quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Que coisa!

Acho que já comentei aqui meu envolvimento quase que permanente com vizinhas no  decorrer da existência,que de uma forma ou de outra sempre existiu algum tipo de trocas,relacionamentos,perguntas sem respostas e respostas sem precisar de perguntas.Reconheço que uma delas balançou meu coreto ,o qual nem sei se ainda está de pé ou não.Mas,tem uma atual,digamos que se chama Maricota,que extrapolou alguns quesitos de compreensão.Certa ocasião ,em uma das vêzes em que casualmente a encontrei,depois de conversas protocolares sempre se chega a assuntos mais pessoais,as vezes até entrando em coisas mais intimas,mais promissoras,digamos dessa forma.Maricota não é de se jogar fora e vale qualquer investimento,linda,independente,livre e descolada.Pois numa dessas se proporcionou e depois de conversa vai conversa vem ,ao tratar de gostos pessoais acabei por sugerir que quando ela quisesse que fosse tomar um bom vinho comigo,aí poderiamos conversar melhor e coisa e tal.Ela,Maricota,foi inteligente e educada e com muita delicadeza me informou que não gostava de vinho e que seria  impossivel aceitar o convite.A desgraçada me esnobou,a infeliz olimpicamente me chutou.Tudo bem,o negócio era tirar de letra,já que não foi a primeira vez e nem será a última que isso aconteceu.Ocorreram ,após esse desenlace,alguns encontros fortuitos,mas já sem aquele elan dos outros ,que se tarnsformaram em acenos,abanos e expressões de boa convivência social',mas algo que indicasse um rumo de maior proximidade ,não mesmo.Entretanto,como dizia o famoso Barão de Itararé com toda a sua sabedoria e irreverência,de onde menos se espera dai é que não sai nada mesmo,a não ser que poderes ocultos revertam a situação através de meios nunca explicados.Encontrei Maricota acho que por acaso,mas fiquei com uma leve dúvida de que tenha sido uma coisa forjada,planejada.Alegre,e sempre fresca e linda,conversávamos quando repentinamente perguntou se ainda tomava vinho.Respondi que  sim e que continuava gostando de bons vinhos,principalmente chilenos,coisa que para ela parece que não interessava.Maricota contra argumentou que não apreciava vinho,mas que adorava uma caipira e se eu sabia fazer.Lógico que num piscar de olhos eu poderia ter me transformado no maior especialista em caipira no mundo ,mas optei por dizer que fazia,apenas isso,sem tentar me exibir.Ela então entrou direto no assunto e perguntou que dia poderiamos tomar uma caipira  e conversar.Respondi que qualquer dia,hoje depois do Jóckey.Acertamos o horàrio,e ela deu até logo e antes de se afastar disse que levaria o limão.Eu nada respondi ,mas fiquei pensando para que se preocupar com a parte amarga se ela própria era o açúcar.Pois é,como dizia uma francezinha que conheci,c"est la vie,c"est la nature.

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