sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Tentativas vãs !

Até que aquela ,digamos assim,ilusão permaneceu por alguns dias,talvez pouco mais que uma semana.Mas era na verdade algo novo,visto por um enfoque diferenciado e que trazia em seu bojo uma porção de coisas  que se não fossem novas andavam esquecidas,aparentemente interessantes e apreciáveis.Um novo formato na composição de devaneios sempre desperta um interesse,mórbido até,mas sempre uma vontade de ir ver de perto,de conhecer o que até então é uma incógnita.E nessa aparente reviravolta você se joga,dá,recebe,degusta e acaba por estabelecer seus critérios e descritérios,até onde pode ir e se vale a pena ultrapassar todos os limites  e deixar para trás toda uma gama de acontecimentos,toda uma rica vivência de trocas e de sabores até então incomparáveis.Mas é justamente aí que esses sabores sofrem comparações e se são comparados são medidos,questionados.Então você se empolga e acredita que finalmente está se livrando do jugo que se auto colocou,ao estabelecer que essa experiência que caiu sabe lá de onde,o salvará.Acontece,e isso é quase sempre esquecido,que aquilo que não tem uma origem ,que surge do nada,de forma geral geral nada é,é algo etéreo,esvoaçante e que se dissolve e se perde no ar,como qualquer vento pagão.Foi bom,realmente foi interessante e salutar,mas deixou a certeza cada vez maior,depois de se perder no ar rarefeito,que algumas coisas são realmente eternas,cicatrizes que acariciamos sempre,quer sintamos coceira ou não.No frigir dois ovos ficou o que  acho que já sabia que ia sobrar: realmente eu tenho uma prima que é insubstituível e eu gosto assim.

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