sábado, 29 de setembro de 2012

Encontros tardios .Ou reencontros?

Não tem como escapar de coisas e fatos que são inesperados e sequer são a consequência de atos de hoje ou de ontem.Uma frase solta,um olhar mais espichado e está feito e criado um clima que pode ter desdobramentos que afetam o resto de seus dias.É muito vulgar dizer que são coisas da vida,não são  apenas isso,pois se transformam em causas que fazem viver,ou reviver.E pouca coisa é mais emocionante quando a gente ,como um fênix,renasce das próprias cinzas e estas cinzas são alimentadas por  brasas tão poderosas que se transformam em chamas que podem,ou não,lhe queimar,mas no mínimo deixam cheiro de pele queimada.E essa pele queimada ou chamuscada dizem que houve vida,aconteceu algo que motivou uma troca, e se houve interlúdio o amor esteve presente.Pode e até é o mais provável que a presença física se faça difícil ou demasiadamente equidistante, mas também isso é um fator intrínseco ao fato em si,ou seja,foi na hora ou momento ou tempo errado e na ânsia de recuperar  e aproveitar e viver plenamente essa hora é que o fênix se manifesta.O ruim disso tudo é que ,por força de fatores alheios e insuperáveis, a chama gerada se vê forçada a tremular sozinha,pois quem a fez ativa e vigorosa está a arder em outras cinzas,que podem não ser as que gostaria,mas que são as que tinham de ser.Tudo isso,o ideal é que tivesse ocorrido noutros tempos,em outras áreas,em época que tantos empecilhos intransponíveis não existissem,mas mesmo com tudo agora sendo o quase inverso,o quase errado,deve-se fazer dele não só uma causa de vida paralela,mas também um motivo de lembranças infinitas.

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