terça-feira, 22 de junho de 2010

Caipira e filosofia

Falava um filósofo do dia a dia que o melhor momento de encaminhar a solução para um problema que esteja nos afligindo teria de ser entre a segunda e a terceira caipira.Durante a primeira não era o momento adequado porque ainda temos a visão contrariada da situação,como se o problema a ser enfrentado fosse um inimigo e inimigo dispensa comentários.Já na segunda caipirosca os neurônios insatisfeitos começavam a se acomodar e invés de discutir buscavam soluções,mesmo que muitas delas filosóficas ou sem estrutura suficiente.Mas,e aí é que estava o xis da questão,no decorrer da terceira já estavam conhecidas quais as pedras onde se tropeçou e sabendo onde aconteceu havia grande chance de não repetir o passo e continuar a trajetória desviando dos degraus e buracos que surgirem.E,acrescentava,ditando sabedoria,as melhores soluções sempre vem da nossa própria cabeça,pois se sabemos onde e o quanto dói é mais racional nós mesmos estancarmos o sangue,sem ter necessidade de pedir ajuda à outros,isso se realmente temos essa vontade,pois pode ser o caso de masoquismo,deixar sangrar sem nunca se esvair.Depois,quando a decisão já está tomada e delineada,pode pedir outra dose.

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