domingo, 23 de dezembro de 2012

Todas as mortes !

Eu cheguei a pensar e entender que tivesse morrido de uma vez por todas no interior daquele casulo e que apenas teria de aguardar o longo período que me separa do final definitivo.Mas,como de fato as coisas não são como são por acaso e sim porque nós fazemos com elas assim se tornem,acabei por morrer de novo.Já antecipo que talvez nem seja a última, outra vez poderá ocorrer algum fato ou conhecer alguém que ressuscite tudo de novo.Mas essa morte de agora,mesmo que tivesse de ser prevista e até esperada, me pegou desprevenido,não a queria e nem a aguardava justamente na época do Natal,tempo de nascimento de Jesus e de esperanças.Até que ela poderia ter esperado uns tempos para ocorrer juntamente com Ele,que logo ali adiante os homens matarão.Pior de tudo é que no atestado de óbito o médico não colocou como a causa mortis nem síncope,nem infarto,nada disso,colocou falência geral de sentimentos recebidos,o que convenhamos é de matar,o que justifica a morte.Mas devemos levar em conta que isso tudo também pode ser um sinal de que a hora e o tempo de dar um tempo está presente,até é possível que se tenha de revisar conceitos antigos e reabrir questões que não foram devidamente resolvidas.É uma saída,até poderá servir como uma alavanca a incrementar o logo ali adiante,entretanto,não devemos apressar o andor ,já que o santo é de barro e se cair se esfarela.Na verdade derradeira sempre permanece aquela velha e repetida cantoria de que quando uma porta se fecha alguma outra se abre,ou até mais que uma,deixando a oportunidade de múltipla escolha.Quem se acostumou a ganhar,quando perde,considera treino e não conta na estatística.

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