torna uma pessoa que produz um estado de aconchego,de que parece que qualquer coisa é um segredo revelado,uma cumplicidade que coloca o outro num estado de encantamento,sem ter vontade que o encontro acabe.Isso não é uma ode à MariAn,mas apenas a constatação de que ainda existem pessoas com a capacidade nata de serem especiais e saberem trnsmitir isso.Ah MariAn,que falta estás fazendo nesses de frio,ainda bem que o calor te trará.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Pastel de Queijo!

Camilo resolveu que naquela noite iria mudar seu itinerário habitual e seu lugar de destino,mesmo sabendo que no final sempre acabaria em seu local preferido,onde tinha um canto que era exclusividade sua .Escolheu uma mesa ao ar livre e se instalou,não tinha nenhuma pressa de ser atentido.Ainda no carro a caminho de onde resolvesse chegar sentiu vontade e até saudade de comer pastel e quando a moça veio atendê-lo ele pediu um suco de laranja natural e o cardápio.Logo a chamou para dizer o que queria e pediu dois pastéis,um de queijo com carne e outro de catupiry com palmito.Ficou esperando distraido em seus pensamentos e seus problemas,apesar de não ter grandes problemas pendentes,que quase nem percebeu a moça trazer seu pedido.Agradeceu e ficou devaneando e admirando como estavam bonitos e dourados os pastéis quando alguém lhe perguntou se podia acompanhá-lo e ajudar a comê-los.Surpreso levantou a cabeça e encarou a pessoa que ele menos esperava encontrar,mesmo que fosse quem ele mais queria ver.Respondeu quase que automáticamente,senta aí, e sem querer pensou  com bom humor se ela,Valéria,não seria a reencarnação da Jenny do filme Forrest Gump,que sempre retornava nos momentos menos esperados e depois de recuperar seu equilibrio pelo carinho e atenção que recebia ,ia novamente embora.Só que ela,Valéria,não iria engravidar e nem sofrer de uma doença incurável para deixá-lo abandonado e sem volta.Ela estava ali na sua frente,linda como sempre e aparentemente feliz e em paz como poucas vêzes.Durante o exíguo espaço de tempo que transcorreu para arrastar a cadeira e sentar Camilo pensou isso e se preparou para escutá-la,ela não tinha aparecido como que do nada ali se não tivesse algo importante para falar.Como era natural Camilo a escutaria como sempre a escutou e a entenderia como sempre a entendeu e reiniciariam tudo outra vez,também como em outras ocasiões ,pois a queria mais que tudo,só existia Vaéria para ele e aceitava e sentia-se feliz com ela ali de volta,fosse por pouco ou muito tempo ou quem sabe por todo o tempo do mundo,vai ser decorrência do que dizer.Ela estendeu a mão e pegou um pastel levando-o a boca e mordiscando-o como que desligada mas ele sabia que apenas procurava a melhor maneira de falar o que queria.Não havia entre eles aquele papo tardicional de como vai o que tens feito por ande andaste,não havia necessidade de perguntas,estavam mais interessados em respostas.Eles sabiam perfeitamente que se houvesse algo a ser contado o seria muito tempo depois,quando a mágoa da ausência mútua já tivesse se dissipado e nem lembrança mais fosse,quando a distância um do outro já não produzisse tristezas e dúvidas.Valéria e Camilo sabiam que sempre que continuar longe se tornasse insuportável eles se buscariam,um ou outro tomaria a iniciatia ,era inevitável.Mas de fato mesmo,contar algo,pouco teriam o que dizer a não ser que pensavam constantemente e ansiavam um pelo outro.Enquanto Camilo aguardava ela falar e dizer o que queria ficou admirando-a e examinando detidamente a mulher com a qual ele pensava futuramente ter uma vida estável e conjunta.Quando Valéria levantou a cabeça,da forma que só ela sabia fazer,e o encarou ele teve o pressentimento de que estava na presença de uma futura ausência  e teve,pela primeira vez,teve medo de perde-la...................continua.......

domingo, 24 de julho de 2011

'É fato,são fatos.

