sábado, 16 de novembro de 2013

Uma forma de olhar !

Não há necessidade de recorrer a mandinga,tarôs,búzios ou qualquer outro tipo de avaliação sobrenatural quando se busca a tal de felicidade.Em primeiro lugar porque ela na verdade não existe como um todo,é apenas e nada mais que algo fatiado,que vem em partes,ou seja,existem momentos felizes,de felicidade,mas jamais é algo permanente.Se fosse assim seria uma coisa bastante aborrecida e a vida,para aqueles que atingissem esse estágio,seria um saco sem fundo,onde perspectivas não existiriam e ,por outro lado,se ela acabasse ocasionaria um sofrimento atroz.Portanto,de acordo com esse conceito o melhor é esquecê-la como objetivo final e tentar transformar o viver diário em algo que nos proporcione o máximo de momentos felizes.Se afunilarmos o pensamento e o reduzirmos apenas a realidade  teremos observado que num período ,ou mesmo num único dia ,poderemos ter sido várias vezes felizes e outras tantas nem tanto,até porque nem é necessário ser infeliz,pois infelicidade também é coisa passageira e que depende da conjuntura momentânea.Desde os tempos imemoriais aos quais eu lembre ,fomos nós mesmos que condicionamos ser ou não ser feliz ao acerto ou desacerto em um relacionamento emocional homem/mulher,mulher /homem e ,com a crescente valorização e importância dado a isso,todos os outros sentimentos e sensações que também geram reações emocionais foram sendo considerados como acessórios daquele tido como principal,e quase único.Com a avalanche de argumentos que descreviam o amor,ou gostar de alguém,chegou-se ao ponto máximo de dizer que "contigo "não preciso de mais nada,tu me basta.Lógico que é um eufemismo,mas um eufemismo muitas ocasiões levado ao topo da tolerância ou até a ultrapassando.O mais adequado mesmo para que possamos levar a coisa toda com tranquilidade é equilibrar a balança de uma forma tal que as opostos se mantenham no mesmo nível,não deixando  um prato jamais atingir seu limite de queda.Quanto a minha área pessoal já falei diversas ocasiões aqui que tenho uma mulher que é a minha paixão maior e indissolúvel e indissociável,está definitivamente arraigada,mas ,tem ocasiões que surge o mas,quando a coisa encrespa e a solução não se descortina,é necessário que se recorra as estepes,pois se deixar o carro parado as peças irão enferrujar e a bateria certamente irá perder a carga.Isso é bom até para ela própria,pois sempre que tudo se acomoda e volta ao ritmo de felicidade,encontrará tudo funcionando normalmente.Afinal,o costume do uso faz o uso ser costumeiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário