quinta-feira, 21 de junho de 2012

No Água!

Não tenho a menor ideia de como me aproximei de Martine e olha que sou muito bom de memória e também nem distingo se foi ela que chegou mais para perto.Mas aconteceu e quando percebemos já falávamos todos os dias e quando isso não ocorria algo estava faltando.Cheguei ao ponto,coisa que não é do meu norma,de colocar uma foto dela em meu notebook,com seu nome verdadeiro e um ponto de interrogação onde questionava o que ela significava.Estava realmente fora de meus padrões e estava plenamente satisfeito,gostava desse envolvimento,desa entrega lenta e ininterrupta de parte dela e minha.Aconteceu aquilo que qualquer um se soubesse diria,uma palavra escapada,talvez por desejo oculto de revelá-la e as revelações que se sucederam.As revelações,o encantamento,a descoberta ou a redescoberta de algo há muito esquecido,centralizado em uma pessoa que era tudo ou até mais que isso e que se poderia esperar.Foram poucos dias de céu na terra,na minha e na dela ,onde qualquer coisa era motivo de festa,de comemoração intima e exclusiva dos dois.É verdade que durou pouco,mas também é que foi muito,uma série de coisas que não se enquadrava em seus conceitos,coisas essas não relacionadas aos sentimentos mas a responsabilidades e compromissos, fizeram ruir as bases de um edifício que poderia ser sólido,mas as bases claudicando o edifício tende a desabar.Foi uma lástima,foi dolorido r doloroso,mas nesses momentos só resta filosofar dizendo que são coisas da vida,como se isso explicasse tudo e minorasse a dor.Em consequência ,para iludir o tempo e fazer de conta que tudo continuava normal,uma visita extra ao local de consumo,lá encontraria certamente,sempre tinha alguém,para contar seu desabafo.Dito e feito,quem conhece a aldeia sabe o caminho mais curto e ao chegar logo a estranheza,ué tu por aqui,e coisas desse tipo.Quieto e pensativo em seu canto se aproxima um antigo companheiro de desabafos que já havia feito vários,sentou sem pedir licença e nem precisava e disse,fala ,qual o problema.Tudo foi contado ate'onde poderia ser,pois muitas coisas só seriam entendidas por ele e Martine,eram tão pessoais que se tornaram inexplicáveis,apenas eles  entenderiam.Quando se calou e o companheiro entendeu que havia acabado o desabafo,ele levantou e com seu tradicional copo na mão percorreu todo o recinto pensativo,certamente imaginando o que falar.Conversou com o músico e cantor e retornando disse sem sentar que havia pedido a musica que eu sempre gostava de ouvir ( Detalhes).Ele deu mais uma volta meio que sem rumo dentro do bar,voltou novamente sentou e disse:é foda né?

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