sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Sobras de guerra!

Acho que acontece com todos de repente procurar uma coisa qualquer que lembrou e não sabe onde colocou e inicia-se então uma busca frenética como se aquilo fosse de vital importância.Abre gaveta ,fecha gaveta e sem querer(talvez o subconsciente queira) encontramos coisas de um amor passado e supostamente esquecido e que sem razão aparente não foram jogados fora.Uma calçinha guardada,uma camisinha com a embalagem rasgada mas intacta(pressa ou desistência),uma foto quando recém haviam começado e tudo era sonho e realidade ao mesmo tempo, meio amassada ,a estampar o sorriso amplo e confiante  de quem tinham absoluta certeza que haviam encontrado um ao outro e jamais se separariam.A busca do objeto perdido foi repentinamente esquecida,dando lugar à um mundo de lembranças mais que agradáveis e que se sobrepuseram a qualquer outra coisa,trazendo à tona fatos que adernaram tão repentinamente e com tanta intensidade a mostrar que a ferida ainda sangrava e começava latejar outra vez.No redemoinho dessas emoções desencontradas vem um turbilhão de lembranças e subitamente aperece com toda a clareza o número do telefone milhares de vêzes clicado.Com as batidas do coração descompassadas e deixando esquecidos todos os objetos encontrados e que manuseava carinhosamente,corre em busca do telefone e disca aquele número,preciso ouvir sua voz,ouvir sua voz é como sentir seu cheiro ,é como tomar um remédio que cura todos os males.Disca ansioso e escuta apenas a operadora informar que aquele número não existe.Que merda, diz com raiva.

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