quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Coisas do Água !

Era dia de visita ao Água e como já é rotina e processo inerente a própria casa o lugar especial e único estava devidamente preparado ,apenas aguardando minha chegada.Logo se formou um grupo de pessoas com as quais se tem convivência amistosa sempre que se vai lá.Tudo mais ou menos dentro de uma certa rotina de acordo com um "modus vivendi "já conhecido.Mas ocorrem as vezes surpresas,coisas que nos pegam no contrapé e para a que se apresentou eu não estava preparado,até porque foi algo mais que inesperado,talvez inusitado vindo de quem veio.De supetão a pergunta acompanhada da explicação do porque dela.Cadê fulana,onde anda ela,a tens visto,já que aqui vocês faz muito tempo que não vem aqui juntos?Não esperava esse questionamento e fiquei momentaneamente mudo,quando o inquisidor completou que fazia a pergunta porque sempre lhe impressionou a maneira,o modo ,o carinho que ela falava e todo o amor que demonstrava ao se dirigir à mim.E completou que aquilo que ela via era tudo que queria que tivesse acontecido com ela.Para completar contou que a dita cuja esteve alguma vez por lá e parecia que me buscava em cada canto,em cada mesa,como se de repente eu fosse surgir .Sinceramente,tropecei no meu próprio caminhar e não achei palavras que oportunizassem uma resposta adequada,deixei a surpresa ,surpresa multiplicada certamente,se alastrar e tomar conta de meus pensamentos para responder.Ela foi mais fundo,sem saber que estava a furungar numa ferida que ninguém sabia se estava cicatrizada,era comentário geral aqui na casa essa demonstração explicita de amor,era um marco para todos nós e de repente ficamos sem ele.Não tenho certeza do que respondi,só sei que as respostas que formulei talvez não tenham sido convincentes e confesso que de repente me deu uma vontade de ficar sozinho,de colocar em ordem algumas coisas alteradas por aquelas revelações.Quando dei por mim estava indo embora seguindo o itinerário que nós estabelecemos,aquele em que em alta velocidade deslizávamos pelas encostas da Barão e onde ,nas descidas de lombadas  o estomago vem na garganta e teu nome gritado certamente se perdeu nas entranhas da rua..Não sei porque,mas ali naquele instante tive a certeza que de alguma forma também revivias as mesmas emoções .E sempre que estivemos juntos,como naquele momento empírico,houve uma ideia conceitual definida e vivida de alegria e felicidade e cumplicidade.

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