Considerações subjetivas !

Foi nalgum canto qualquer,que tanto pode ser canto como ser qualquer outro lugar,por não sabido,que deixei a pressa de lado,ficou por lá aquela eterna sofreguidão que temos de fazer tudo em alta velocidade,como se estivéssemos permanentemente atrasados.Na imensa maioria das ocasiões predomina a necessidade de satisfazer apenas o imaginário que criamos subconscientemente.E ,me surpreendi caminhando sem pressa,sem sentir falta do carro,olhando para os lados e prestando atenção em coisas que antes eu nem percebia.E,gostei de ver como novas e com uma nova maneira mais interessada de rever  coisas que já havia vislumbrado mas não tinha percebido que existiam,se é que me entendem.E vi pessoas ,jovens ,nem tanto ,e outras de maior tempo vivido e me dei conta do absurdo que é o tempo que se perde e os riscos que se corre tentando na pressa insana preencher os vazios que criamos por sempre termos algo para fazer com urgência,quando na verdade esse algo é nada,é apenas o vazio que permitimos que se crie entre a mente e o subjetivo.Aos poucos vou me acostumando a deixar o carro em casa e sair caminhando ou subir num ônibus e sentar e puxar conversa com quem estiver ao lado,seja quem for.Tenho percebido que há muita gente que dá um doce por um papo ,seja até com um desconhecido,te contam coisas,desabafam,falam de sua vida quase sempre nem se lembram da  minha,porque surgiu uma oportunidade de falar,contar,saber e conviver com um ser humano que ,mesmo em tempo exíguo,se interessou por eles.É fantástico igualmente a quantidade de pessoas manuseando celulares e smartphones,coisa que sempre me intrigou é de ver que a carga da bateria deles nunca termina,dura horas e horas e a minha é um vap-vupt.De qualquer forma,viva-se de que maneira se possa ou nos deixem,observando tudo e todos,o tempo que se viveu e que se vai viver, chega-se obrigatoriamente a conclusão de que essa tal de terceira idade é uma grande merda,não deveria ter sido inventada essa ilusão,porque a velhice é uma reverenda bosta ,por tudo que nos priva.