terça-feira, 12 de novembro de 2013

Xerox!

Bem que pode ser considerado um clichê,algo que sempre retorna ao seu ponto de partida,tenha as andanças que tiver, e acaba por apresentar sempre o mesmo desfecho,igual e indefectível.Pois, Bruna surgiu do nada e em poucos dias se tornou a própria razão de viver,não só do viver de hoje,mas do de amanhã e depois de amanhã e também de ontem.De repente,sem que fosse percebido era a única em todos os tempos e só contava e valia o que Bruna pensava,falava ou fazia.Ela preencheu espaços que estavam vagos,tal qual todas as outras,que de forma semelhante surgiram,ficaram e passaram, e se foram pelo canal do tempo vivido deixando belas lembranças,nada de saudade,mas algumas recordações que somada as outras serviram como um acréscimo de aprendizado e uma acumulação de experiências sobrepostas. É gozado,é complicado, e até confuso se for visto e entendido como uma busca de sobrevivência para aquilo que na verdade nem chegou a nascer,foi nada mais que uma tentativa infrutífera e mal acabada.Também o pós final é invariavelmente semelhante,fazendo por parecer como algo produzido em série,onde as peças são iguais e se encaixam da mesma forma,fazendo com que no final todos os produtos sejam idênticos.Repito,nos primeiros momentos e alguns dias que se seguem o abatimento e uma certa tristeza andam de mãos dadas,como a lamentar mais uma expectativa que naufragou.Mas,logo ali,na próxima esquina,um olhar oblíquo qualquer,e olhar oblíquo é mortal,atinge sempre pontos frágeis e, diga-se que fragilidade é o único ponto real no momento ,significa que vai começar tudo de novo,o mesmo filme,o mesmo ator e apenas a atriz é diversa.Certamente sempre mais bonita e mais interessante e mais inteligente e mais tudo que a outra.Até  um belo dia em que o filme acabe,ou porque alguém ficou de vez ou porque o ator achou melhor se aposentar e só fazer "pontas "esporádicas.

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