Todos os assuntos tratados aqui no blog são originados de fatos reais,acontecidos.É certo que os nomes são trocados,algumas coisas são embaralhadas e outras invertidas,mas também existe a coisa tal qual aconteceu.Talvez por isso de alguns leitores ocasionais,não seguidores,tenham ficado curiosos e cobrado a publicação do conto Pastél de Queijo.O referido foi finalizado e publicado parcialmente nas informações pessoais do Orkut ,o restante com o devido desfecho por problemas técnicos não foi editado,em breve será.Não pretendo e nem tenho a intenção de,em decorrência do livro publicado e do próximo que será uma coletânea de 20 a 25 contos e cujo nome será  "20 Contos de réis ",ser agraciado com o prêmio Nobel de Literatura.Apenas escrevo por que gosto e,quem tem blog (já falei isso),escreve para si mesmo,para registrar impressões ou sentimentos seus,pessoais,sem a intenção de preconizar uma idéia influenciadora.Por não ter essa  vaidade de ser e sequer tentar ser  um formador de opinião é que sempre são benvindas as opiniões,os comentários,as críticas a favor ou contra e não sei quantas vêzes elas auxiliaram a aprimorar
uma idéia ou pensamento.Da mesma forma os nomes citados em qualquer dos artigos são reais,podendo também ser invertido seu uso,vivendo uma pessoa sua história embutida em outro assunto,por isso quando alguém se identificar com algo ali escrito poderá ter a certeza de que não é mera coincidência.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Imagens fugidias!

No lo creo em brujas ,pero que las ay,las ay,é um ditado muito popular tanto nas zonas urbanas  das cidades que compõem a Grande São Gabriel (Rosário,Cacequi,São Sepé,Lavras e Dom Pedrito),como na zona rural.Mas isso não significa que ocorram fatos fora do interior,na capital por exemplo.Não vamos chamar de assombrações mas podemos afirmar que são provávelmente visões especiais,de certa forma relacionadas a teoria do sonho,algo que falei anteriormente aqui no blog e que está ligado aquele Instituto de estudos localizado em Marceille na França.Quando "senti "tua presença e olhei para onde estavas e te vi passar,imediatamente abandonei o que estava fazendo(lavando louças) para te dar a atenção que merecias.Fui te procurar e te busquei em toda a casa ,mas não te achei,e sabia com certeza que estavas ali.Em nenhum momento tive dúvida,mesmo porque sendo detalhista como sou,percebi de imediato que as roupas que vestias não eram  minhas conhecidas,não usavas calça da MOf e nem camisa groudiérre,o que arfastava de imediato qualquer possibilidade de ter sido influenciado por alguma foto,lembranças,qualquer coisa relacionado a convivências de algum tempo.Eras tu que tinha chegado,examinado o ambiente e certamente curtido alguma lembrança,fazendo com que a vontade se tornasse explicita e produzisse imagens fátuas de coisas desejadas.Não demorou muito para entender que tinhas voltado a circular por onde sempre gostaste e onde ainda estão muitos de teus anseios.Naquele momento sei que não seria possivel permanecer e nem me interessa algo que não possa ser tocado,apalpado,mas valeu a tentativa de ser lembrada.

sábado, 16 de julho de 2011

Escolha com quem dormir!

Sempre defendi a idéia que saudade é coisa que não existe e é apenas um jogo de palavras para justificar uma situação de abandono e desencontro que vivemos em um momento atual e que sabemos  não podem ser revividos .Saudade é uma figura poética criada para dar um sentido à letras de músicas de dor de cotovelo.Tenho repetido igualmente que o que é importante mesmo são as lembranças que nos acompanham ,são aquele conjunto de situações que extrapolam o relacionamento e fazem dele uma eterna revivência,tanto faz se tenha acabado ou persista esse envolvimento.Mas,e sempre tem um mas,quem tem lembranças sabe o quanto elas podem ser danosas e doloridas,principalmente quando surgem nos momentos menos adequados,quando lembrar uma situação passada pode atrapalar ou acabar com alguma coisa presente que esteja se delineando  e fazer com que um futuro que poderia ser cheio de alegrias e bons momentos naufrague.Devemos saber lidar com as lembranças da mesma forma com que enfrentamos algo muito delicado e sensível,pois elas podem reabrir feridas mal cicatrizadas e coisas não resolvidas,elas tem a capacidade de fazer doer e sangrar  por onde achavámos que não havia mais sangue,tinha secado.Eu aprendi a viver e conviver com elas quando consegui aceitar que toda a lembrança tem duas faces,dois lados,o meu e o outro lado que certamente ,queira ou não,vai de vez em quando revivê-las,basta que num lampejo,há qualquer hora e em qualquer lugar,de uma delas,que por terem sido tão intensas (palavra da moda,intensidade)são  inesquecíveis e estão incrustradas no nosso íntimo.Que elas são lindas são,mas que podem doer podem,então devemos usá-las de acordo com nossa indole,alegre ou sofredora,otimista ou masoquista.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Somos responsáveis?

Sou da época que aceitávamos como verdade insofismável que conquistar outra pessoa nos tornava responsável por ela.Era uma época de apadrinhamento forçado de amores verdadeirosSabemos que hoje em dia os enfoques foram alterados,convivemos e aceitamos isso e até,vez por outra,agimos diferentemente daquilo que acreditávamos ser uma lei indissociável.Mas sempre resta ,lá no fundo de cada um,aquele resquício das coisas que foram determinantes.Entretanto,assimilamos tanto oas coisas do mundo mais moderno,melhor dizer mundo que se acha moderno,que nos surpreendemos ao perceber que de repente estamos preocupados porque alguém que foi nossa parceira um dia não vive um bom momento sentimental.Voltamos sem querer e sem perceber a nos sentir responsáveis por alguém que um dia conquistamos.Talves seja aquele antigo dito popular,quem foi rei sempre será majestade,que se faz presente e se manisfeta dentro de nós.Ou até podemos nos inquirir e afirmar se ainda fosse eu não estaria nessa tristeza,nesse olhar perdido e passo trôpego.Gostando ou não,se observarmos como os interlúdios pessoais se processam nos dias atuais vamos chegar a conclusão que existe palavreado de mais e atitudes de menos.Dizer eu te amo ou tu é a mulher que eu quero é rotina diária ,é o clichê que se aplica em todas e que todas nos aplicam,então se todo dia  e toda hora ouvirmos isso ele perde o sentido real,fica sendo apenas palavras que substituem sentimentos,são palavras sem sentimento,quando na real mesmo, sentimento não precisa de palavras, mas de atos.Por isso me surprendi quando me intristeceu o baixo astral de alguém que foi muito importante e ,na verdade,será sempre dona de um papel quase fundamental,porque foi muito bonito e deixou lembranças imorredouras.Mas,já que ela foi e passou,resta apenas torcer e vez que outra,quando lembrar,sentir-se responsável.Faz bem,pode crer.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Relacionamentos!

Uma das melhores escolas que cursamos na vida é,para quem teve a oportunidade de cursar,é o relacionamento de bar.Aquele sujeito anônimo que sabe-se lá porque se aproxima de nós e conta sua vida e desfia suas mazelas e seus sucessos ,numa sequência as vêzes desencontrada,mas sempre recheada de atos de encontros e desencontros.Tenho um  desses amigos de bar que já me contou diversas vezes suas inúmeras histórias,acho que entrelaçadas de verdades e coisas que gostaria que fossem verdades.José Alberto passou por mim na rua dia desses e não me reconheceu,acho que ele deve ter a visão adulterada quando no exercício da atividade etílica.Mas não é nada de bebedeira,acho que vai até um determinado ponto para poder falar,contar suas coisas,seus desetendimentos com sua mulher e suas reconciliações ,suas separações e seus retornos,ele conta já separou quatro vêzes e houveram quatro reconciliações e quatro filhos dessas voltas pelo jeito eufóricas.Na última vez que o encontrei,a média é mais ou menos uma vez por mês,ele oscilava como todo o meio ébrio entre a euforia e o desalento,mas sem deixar nunca de falar,porque o que esse tipo de pessoa quer não é que alguém o apoie ou acuse,quer apenas falar e ser escutado,quer,provávelmente dizer aquilo que não pode falar em casa,no caso em pauta.Foi da conversa dele que tomei conhecimento,minutos antes de ir embora, pois acho que tem hora pré determinada para voltar,de um novo tipo de relacionamento,senão vejamos.Depois de num primeiro momento reclamar da mulher que ela o reprimia e não confiava nele,em sequência afirmar que fazia tudo e era um provedor capaz e completo e finalmente chegar a fase ( bêbado tem três fases: o valente,quando faz e acontece,o apaixonado,quando se derrama de amores e o porco quando vomita ou se caga todo)do romantismo exacerbado ,afirmar que depois de muito pensar tinha chegado a conclusão que o caso dele com a mulher e esposa era um relacionamento esmartelante.Perguntei o que era um relacionamento esmartelante e ele do alto de sua sapiência etílica,dando a entender que eu não entendia nada respondeu : é aquele que esmartela ,ora.Levantou,deu tchau e se foi.Fiquei pensando que esse tal de esmartelamento não me serve.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Tempo de geleiras!

