sexta-feira, 19 de junho de 2015

Todos alheios !

Se tornou quase uma norma afirmar,quando acontece qualquer coisa que fuja aos padrões ditos normais,que a vida moderna é assim ou assado e que tudo isso caracteriza as mudanças que aconteceram e continuam acontecendo quase que diariamente.Não tenho certeza se é bem isso,ou apenas é uma consequência daquela pressa eterna e imediata que todos parecem ter.É no trânsito,são os pedestres,somos todos nós sempre correndo como se estivéssemos em busca de alguma coisa que resolvesse todos os problemas de cada um.Falo isso porque fiquei pensando,também depois do fato ocorrido,que não existe quase nenhuma ,ou muito pouca,preocupação com os outros,que estamos demasiadamente voltados a olhar para nosso próprio umbigo e as vezes nem a ele enxergamos.Pois eu ia de carro até um determinado local recolher uma documento quando num determinado  momento chamou minha atenção o gesto de uma moça,talvez nem tão moça,uns 30/32 não perguntei e nem perguntaria,só calculo,fazendo sinal que estava com problemas em seu carro.Parei e baixei  o vidro e ela disse que precisava de ajuda e que o local ela achava meio perigoso ,estava amedrontada.Estacionei e fui ver,mesmo que entendo relativamente pouco de motores ou coisas afins.Pedi que ela ficasse dentro do carro e abrisse o capô  o que ela imediatamente fez e cara deu para ver que não era nada mais que o cabo da bateria solta,coisa que ela própria teria percebido se não estivesse nervosa e com medo.Disse que aguardasse que logo estaria bom o seu carro e fui até o meu e peguei uma chave de boca que sempre carrego para possível emergência. Coloquei o cabo no respectivo polo e apertei a porca e pedi que virasse a chave o que ela fez e o carrou pegou imediatamente. Seu sorriso de satisfação foi bonito  e depois de perguntar quanto devia e eu dizer que nada ,ela se foi,depois de agradecer "mãozinha". Isso foi o que fiquei pensando depois quando em meu Atos me dirigia para o local pré determinado,ninguém quer saber do outro,eu a ajudei e nem sei seu nome e nem procurei saber e ela teve seu pequeno problema resolvido por um estranho ao qual ela sequer procurou saber como se chama.É a vida que é moderna ou nós que regredimos?

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