quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Plano falho!

Eu achava que não teria grande dificuldade em esquecê-la e até,levando meio na brincadeira,elaborei um plano para atingir essa finalidade.Era uma situação de galhofa e por caminhos transversos fiz com que ela tomasse conhecimento disso.Na verdade acho que subestimei minha capacidade de absorver e avaliar os atos e atitudes de outros em relação aos meus próprios.Mas o fato é que mesmo com tal plano em plena execução e tendo liberdade e autonomia para alterá-lo,não vinha obtendo os resultados que esperava obter.Então comecei a ver a coisa toda por outra prisma,sei lá se mais realista ou mais focado num leque de opções que não estavam sendo devidamente consideradas.Acontece que num relacionamento onde a intensidade vivencial foi o fator determinante,acabam por permanecer intocáveis lembranças que de forma constante e sincopada reduzem o poder de estabelecer critérios coerentes.É mais ou menos como começar a admitir que se está agindo de uma forma que não nos satisfaz,e não satisfaz porque vai de encontro ao que realmente queremos.É uma espécie de invaginação sentimental,onde o sentimento se alimenta dele mesmo e asperge seus fluidos.E essa coisa toda leva aonde?Conduz sem sombra de dúvidas ao caminho inverso,antigo e contestado,mas que sequer deixou de ocupar seus espaços,pois na verdade nunca havia deixado de fazê-lo,houve apenas uma tentativa malograda de fuga através dele .Reconhecer  as dependências é o melhor caminho para formar trincheiras,até porque a verdadeira guarida continua aquela que sempre foi.E sempre será a mulher que faz a vida valer a pena.

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