sábado, 18 de maio de 2013

O cio da vaca ?

Não sei explicar exatamente como é,acho até que é coisa mais para sentir,para perceber,sem condições de explicitar,mas se torna com o desenrolar e a simbiose de todo o resto a mola propulsora que determina e equaciona tudo.Tipo assim a faísca já que todo o incêndio,tenha o tamanho que atingir começa com uma faísca.Não consegui até hoje determinar se é o teu cheiro inconfundível,cheiro de vaca no cio,se é que vaca no cio tem cheiro,apenas quis te caracterizar e sei que irás reagir,ou teu roçar de corpo involuntário e o meneio de teus quadris,mas isso tudo vai formando uma bolo emocional que torna a tua presença ,ou a presunção dela,algo que não dá para descrever,só sentir,como já disse antes.E não é nada que se dilua ou que tenha seu ocaso no sexo,talvez seja o sexo o recomeço de tudo,já que tudo é sempre um novo instante,um momento diferente,sempre arrebatador.Nem falo em viver contigo,pois isso também está fora de qualquer anseio meu,falo dos momentos juntos,que se prolongarão na memória os tornando inesquecíveis e que pelo prazer e pelo sentimento sempre que acontecem são únicos e sinalizam repetição.Num dia assim,sábado sombrio e frio, andaríamos pela casa nus de corpo e com todos as nossas vestimentas internas agasalhando a alma,que estaria aquecida e ansiosa de que esses interlúdios nunca acabassem,ou melhor,sempre tivessem segundo tempo,noutros dias,em novos frios ou calores.

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