sexta-feira, 10 de julho de 2015

Coisas que escapam...!

É apenas constatação,sem variante alguma que leve a saudosismo ou qualquer tipo de comparação ou apreciação mais aprofundada,apenas o reconhecimento de algo que há um tempo razoável volta e meia direciona meu foco a ela.Não é possível,até por desconhecer mais detalhadamente seus componentes,sendo que um número razoável sequer sei se existem e se por algum deles cruzar ao acaso em lugar qualquer sequer saberei quem são ou de onde se originam.Falo da família Petrarca,minha família,diga-se de passagem.Como é lógico fui criado em seu meio e seu ambiente e aprendemos,todos da época,valores que uns sim outros nem tanto aplicaram pela vida a fora.Sem julgamentos,cada um sabe de si,e não é esse o núcleo do post.Mas ,havia algumas coisas que se perpetuavam e que eram características da família,coisas que eram comuns ,como se esses detalhes fossem uma marca genética ,que todos sentiam e todos faziam valer.Lógico que com o andar da vida,com seus cruzamentos sanguíneos provenientes de centenas de interposições,aqueles valores,aquelas marcas deixassem de ser prioritárias em seu desenvolvimento,em suas atitudes e sequências de vida.E isso,não faço e nem imagino como estabelecer um parâmetro mais detalhado ,alterou o DNA familiar,coisa absolutamente natural,já que cada novo cruzamento ,ou depois, retro cruzamento, novas variáveis eram acrescentadas ao nicho antigo.Mas,de fato,o que pode-se notar sem sequer examinar detalhadamente é que a  Petrarcada perdeu a sua natural solidariedade,algo que era quase uma marca registrada,o ser solidário com qualquer um da familia. Hoje em dia,observo ,as vezes até distraidamente que somos solidários,companheiros,somos realmente aquele agrupamento familar apenas no Facebook,onde já faz tempo é o único lugar que Petrarca compartilha algo,viramos quase que cada um por si e dependendo da crença pessoal, alguém de livre escolha ,por todos.Que pena,aquele grupo que servia de orgulho e de alavanca muitas vezes,não soube,ou não teve condições de se perpetuar e hoje ocupa o lugar quase comum das futuras dissoluções .

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