segunda-feira, 16 de abril de 2018

ÂNGELA DO MAR !

Ângela do Mar era como eu chamava Mariângela Roig,uma antiga parceira com quem tive a felicidade de conviver durante um tempo razoável e ,mesmo que não faça tanto tempo assim, já é um  espaço considerável e sempre que ela ,por qualquer motivo,vem à lembrança,parece que foi ontem,de tão legal que foi.E causa um leve suspiro que é ao mesmo tempo de conformidade e de uma remota esperança,coisa que sei que se tornou impossível,mesmo que não aceite muito esse termo como consequência.Mas isso é apenas o refúgio final que guarda naquele cantinho da alma onde permanecem debaixo de suas cinzas ,as coisas inesquecíveis.Ângela do Mar um dia resolveu ir estudar no Canadá,Winippeg,mais especificamente,gostou do frio,se adaptou e por lá ficou. Pouco a pouco fomos perdendo contato,com exceção de uma vinda dela até os pagos,muito mais para resolver coisas necessárias de sí e de outros familiares, que por motivos emocionais pendentes,pois até aceito que já não existissem mais essas emoções que eram tão latentes,e,ardentes,na verdade.Hoje,sem querer,zanzando em páginas quase perdidas de meu note,dei de cara com a foto dela e ,outra vez,foi forçoso reconhecer a sua beleza estonteante e o poder que isso exerce,aliado lógico a uma personalidade brilhante e atraente.A última vez que soube dela,estava Mariângela com compromissos profissionais estabelecidos e comprometimentos emocionais em ponto de enlace duradouro,espera-se.De qualquer forma,pelo que vivemos e convivemos,pelas promessas e pelos devaneios,torço para que ela esteja bem e feliz e que tenha,como sempre falava,herdeiros, que desejo eu sejam e tenham sua marca de caráter e de beleza.Guardei dela doces lembranças,mas como sempre afirmo,nada de saudades,já que entendo que saudade não existe e o que fica mesmo é a vida em comum,seja este comum como bem entende cada qual.

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