terça-feira, 24 de abril de 2012

A mana...2 !

Amanda entrou resoluta e como toda a mulher costuma fazer,acho até que é algo que faz parte do universo conceitual delas,examinou num relance toda a sala e adjacências e antes que eu a convidasse a sentar o fez na minha cadeira cativa( não sei porque todos adoram uma cadeira velha e quase caco,a irmã dela tinha faniquitos por ela,gostava de tudo nela),e quando sentou logo cruzou as pernas e sem querer lembrei do filme com a Sharon Stone,mas ela estava de calcinha,sem problemas.Estava curioso mas com um pé atrás,afinal eu a considerava uma pessoa com quem deveria ter alguns cuidados,no fundo mesmo a considerava uma vadia,algo assim como alguém que não tem critérios definidos,joga com cartas variadas e dependendo da ocasião,sempre com o intuito de tirar o melhor proveito da situação.Não havia na atitude dela alguma coisa que sequer levasse a imaginar uma tentativa de algum tipo de intimidades físicas ou emocionais.Até posso acreditar que pelo tipo de mulher que era e do que eu conhecia,conhecendo também seu parceiro,ela estivesse numa fase de carência,insatisfações em seu relacionamento,mas não era positivamente nada disso ao menos ali naquele momento.Uma ocasião,quando dos bons tempos,eu havia conseguido a pedido dela algumas informações que se tornaram importantes no conjunto vivencial de seu envolvimento ,fazendo que através de alguns dados específicos ela tornasse mais sólido e mais aprofundado seu caso,que durava até hoje e tudo levava ao entendimento que era definitivo,pois oportunidade,conjunto delas, iguais eram raras,mesmo que ocasionalmente pudesse haver falhas em atividades mais intimas,algo que tinha sido alguma vez insinuado.Mas especificamente o que ela desejava e aí não entendi porque eu,que não devia ser o mais indicado para isso,era saber como agir para se proteger no caso de qualquer infortúnio eventual que viesse a colocar em risco sua estabilidade atual.Após cerca de meia hora de conversa e depois de comentar,solicitar e ganhar o famoso cappuccino,em que aventei algumas possibilidades e outros tipos de procedimentos legais ela se levantou e se foi,com a mesma soberba e altivez de sempre.Na porta antes de ir comentou que sequer perguntei por Julia( a irmã),ao que respondi,só para implicar,que sabia que ela estava bem,como a sugerir que eu a via ,o que não é verdade. Foi,se volta não sei,tanto faz.

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