sexta-feira, 10 de junho de 2011

Delize!

O mais provável é que nunca mais a encontre,o que não será novidade alguma,já que jamais a havia visto,mas no decorrer do tempo que estivemos expostos um ao outro uma porção de coisas vieram a tona e foram ditas,apesar de não haver o intercurso de uma só palavra sequer.Parece ter sido um reencontro inesperado e por ser repentino,tenso.Pareceu que ela falava coisas meio que desencontradas e tentava fugir do assunto e não conseguindo voltava à ele,onde de um certo modo exprimia a sua angústia em não conseguir se afastar de uma situação,um relacionamento talvez,que não a satisfazia e por isso a maltratava.Mesmo que eu tenha percebido todo aquele desconforto,acredito que aquelas pessoas que a acompanhavam não notem nada devido a continuidade do convivio diário,nada era possivel fazer no momento e é quase certo que jamais poderei fazer algo,mesmo porque acredito que jamais volta a vê-la,pois parece não frequentar os lugares onde ando e aquele ali acontecido foi apenas a exceção para confirmar a regra.De qualquer forma  o desenlace final aconteceu com aquele olhar longo e tristonho,como quem pede socorro e como quem entende que a vida segue suas próprias regras e que nós não temos condições de alterá-las ,apenas devemos aceitá-las e adequá-las da melhor forma.Acho que foi isso que ela disse,mas que ela pela aparência,pelo rótulo,valeria  a pena tentar fazer com que  visse que nem tudo é aquilo que se vê.Ah,o nome dela nem imagino,vou chamá-la de Delize,que vem do grego e quer dizer esperança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário