sábado, 17 de dezembro de 2011

Festas e festejos e Paulinha!

Paulinha não estava perdida como poderia se pensar num primeiro momento,ela era nada mais que uma representante de grande parte daqueles que nesta época de festas e festejos se aglomeram em locais onde tenha gente para tentar despoluir suas cabeças de tudo que suportaram no ano findante.Em todos sos locais onde se chega sempre tem um ou mais grupos comemorando,uns agradecendo o bom ano e outros querendo que ele termine logo e que o próximo lhe traga aquilo que este deixou de fazê-lo,sem as vezes lembrar que não foi o ano que falhou,é mais provável que tenhamos sido nós mesmos.Mas a esperança está viva e latente,o que é muito salutar,pois de acordo com a filosofia popular onde há esperança há vida.E ,em todos esses locais quase que é uma coisa implícita,sem conhecer ninguém e sem motivo nenhum todos passamos a fazer parte das comemorações,dos abraços,das trocas de gentilezas ( o que é muito bom) e também nos tornamos oráculos e intímos de pessoas que talvez não mais vejamos.E contam coisas escondidas,colocam para fora  sentimentos,frustações ,alegrias tidas e tristezas reprimidas,colocam como se diz  no mundo ficcional, a bunda na janela,para quem passar possa por a mão nela.Nem todas é verdade,algumas vale a pena investir mais longe,lançar uma bola mais longa,assim como Ganso vai fazer para Neymar ganhar do Barcelona,porque  para fugir um pouco do assunto ,vai dar Santos.Outra coisa  que os filósofos do tudo e do nada como eu percebemos é que parece as pessoas não tem mais tempo ou interesse em conversar entre si e quando encontram alguém que as ouve falam tudo que tem guardado e aí surgem coisas interessantes e outras nem tanto.Mas se tratando de festa vale "quase tudo".Paulinha precisava naquele momento apenas de um apoio,algo onde pudesse parar para pensar e fazer uma análise mais racional de sua situação.Ela estava em dúvidas,desapontada ou decepcionada,não havia decidido ainda e acredito que viu ali a oportunidade de através da troca de idéias e da experiência de outros achar uma.solução para si mesma.Paulinha não estava a procura de afeto,ela era o próprio afeto feito gente. '

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