sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Felicidade vazia!

Estava zanzando na internet quando tive a sorte de em um canal qualquer estar iniciando o filme A Sogra,com a eterna Jane Fonda (quem viu Barbarella não esquece jamais) e fiquei assistindo pois há bastante tempo queria revê-lo,já que o vi no cinema  (que nem mais existe) e acompanhado não lembro bem por quem,mas que por algum motivo deixou  vestigios de agradáveis lembranças.No desenrolar do filme tentei lembrar quem era a felizarda que me acompanhava e,bingo, lá pelas tantas a vizualizei.E até reduzi minha atenção na tela da tv e me concentrei mais em fazer uma auto indagação querendo saber se aquela pessoa ainda existia,existir no sentido de ser a mesma,permanecer os mesmos valores,as mesmas propostas,a mesma "cabeça ".Como as mudanças ,por mais abestalhadas que sejam,tenham se tornado um direito individual e façam parte das atitudes ditas prá frente,acredito que essa figura outrora inteligente tenha talvez se tornado uma pessoa feliz por nada,assim como as amebas,até quiçás meio gordinhas que nem elas.Me intriga essa expressão que é titulo de um livro que a autora quer criar impacto e as seguidoras(amebas não pensam)incorporam a idéia.Entendo que quando alguém afirma com aquela convição que quer tentar fazer parecer um dogma,entendo eu,repito,que quer dizer que um dia foi muito feliz e que perdeu por algum motivo aquela condição e hoje se acha feliz apenas porque respira,não vive mais,vegeta quase.Ou então,nunca foi feliz e se considera incapaz de o ser,daí é feliz... por nada.Tergiversei um pouco,mas é que me causa uma certa surpresa que pessoas capazes se subestimem e repitam frases ou expressões sem sequer pensar no que estão dizendo.De volta ao filme,já que apenas consigui fazer uma análise fictícia mas que não deve fugir muito da realidade,vejo a velha e sempre linda Jane dar um show de interpretação.

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