Que é dolorido não há duvida nenhuma e é também impossível negar ou tentar não reconhecer,até porque naqueles momentos em que se está desprevenido e portanto indefeso,a constatação é evidente.O fato é que Maria Angélica Bastos Roig já é mais canadense que brasileira.Quando disse à ela que iria publicar um post sobre isso ela apenas sorriu e disse que ninguém melhor que eu poderia avaliar.Quando ,em 2006, ela foi para lá com a intenção de voltar assim que acabasse o estágio eu vaticinei que não conhecia ninguém que houvesse voltado,mesmo porque eu não conhecia sequer alguém que tivesse ido para lá,mas palpitei.Apenas tinha conhecimento, e a situação se mantém a mesma, é de que somos o país com maior número de pessoas vivendo fora de sua pátria e os motivos,vários,continuam existindo.Hoje,com uma situação estável,com emprego bom e garantido e com familiares que também foram não parece haver um motivo que determine sua volta.MariAn,como a chamo,está com 30,e até aumentei a faixa etária que transito e vou e volto por sua causa,bem resolvida e independente,com segurança e tudo o mais ,porque voltaria?Talvez eu tivesse a pretensão de ser ,mas descartei com a aquiescência dela dela mesmo essa hipótese,melhor visitá-la ocasionalmente e apreciar aquele frio sem limite,pois o calor humano dela sobressai em qualquer tempo.Interessante como aceitamos com naturalidade as mudanças que ocorrem,mesmo que sejam de forma lenta são inexoráveis,e o envolvimento dela com tudo que diz respeito a sua vida lá,faz com que suas visitas sejam cada vez mais espaçadas e mais raras,até chegar o dia em que cessarão por completo.Até chegar esse momento que estará embutido em uma série de outras razões e com consequências inerentes a isso,até lá ,repito,MariAn tem dono,e ela sabe muito bem e concorda com o que isso quer dizer,pois não é que seja dono de ter posse mas parceiros de duplo efeito.
Se eu "autorizei "é que tinha certeza que dirias as coisas certas.Meu fofo sempre.Bjus.
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