Solidão II.

Com o sucesso do filme O solteirão,muita gente discute e opina emitindo opiniões diversas e até contrastantes,o que além de ser interessante evidencia a importância que o tema desperta.Desde colunistas de jornais que se dizem especialistas em cinema até escritores famosos membros da mais alta corte literária do pais emitem pareceres que não se encaixam muito bem naquilo que o filme mostra ou tenta mostrar.Toda a vida do personagem foi mostrada como um desafio e o motivo de partir para falcatruas não foi um parecer médico inconclusivo sobre uma pretença doença mas sim mais uma oportunifdade de provar à si próprio que podia ser intocável,sua inteligência era superior a dos outros.Por outro lado mais de acordo com o titulo do filme ,mesmo que o nome adotado seja enganoso e equivocado (solteirão significa alguém que não casou),deve-se, quem procura explicações no titulo original ,saber o que significa aquela expressão na zona do lugar de origem do filme e não considerar apenas a traducão literal , o que pode ocasionar ditos absurdos e até incompreensíveis.O personagem em pauta muito bem interpretado por um ator que é especialista nesses tipos  de safado simpático e bom vivant ,em nenhum momento é solitário ou sofre de solidão,apenas gosta de mulheres mais moças,coisa diga-se de passagem acertada e inteligente,que os tabus de plantão condenam e tentam crucificar distorcendo a real interpretação do fato.Tanto é que ele jamais será um solitário ,que percebe que a ex não mudou absolutamente nada em sua casa depois de sua saida,como se estivesse sempre esperando a sua volta,o que acontece quando ele também safadamente se dá conta que todos as suas armas não tinham mais bala na agulha e resolve aceitar o convite da ex e voltar. Volto a bater na mesma tecla que solidão é um estado de espírito e quem o é sempre será,carecterizando-se muito mais como um primo da depressão,sendo que a solidão depende fundamentalmente da presença ou ausência de alguém que se queira ter por perto,muito perto por sinal.