De uma maneira geral todos os entendidos em alterações climáticas ,em mudanças bruscas de temperatura,em deslocamento de acontecimentos catastróficos para locais nunca antes imaginados, vem emitindo alertas sobre essas alterações.O desequilibrio  e digamos descalabro ambiental,conforme essas autoridades,apenas começou e se inverno e verão já se confundem em suas estações,a intensidade do calor e do frio será cada vez maior.Por outro lado também vulcões antes adormecidos começaram a expelir o que tem em suas entranhas  causando problemas que até cessar a erupção são insolúveis.Tudo isso porque o aquecimento global foi ocasionado pelo ser humano na busca desenfreada de mais e mais lucros.Está ocorrendo o descalabro ambiental,sempre deixado em segundo plano,pois é sabido há muito tempo que apenas 1 grau de aumento na temperatura global ocasiona o degêlo de parte das geleiras e também causa um aumento da massa aquática dos oceanos,elevando por causa disso a maré adentrar cerca de 3 metros para dentro da terra,o que significa as águas mais altas em cerca de 2 metros.Imagine isso e veja como ficarão as cidades litorâneas.No meio de tudo isso nós aqui,mesmo quem como eu  gosta do frio,nos debatemos com temperaturas nunca antes experimentadas e com um vento tão frio que parece vir direto das montanhas geladas,como se elas estivessem logo ali na esquina.Para complicar mais a coisa justamente agora com esse temperatura é que eu mais necessitava de teu calor para aquecer meu edredom,logo agora tu não estás e sinto muita falta de me enroscar nos teus calores,quando o frio era apenas um motivo  a mais para um entrelaçamento que deveria ser eterno como as geleiras,mas parece que derreteu .

sábado, 2 de julho de 2011

Relembranças!

Sempre há na vida de qualquer um de nós coisas e fatos marcantes,algo que aconteceu e que  que é recorrente,de vez em quando vem à lembrança,causando todo e qualquer tipo de feito ,tanto pelo aspecto emotivo quanto pelo lado gracioso.Hoje lembrei de um que sempre que retorna me leva a gostosas risadas pelo inusitado da situação e até pelo seu desdobramento percepcional de relacionamentos e suas consequências e a postura que se teve na época em decorrência disso.Tendo como fundo esse fato até escrevi há algum tempo um conto,Triunvirado,que foi menção honrosa em um concurso literário em Curitiba ( antes de qualquer crítica explico que a cidade é com u e time com o,pois quem fundou a cidade foram os tupiniquins e o time os ingleses).Mas,para falar logo no fato, explico ,foi um envolvimento tridimensional,como o chamo,que ocasionou  isso tudo.Saía de um local onde morava alguém de meu relacionamento,uma residência com aberturas para a rua,tendo de cada lado dela outras na mesma situação onde moravam também pessoas de meu conluio.Quis  o acaso ,ou para quem gosta,forças ocultas,que ao dar ré no carro e dar um abano para a do meio as outras duas também estivessem na janela e todas,as três,responderam ao mesmo tempo ao abano.Logo que me afastei dei boas risadas e fiz paralelos das situações individuais de cada um dos participantes,sendo que o antagonismo latente se criava em todas ao entenderem como para si algo que na verdade não era para nenhuma e eu aceitando de todas aquilo que deveria ser individual de cada uma.Lógico que,diferentemente do conto,acabou a história com todas ,mas ficou plasmado aquela imagem real ,com uma cena global para mim e uma imagem tridimensional para elas.Naqueles tempos foi dificil resolver,mas hoje causa boas lembranças e até acho que deveria ser revivida,comigo e pessoas diferentes,não aquelas,claro.